Capítulo Setenta e Oito — Theo Casali

Caminho até ela, ainda com as palavras do meu tio ecoando em minha mente.

Cecília está encarando o celular, tem o lábio preso entre os dentes e apoia o peso do corpo na perna direita. Seu pé bate ansiosamente no chão, fazendo um pequeno barulho, demonstrando que ela está nervosa com algo.

Ou ansiosa.

Ela não percebe eu me aproximando, até que eu pare a poucos centímetros dela.

Assim que seus olhos encontraram os meus, eu senti.

Sinto tudo de uma única vez.

É como me olhar num espelho.

Sinto o ar faltar em meus pulmões, meu coração bate descontroladamente, minhas mãos suam e parece que minhas pernas viraram geleias.

Eu amo essa mulher.

Verdadeiramente.

Incondicionalmente.

Com todo o meu maldito coração.

E pela maneira que seus olhos estão presos aos meus, o sentimento é mútuo.

Infelizmente — ou felizmente, — estamos no meio de várias pessoas, se não fosse isso, já teria despido cada pedaço de roupa dela.

E feito amor com ela, como nunca consegui fazer com mais ninguém.

— Con-conseguiu
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