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Lili

Meu coração se agita no peito quando penso na possibilidade de abri-lo e com uma respiração profunda tento a primeira senha que vem na minha cabeça.

— Droga! — resmungo e olho para os lados em busca de uma dica, mas nada. Não tem nada aqui. Então faço uma sucessão de tentativas; minha data de nascimento, data do casamento dos meus pais, a data de aniversário dele. — Merda! — Começo a suar de ansiedade e penso em um número inusitado. — 15 - 04 - 20 - 11 e a portinha se abre. Chego a trincar o maxilar quando penso que a chave para a abrir é justamente a data da morte do meu pai. Me concentro em olhar o que tem lá dentro, mas não tem nada que me ajude ou que ajude o Dante. Exceto... Não pode ser!

— Tome, querido, beba isso. Vai se sentir melhor!

Lembro-me de uma cena, onde eles gritaram um com o outro assim que entraram em casa. Era tarde da noite e eles haviam acabado de chegar de uma festa. Eu não entendi bem o motivo da discussão, mas Júlia preparou uma bebida para ele e lhe o
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