Olá meus amores finalmente! A história desse casal chegou ao fim, sentirei saudade 🙃 demorei a posta, pois está escrevendo o livro dois :um Tenente para chamar de meu, já está disponível no meu perfil! Corram lá para acompanhar a história de Luísa e Klaus capítulos postados todos os dias 😄😄😄 aguardo vocês.
Olhei em direção à mesa centímetros da minha, e me sentia devastada assistindo aquela cena. Fred estava bem à vontade com a garota ao seu lado, inclusive, levava a mão dela à sua boca e a tocava carinhosamente. Respirei fundo enquanto bebericava meu martini. Existia horas que eu gostaria de entender por que gostava tanto de sofrer assim, ou melhor, por que perdia meu tempo com um homem tão canalha quanto ele?! Talvez eu estivesse mentindo para mim, acreditando que ele pudesse mudar algum dia. Meu coração quebrou em pedaços quando ele a beijou, sem ao menos se importar com a minha presença. Um punhal estava a ser empurrado no meu peito, e aquilo doeu muito, quanta decepção! Passei a mão nos meus cabelos e disfarcei ao levar o meu copo de bebida a boca novamente. Deveria ter pensado bem antes de vir para esta festa, contudo, seria egoísmo de minha parte com o meu amigo David. Ele estava tão feliz por terminar o seu doutorado em medicina e queria que os seus amigos se juntassem a sua
Helena Hernandes General Cortez continuava a me observar de maneira intensa como se estivesse me estudando. Senti meu rosto ficar vermelho igual a um pimentão. Não sabia o porquê eu estava me sentindo tão vulnerável perto desse homem. Respirei profundamente tentando acalmar meu nervosismo. Ele então abriu uma das gavetas de sua mesa, pegando uma pasta, a abriu enquanto analisava e depois se pronunciou: — Soldada Hernandes, eu preciso que termine de preencher sua ficha. Está incompleta e não aceitamos isso aqui. Por favor, coloque seus dados bancários com o número do RG e CPF. O olhei de forma surpresa e constrangedora. — Claro, senhor! Poderia me emprestar uma caneta, por favor? — Aqui está. Nunca se esqueça de colocar seus dados corretamente, soldada, ou como espera receber seu salário? Me aproximei da mesa puxando uma cadeira, sentei na mesma e disse, enquanto assinava os espaços vazios: — Me desculpe, senhor! Não irá se repetir, no entanto, pensei que essas coisas fosse
Fernando Cortez A semana que vem ali no quartel, seria bastante agitada, porque os novos recrutas que acabaram de se formar, seriam transferidos para ali, por isso o coronel mandou-me selecionar os novos soldados. Soltei um suspiro de frustração porque odiava realizar essa parte, isso deveria ser feito pela administração, mas como o Coronel Matias mesmo falava: “Nós somos pagos para desenvolver nosso trabalho direito. Você tem o cargo mais alto, entretanto, tenho a função de maior preparação das companhias para a Defesa da Pátria, além de administrar como leis internas do Estado-Maior no Exército.” Velho desgraçado! Como se ele fizesse algo a não ser dar ordens, com aquela bunda velha sentada o dia inteiro naquele gabinete. Não via a hora daquele homem se aposentar e parar de infernizar minha vida. Pedi ao Tenente Klaus para me ajudar, afinal, eram muitas pastas com fichas dos candidatos. Selecionei alguns rapazes pelo físico e sua boa saúde, um exemplo que tomávamos era sempre ter
Helena Hernandes Senti meu corpo estremecer ao ouvir as palavras do General Cortez. Eu era mesmo uma idiota que não conseguia nem disfarçar ou se controlar na presença dele. Sinceramente, que vergonha que ele tenha percebido isso. Ainda bem que não tinha ninguém naquele corredor, se não, com toda a certeza, na manhã seguinte eu seria os motivos de cochichos e risadas no quartel. Assim que entrei o banheiro, dei de cara com Miriam e outras duas soldadas. As cumprimentei com um “boa noite”, e elas me responderam educadamente e voltaram a conversar entre si. Entrei no banheiro, ao fechar a porta, comecei a retirar minhas roupas. Liguei o chuveiro e a água estava bem gelada, mas não reclamei. Eu estava mesmo com calor, e ao lembrar do que aconteceu minutos, com o general me confessando: “Se quer saber qual é o tamanho, te confesso ser bem grande.” Meu Deus! Era incrível como aquele homem conseguia me desestabilizar, porque naquela hora senti minhas pernas mais trêmulas que gelatina.
