Conversa

— Me solta! — tento me libertar dos seus braços, mas ele me apertou mais forte contra seu corpo. — O que você quer agora, Bruno, vai me manter em cárcere privado?

Ele suspirou profundamente quando ouviu minha pergunta, feita em tom de sarcasmo. Enterrou o rosto no meu pescoço, respirando pesado.

— Mikaela, eu não quero prender você, eu só quero que você aceite minha ajuda, é só isso. — sua voz soou rouca e muito baixa — eu sei que o que aconteceu na loja te magoou muito, eu sinto muito por aquilo, sinto de verdade.

Não queria chorar na frente dele, queria mostrar que sou forte, mas eu estou tão cansada de fingir ser uma fortaleza que nunca existiu que quando dei por mim já estava chorando.

— Mika, por favor, aceite minha ajuda, se você quer voltar para Nova Iorque, tudo bem, eu levo você, e falo com o Doutor Douglas para transferir seu tratamento para lá, mas não rejeita minha ajuda, não deixe o tratamento, por favor, eu não quero perder você. — Sua voz soou até meio tremida.

Eu
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