Na manhã seguinte bem cedo, a irmã de Giovanna viajou com suas amigas, ela desceu com Bianca ajudando com as malas, mas antes de saírem, ela ainda recomendou novamente.
— Assim que chegar envie uma mensagem, não esqueça de tomar os seus remédios, por favor não saia com estranhos e não faça besteiras por lá — abraçou sua irmã.
— Sim senhora, prometo me comportar, além do mais sou adulta, sou mais nova que você somente por um ano, então pare de me tratar como criança sua boba.
Ela argumentou, se despediu de Giovanna e entrou no carro com suas amigas saindo rumo a sua nova vida. Enquanto olhava sua irmã partir, Olivia chegou com seu novo namorado, eles também sairiam de viagem naquela manhã e combinaram de que Mário os pegaria no apartamento de Giovanna.
Eles subiram, mas logo já chegou uma mensagem de Mário, pedindo que fossem para o terraço, que ele estava quase chegando.
— Ele está vindo de helicóptero? — questionou incrédula depois de ler.
No prédio em que ela morava, realmente havia um heliporto no terraço, eles subiram levando suas malas e logo já puderam o avistar se aproximando. Assim que pousou, Mario desceu do helicóptero, estava vestido de uma forma bem casual e de óculos escuros.
Ela suspirou ao vê-lo, realmente ele estava muito bonito naquela manhã, parecia que cada vez que o via, se sentia ainda mais atraída por ele. Mario foi na direção de onde eles estavam, para ajudá-la com a sua mala, depois de entrarem, seguiram para o aeroporto, onde pegariam um jato particular.
Por mais que ser buscada de helicóptero fosse de certa forma romântico, ela ainda se perguntava como ele sendo um professor na sua faculdade, conseguia todos aqueles recursos, e suas perguntas internas ainda aumentaram, quando ela entrou naquele jato.
— Para onde vamos Mário? Até agora você não falou — Olívia já estava bem curiosa.
— Estamos indo para uma ilha no Havaí.
Todos ficaram surpresos, mas ele não revelou que a ilha era particular e pertencia a ele, sabia que seria demais aquela informação e que geraria especulações. O voo era longo, eles conversaram, as meninas dormiram um pouco, até finalmente chegarem.
Um carro já os aguardava no aeroporto, os levando direto para o píer, de onde pegaram uma lancha para irem para ilha. Mesmo com aquelas perguntas, Giovanna ainda estava amando tudo aquilo, o lugar realmente era lindo e encantador e a casa que tinha naquela ilha que era onde ficariam, era grande e luxuosa.
Ela não quis questioná-lo naquele momento, para saber como ele poderia estar proporcionando aquilo para eles, decidiu aproveitar e deixar as perguntas para depois. Mario mostrou os quartos para todos, Olivia ficou com o seu namorado no mesmo quarto, quando foi mostrar o de Giovanna, ele ainda fez uma proposta para ela.
— Se quiser, podemos ficar no mesmo quarto também — tinha um sorriso malicioso no rosto.
— Não obrigada, prefiro ficar em um quarto separado.
Ele fez um biquinho para ela, em sinal que não tinha gostado, ela somente sorriu, entrando naquele quarto.
— Se troque e desça, que já vamos para a primeira atividade do dia — avisou a ela.
Giovanna trocou de roupa, vestiu um biquíni, um short e uma blusa mais fina, já imaginando que deveria ser alguma coisa na água. Quando desceu, todos já estavam na sala aguardando por ela, assim como ela pensou, foram para a praia andar de jet ski.
Olivia foi com o namorado, todos colocaram os coletes e na vez dela, Mario achou que também fosse com ele.
— Você não vem comigo?
— Não, prefiro ir sozinha — sorriu ao falar.
— Sabe pilotar? — de certa forma se preocupou.
— Vamos ver — respondeu, indo em direção ao veículo.
Ela subiu ligando aquela máquina, acelerou e ainda virou jogando água nele, se afastou um pouco, parou e gritou para ele.
— É, acho que sei — sorriu e acelerou novamente.