Fernando Cortez O cheiro forte de café que senti ao estacionar meu carro em frente á minha casa, era maravilhoso. Eu já sabia que tinha a visita da minha mãe. Às vezes pensava que a velha adivinhava quando eu voltaria para casa. Dona Marcela sempre vinha uma vez por semana para avaliar como estava a minha casa e me dar puxões de orelhas por ser um bagunceiro desorganizado. Dei um sorriso de lado ao lembrar-me de seus sermões. Abri a porta do meu carro o fechando em seguida, coloquei a chave na fechadura e quando entrei, deixei minha mochila em cima do sofá seguindo em direção a cozinha. Como previsto, lá estava a dona Marcela, alegre e cantarolando uma de suas músicas antigas. Me recostei na parede a observando, ela se abaixava para retirar um bolo do forno. O cheiro familiar é irreconhecível, o meu favorito. Incrível que mesmo já sendo um homem de barba feita, minha mãe ainda gostava de me mimar como se eu fosse um garotinho de 5 anos. Continuei a olhando desenformar o bolo de ce
Helena Hernandes Havia se passado algumas semanas desde aquele episódio constrangedor com o general. Não cruzei mais com ele, o Tenente Klaus nos informou que nos orientaria enquanto o general se ocupava com outros assuntos pendentes junto ao Coronel Matias. Pelo menos nessa semana estava respirando aliviada, só pelo fato de não encontrá-lo. Á noite eu tinha cada sonho mais erótico que outro, sonhei até que ele me possuía em cima de sua mesa e só de lembrar, sentia minha virilha latejar. Eu realmente precisava dar um jeito naquela seca que me encontrava há três anos e meio sem transar. Se duvidar, eu estava virgem de novo. Naquele final de semana, Luísa e eu ficamos de procurar um apartamento para alugar quando não estivermos no quartel. Eu estava escovando um cavalo branco quando notei que Felipe estava ali me olhando e sorrindo. — Helena, acho tão bonito a maneira que cuida dos animais. - comentou Levei o cavalo para o seu lugar e respondi enquanto trancava a porteira: — Quê
Fernando Cortez Os dias passaram rapidamente e retornei ao quartel na última semana. Foquei nas minhas atividades administrativas e em meus treinos. Mal encontrava meu grupo, pois eles sempre estavam muito ocupados com suas tarefas após seus treinos diários. Não voltei a encontrar a senhorita Hernandes depois daquele episódio embaraçoso no corredor, poderia apostar que ela estava me evitando após ter dito aquelas palavras. Sabia o impacto que causava nas subordinadas daquele quartel, sempre pegava as próprias suspirando e com a soldada Hernandes, não seria diferente. Acredito que todas às vezes que chegava perto, ela se desestabiliza, ou pelo menos jurava que ela começava a imaginar coisas indecentes. Até tentava disfarçar, contudo, seu rosto lhe entregava e às vezes tinha vontade de rir do seu jeito. Mas eu não era um homem que procurava relacionamentos ou mulheres para me envolver, não após ter passado por uma grande desilusão amorosa. Para mim, nenhuma mulher prestava. Elas só sa
Helena Hernandes Há quase duas semanas, eu estava vivendo um inferno nas mãos do general Cortez. Realmente o que me disseram sobre ele era totalmente verdade; era cruel quando resolvia aplicar seus castigos em quem ousava o desafiar. Não foi diferente comigo. Diariamente ele surgia na porta do meu alojamento às 04h00min da manhã para começar os exercícios diários e depois escolhia os piores trabalhos para me colocar. Contudo, não me fiz de mole, uma vez que meu treinamento havia sido esse na escola militar, não era desistir. Fui uma das melhores da minha sala e não seria aquele infeliz que iria me dizer o contrário. Me sentei um pouco para descansar após terminar de limpar as sujeiras dos estábulos e Luísa me olhou preocupada e disse: — Amiga, estou preocupada com você, seu rosto demonstra o quanto está cansada. Esse homem está sendo cruel demais aplicando essa punição. Isso para mim, é abuso de poder. Respirei pesadamente e disse, passando a mão em meu rosto: — Não posso fazer