Capítulo XXIII

O jantar foi regado a risadas e lembranças, momentos de alguns anos atrás onde nós éramos muito felizes e graças a Deus sabíamos disso, mas que hoje só restavam na memória para acalentar nossos corações.

Foi aí que percebi o quanto ele precisava disso, a memória dela não era só um calmante para alma do meu pai, era combustível para ele continuar vivendo.

Mesmo depois de morta minha mãe ainda era a razão para ele viver, o motivo dele acordar todos os dias e continuar lutando.

Vê-lo sorrindo e conversando, tão tranquilo pela primeira vez desde que cheguei era maravilhoso, por isso perdemos a hora discorrendo sobre nossa Andreia.

— Preciso ligar para Marcos — murmurei, me lembrando que tinha concordado em avisá-lo como tudo tinha sido. — Ele me pediu para tranquilizá-lo depois da nossa conversa.

Meu pai me encarou com os olhos cheios de coisas para dizer, mas apenas assentiu com a cabeça concordando sem falar nada.

O que eu agradeci, pois minha cabeça já estava uma verdadeira bagunça dep
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