— Que mulher! — sorriu limpando seu rosto, indo rápido para o seu.
Ela estava amando tudo aquilo, fazia tempo que não saia e se divertia daquele jeito, estava conseguindo esquecer os problemas da empresa, da mina e até mesmo de seu casamento de fachada, estar ali com sua melhor amiga e ainda com aquele homem, estava sendo maravilhoso.
Depois de um tempo brincando na água, eles voltaram, Mário fez outro convite para eles.
— Vamos sair para pescar? Quero fazer um prato para vocês.
Todos ficaram animados e concordaram, na primeira oportunidade que teve, fez mais um complô com Olivia.
— Podem ir com a lancha menor? Assim que tiver uma oportunidade, vocês nos deixam a sós.
Olivia estava entendendo o que ele queria, era uma chance de ficar a sós com ela, achava que seria o cenário perfeito para finalmente sua amiga desfrutar do que era bom e concordou no mesmo instante.
Assim aquele plano foi feito, Olivia arrumou uma desculpa para amiga, para irem em outro barco.
— Só quero aproveitar, se pintar algum clima entre mim e meu namorado, como sempre acontece, podemos dar uma escapadinha e fazer sexo em alguma praia deserta — falou toda empolgada, achando aquela desculpa uma boa ideia.
Giovanna somente sorriu a chamando de louca, mas não achou estranho aquele argumento de sua amiga, já que sabia como ela era. Ela e Mário foram com o iate, enquanto sua amiga ia atrás deles em uma lancha menor, como era o plano dele.
Quando chegaram no ponto de pesca, os dois passaram para o iate, todos começaram a pescar, ela estava se divertindo e até mesmo conseguiu pegar alguns peixes, enquanto sua amiga, embaraçava mais a linha, do que pescava.
No final, Mario cozinhou para eles, fez sashimi para ela, porque já sabia que ela gostava, almoçaram em clima de descontração e depois do almoço, Olívia disse que iria descansar um pouco em uma das cabines.
Giovanna preferiu tomar sol, foi para a frente daquele barco, tirou sua roupa, ficando apenas de biquíni, Mario a viu tirando a roupa, desejando ainda mais ter ela, não perdeu tempo e foi para perto dela, se oferecendo para ajudá-la.
— Posso passar protetor nas suas costas?
Ela consentiu, mas se perguntando se deveria ter feito aquilo, Mario por outro lado aproveitava para passar a mão devagar por suas costas, olhava para o corpo dela, se sentindo ainda mais tentado e aproveitou para beijar suas costas.
Giovanna estremeceu e temeu por aquele carinho, mas deixou que ele continuasse por um tempo, porém achou melhor interromper aquele contato, já estava ficando em uma situação um pouco difícil, se não parasse poderia não conseguir interromper aquilo a tempo. A melhor forma que achou para interromper aqueles carinhos, foi propondo outra coisa.
— Por que não fazemos um mergulho livre?
Mario entendeu que ela estava tentando sair daquela situação, mas não a impediu, porém propôs outro tipo de mergulho.
— Existem muitos naufrágios e cavernas por aqui, acho que seria mais divertido, se fizéssemos outro tipo de mergulho.
Ela concordou e foram chamar sua amiga, Mario piscou para Olívia, que entendeu aquela dica, mas a princípio concordou com ela. Giovanna já estava vestindo os equipamentos, mas nada de sua amiga aparecer, como ela queria ajudar para que os dois ficassem a sós, decidiu ir embora com seu namorado, passando por algum lugar deserto pelo caminho.
— Sério que ela não vai? — perguntou para Mário.
— Sim, ela disse que iria dar uma volta de lancha com o namorado dela, depois nos esperariam em casa.
Giovanna ficou contrariada, mas imaginou que fosse para transar com seu namorado que decidiu ir na frente, mas não desistiu, mesmo que fosse somente os dois naquele mergulho.
Mario conferiu os equipamentos que ela estava usando, eles iriam bem fundo, tudo tinha que estar bem vistoriado. Como tudo estava certo, começaram aquele mergulho, logo já puderam avistar um dos naufrágios que ele mencionou, havia várias tartarugas pelo local e ela ficou encantada.
