XXIII

-Como estou? - Dei uma volta para o meu pai.

-Já disse Marjorie, você está bem. Agora para de tremer e toca a campainha.

Toquei a compainha e um pouco depois ouvi passos apressados em direção à porta. A mulher que abriu não era nada parecida com a Rita de antigamente. Tinha os mesmos olhos bondosos, o rosto comprido e fino, mas era mais magra e triste, carregava um fardo, e bem pesado.

-Marjorie?- Ela me encarou.

- Rita! - Me joguei nos braços dela. Mesmo chateada.

- Ei pequena, você está uma mulher linda. - Me afastei para ela me olhar. -Venham, entrem.

Quando parti para Londres ela morava em uma casa grande e luxuosa, agora porém eu me encontrei dentro de um apartamento pequeno com vista para a rua abarrotada de gente no centro do Rio. Rita adotou a simplicidade, belo e necessário. Não que o apartamento fosse feio, dava para ver que duas pessoas se viravam facilmente ali.

- Ele ficou muito chateado sabe. Meu filho não veio, ficou preso no hospital, e você querida, que pena. - Rita n
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