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Cinco anos atrás

LC (Leandro Caio)

Eu sabia que essa pørra que a a Ingrid inventou não ia dar certo.

Fazia umas horas que tinha chegado moradora nova e a primeira coisa que Ingrid fez foi ir conversar com a mina, o interesse dela foi enorme quando viu o espetáculo que Mirela é. Não deu outra e me apresentou no barzinho do Joca em um dia comum. A mina era uma perdição, gostøsa e muito simpática, nossa troca de olhares foi intensa desde o primeiro contato. Ingrid nos deixou sozinho ali e todo mundo já sabia que eu a traia, mas não comentavam nada tão na cara por mais que eu não me importasse com a fama de cornä dela, que só aumentava. Peguei um baldinho de cerveja e alguns petiscos para nos entreter durante a noite. O movimento do bar aumentava assim como nossa intenção, sentado do lado dela já tinha apertado sua coxa e subido a mão até sua calcinha aproveitando que estava vestindo uma mini saia.

Comecei a reparar que ela não parecia nem um pouco desconfortável com a ideia de ficar com um homem casado, mermo não sendo daqui a mina já deveria ter um histórico porque não era normal as mina chegar desse jeito. Desconfiei que já sabia por outras pessoas que eu pegava as mina por fora do meu casamento com o consentimento da Ingrid.

O bar começou diminuir o movimento e um ou outro chegava trocando ideia comigo, mas ninguém tinha coragem de falar qualquer coisa por eu estar com outra. Desde o início desse bagulho, comecei de leve e quando me senti a vontade, pegava as mina na porta de casa pra ir até nossa goma. Deixava tudo claro que minha mulher sabia e que curtia ver, as vezes até participava dependendo de quem fosse a mina.

Provavelmente com Mirela ia querer se envolver também, já que a mina era gostosona e com uma cara de putinha safada.

O clima já tava esquentando e não via a hora de comer ela que se abria toda deixando eu tocar sua buceta sem pudor algum.

— Que tal pedirmos a conta? — perguntou com a respiração falhando e assenti sorrindo.

Chamei seu Joca e paguei tudo que pedimos antes de sair dali, entrelacei nossos dedos quando se levantou sem um pingo de vergonha ao olhar de julgamento do senhor de meia idade que sabia o que acontecia cada vez que eu levava alguém até lá. Minha moto tinha ficado na outra rua e vim andando até o bar passando por um beco, a levei comigo entre conversar fúteis e risadas, mas a parei no meio do lugar escuro pela noite.

— Quero falar com tu — parei repentinamente e grudei nossos corpos — Tu tá ligado que a Ingrid é minha mulher né? — ela assentiu sorrindo.

— Ela contou quando disse que era para eu te conhecer, não me importo com isso... — a safada era pior do que eu imaginava.

— Pra tu é suave se envolver com bandido ainda mais sendo casado? — ela deu uma risada e concordou.

— Não sou daqui né macho, de onde eu vim já tinha essas situações e eu as vezes pegava um ou outro casado com a autorização das mulheres porque se não depois vem arenga e da problema pra mim, mas não vejo problema nisso já que o casado é você — não entendi o que significava arengar, mas entendi o restante.

Mirela tinha uma cara de püta, mas por ser nova aqui não imaginei que fosse tão direta como foi. Tinha alguma coisa nela que mesmo mostrando que ia ser um grande problema na minha vida, me chamava atenção pra caralho e só por isso quis provar ela.

— Nós temos algumas regras, se você quiser entrar nisso não tem como voltar atrás, só acaba quando eu ou Ingrid quiser, entendeu? — ela abre um sorriso de lado e confirma se aproximando mais.

Sua mão com vai para meu ombro e sinto quando me arranha levemente olhando nos meus olhos.

— E eu ganho o que com isso? — seus olhos demonstravam todo interesse que tinha em mim e eu tive que rir.

— O suficiente para se manter bem e um pouco mais, se for como eu espero... — olho para seu decote que fazem seus peitos saltarem — Não é pra se acostumar sendo minha puta já que não duram muito e eu enjoo fácil — sou sincero.

Seu sorriso é largo quando passa a mão em volta do meu pescoço aproximando sua boca da minha. Achei ela toda uma perdição, seus lábios bem desenhados me deixando tentado para saber qual o sabor dela.

— Vou ser a melhor putinha que já teve... — sussura soprando em meus lábios e perco a pose.

Grudo a mão com força em sua bunda e colo nossos lábios que já se entreabrem esperando para receber minha língua.

[...]

Uma semana depois...

Eu estava ficando obcecado na Mirela e para o meu azar, Ingrid também estava cada dia mais apegada no nosso novo brinquedo sexual. Geralmente eu pegava as mina que ela decidia querer ver comigo, nunca neguei boceta e agora que não o faria, mas com a morena dos olhos felinos tinha algo diferente. Meus parceiros diziam que era apenas uma fachada toda a delicadeza que ela tinha comigo, que por trás daquela Mirela doce tinha uma que não podia ver dinheiro. Eu bancava tudo que ela pedia ou precisava, nosso relacionamento era diferente dos que eu já tive nesse um ano com a Ingrid escolhendo mulheres para eu foder. Quebrei todas as regras que minha mulher impôs e tava pouco me fodendo pra ela agora que tinha uma preferida.

