64. Nayana

Nayana

Shankar está me oferecendo uma garrafa de água, eu já tinha me acalmado e já estávamos dentro de um trem que está se dirigindo até Varanasi. Fico encarando a garrafa de água pensando em como eu tinha surtado a momentos atrás, agora que estou mais calma consigo raciocinar conscientemente separando o que é irreal do real. Será mesmo que aquele homem que vi no trem era mesmo Radesh? O que ele estaria fazendo em Mumbai numa estação de trem? Aquilo não fazia muito sentido pensando bem, provavelmente eu teria me confundido mesmo e era só por isso, suspiro pesadamente e encostei a minha cabeça na cadeira.

Será que agora eu passaria a vida inteira confundindo as pessoas com Radesh na rua e surtaria daquele jeito? Será que eu já estava enlouquecendo? Não me admira nada que Shiva queira me castigar por todo mal que fiz ao Radesh. Afinal eu agora estou na mesma margem que Shankar sempre esteve, somos ambos traiçoeiros e impiedosos, ambos só queremos satisfazer as nossas vontades promíscu
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