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Dante

— Eu, mas como eu fare isso?!

— Dê o seu jeito, "mamãe", porque a meu ver foi quem causou tudo isso e se você não quer ser sacrificada por que eu tenho que sacrificar a porra da minha vida, por você?!

— Dante querido, não fala isso! Você foi a única pessoa que não me usou... Aonde você vai?

— Para qualquer lugar longe de você!

— Não faz assim, filho! Não vai... — Fecho a porta do meu quarto e após respirar profundamente algumas vezes começo a arrumar as malas. — Dante, abre a porta, filho, vamos conversar! — Não dá mais pra ficar nessa cobertura e fingir que nada aconteceu. Eu preciso sair daqui. Preciso ficar longe dela, de toda essa loucura. — Dante?! — Ela insiste. No entanto, o meu corpo começa a fraquejar e por mais que eu lute e tente me conter, me pego me sentando na beirada da cama e começo chorar.

Ela o matou! Matou por ganância, por prazer. Droga, Deus! Ela o assistiu morrer, que tipo de pessoa faz isso?

***

Minutos mais tarde...

— Dante? O que ouve, cara?

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