Ingrid não queria que os outros chamassem ela de corna na rua, mas eu via o quanto que ela parecia gostar disso e em quatro paredes quanto mais humilhada fosse pelas garotas que escolhia, mais ela gostava. Então, comecei a não me importar onde pegava as mina e tentando não ficar dependente de Mirela, passei a comer todas as piranhas que me dessem moral. Meu dia era dividido entre: ir pra boca trabalhar, comer piranha na rua e levar Mirela pra minha casa.

Meio dia era a mesma rotina, levava ela para almoçar no bar do seu Joca e depois comia ela no mesmo beco que aconteceu nossa primeira foda, aí sim levava ela para minha casa. Ingrid tinha acostumado naquela rotina, então esperava no quarto, toda pelada. Ela já sabia que sempre comia Mirela antes de vir, então como uma boa puta que é, vinha me mamar antes de assistir mais um round que eu teria com a morena. Na hora de finalizar sempre era na cara dela, nunca deixou que eu gozasse com outra se estivesse perto.

Tava ficando foda manter meu relacionamento com Ingrid porque quanto mais eu saia com Mirela, mais eu queria ela no lugar da minha mulher. Não ia ter uma só mulher depois de saber que posso ter várias mermo sendo casado, mas queria que ela estivesse no lugar da Ingrid porque meu tesão era quase nulo na minha mulher e só conseguia foder com a morena de incentivo, conseguia fechar meus olhos para imaginar nós dois e então, gozava como louco.

Eu escutava meus parceiros rindo dos menor que casava e não traia, diziam que queriam minha vida. Tinha uma mulher gostosa do meu lado e mais mil aos meus pés pra foder quando eu quisesse, ainda podia fazer qualquer bagulho sem chilique da mulher em casa. Ultimamente nem brigas tínhamos mais, mandava ela calar a boca e levava Mirela lá pra casa, deixava Ingrid só olhando sem poder gozar como castigo e isso resolvia. Duas putas submissas que eu tratava como queria só pra ter o gostinho de ver elas se humilhando.

As vezes até queria que batessem de frente e que não obedecesse pra sair da merma rotina, mas com o jeito de todas assim, fui me transformando.

Poucos tinham poder sobre mim e mulher, só minha coroa mermo porque de resto, tinha ninguém não. OZ e Marreta tinham minha confiança, tava ali por eles também e éramos uma equipe que trabalhava junto. Odiava tá sendo enfrentado, mas mantinha meu respeito com geral, foi assim que ganhei o respeito e o aprecio de todos os morador do Completo da Maré.

Tinha acabado de deixar Mirela no salão da mulher do OZ para fazer as unhas e o cabelo para o baile que vai rolar amanhã, ela vai comigo de acompanhante ao lado da Ingrid também, mas diferente da minha mulher, ela eu deixo ir no salão.

No segundo encontro que tive com Mirela sendo minha amante, ela me contou sua história. Tinha vindo do nordeste junto com sua irmã gêmea que estava trabalhando num shopping e ela riu dizendo que havia inventado sobre seu emprego num restaurante aqui do morro pra não bater de frente com a própria irmã que era irritantemente chata por querer controlar sua vida. Mirela não queria ter que conversar com ela e explicar que estava se envolvendo comigo, pelo o que disse a tal da gêmea dela é um tanto conservadora quando se trata de bandido. Fiquei putão quando contou que sua irmã dizia aos quatro ventos que odiava bandido e a típica frase dos cu azul "bandido bom é bandido morto", na merma hora quis descer na goma dela e tirar ela morta daqui do morro. Já peguei raiva dela no mermo instante que soube disso. Minha amante era bem fechada com certos assuntos pessoais, mas não me importei já que também preferia não me abrir muito.

Fui de moto até a contenção falar com os menor que logo mais ia colar na SexyGirl, queria saber se vão também e pra resenhar um pouco já que terminei tudo que tinha pra fazer hoje. Quando tô descendo já na principal vejo uma branquinha, toda delicada subindo o morro a passos firmes e meu olhar gruda nela toda.

Olhos castanhos, cabelo comprido na altura da bunda, corpo cheio de curvas e barriga fina, tipo panicat. Porra, que mulher gostosa!

Escuto a tiração dos cara com ela que está aparentemente desconfortável e assim que passo por ela já vou cheio de ódio neles que calam a boca na mesma hora que me veem.

— Qual foi da ideia com a mina porra? Vocês tão maluco mexer com morador assim? — falo com minha raiva direcionada a todos eles.

— Aí não dá né chefe, já tem um monte de amante e quer mais essa? — grudo ele pelo colarinho e aponto do dedo pra mina.

— Não fala o que tu não sabe filho da puta, quero tu e ninguém mais mexendo com essa mina aí. Estamos entendidos? — Tierry assente e os outros também.

Largo ele no chão com força e olho para saber se ela já sumiu de vista, sinto a frustração de nem saber quem é essa mulher quando percebo que já foi embora. Até penso em pegar a moto e subir atrás pra ver se acho, mas se for pra ser do pai aqui, uma hora nois se esbarra por aí.

Nem quis continuar ali com os menor, desci direto no bar do Joca onde OZ e Marreta estavam pra assistir o jogo do mengão. Quando Mirela terminasse no salão ia levar ela pra ficar com Ingrid, depois ia descer sozinho mermo pra boate pra ver se eu distraia um pouco das mulheres que já tinha.

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