Ele fez um sinal para que Giovanna o seguisse, queria mostrar a ela as cavernas que tinha por lá e seguiram em outra direção. A exploração começou, tudo era muito novo para ela, já tinha feito mergulho antes, mas ainda não tinha visto um lugar como aquele das vezes que mergulhou.
Enquanto exploravam a caverna, ela acabou ficando um pouco mais atrás, acabou não prestando atenção, entrando em uma corrente marítima que passava pela caverna, que acabou por arrastar ela para longe de Mario, por sorte ele notou, tentando ir atrás dela, para não a perder nas profundezas daquela caverna.
Ela tentou sair daquela corrente, conseguiu, porém seu equipamento tinha batido em uma daquelas pedras, e acabou danificando, seu oxigênio já estava ficando pouco e ela tentou procurar por alguma brecha de ar no teto daquela caverna.
Giovanna já estava ficando desesperada, se não conseguisse achar algum espaço com ar naquela caverna, morreria ali, não sabia o caminho de volta e já estava longe de Mario, nem mesmo tinha certeza de que ele viu o que tinha acontecido.
Naquele momento ela pensou em todas as coisas que ainda não tinha feito, na sua irmã que não poderia deixar desprotegida e desamparada, e ficar nervosa daquela forma só estava piorando sua situação, pois fazia com que consumisse mais oxigênio ainda.
Ela tentou várias partes do teto daquela caverna, mas não conseguiu encontrar nenhuma bolsa de ar, sua respiração já estava ficando crítica e poderia perder a consciência a qualquer minuto, ela não poderia fazer mais nada, só conseguia rezar para que Mário a encontrasse a tempo, ou nunca sairia daquela caverna.
Giovanna estava quase perdendo a consciência, já podia sentir o seu corpo começando a desfalecer, mas ainda pôde sentir que algo a puxou, por sorte era Mário, que tinha conseguido a encontrar, ele a puxou em sua direção, colocando a máscara extra que ele sempre carregava, tentando fazer com que ela respirasse. Depois de alguns segundos, ele conseguiu fazer com que ela não perdesse a consciência, fez um sinal com a mão, pedindo para que ela tivesse calma e respirasse devagar e só depois que viu que ela tinha se acalmado, tirou seus equipamentos danificados e foi que segurou sua mão a puxando para sair daquele lugar. Os dois saíram da caverna, o sentimento de alívio que ela sentia naquele momento era indescritível, saber que passou perto de ter morrido naquela caverna, era realmente assustador, ele seguiu segurando sua mão e a puxando até avistarem o iate, só então ele parou e se olharam. Eles não sabiam se era pela adrenalina do que tinha acontecido, ou se era porque realmente se s
Os dois ainda se beijavam intensamente naquele chão, por aqueles poucos instantes, não estavam se importando com nada e nem com ninguém, até que ela percebeu o que estava fazendo, parou seus beijos e tentou se levantar, pois tinha ficado com vergonha daquela impulsividade. Mário percebeu que ela queria se levantar, mas não queria que aquele beijo e aquele contato terminassem, pois estava gostando muito daquilo, ele segurou seu rosto, começando novamente aquele beijo de uma forma bem mais apaixonada. A princípio Giovanna tentou resistir, mas aos poucos foi cedendo aquele beijo, na verdade, era também o que ela queria, acabou se entregando de vez em um beijo mais íntimo que estavam tendo e que ambos estavam gostando. No andar de baixo, Olivia achou que aqueles dois estavam demorando até demais, ficou se perguntando se resolveram partir logo para a sobremesa e se seus presentinhos, tinham ajudado em alguma coisa. — Vou subir para ver o porquê de estarem demorando tanto — avisou seu n
Giovanna andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer nem o que pensar, todas aquelas informações na sua frente, parecia muita coisa para sua cabeça naquele momento, ela decidiu ligar para o advogado novamente, precisava tirar aquelas dúvidas que estavam inundando sua cabeça e assim que ele atendeu, começou suas indagações. — A foto que me mandou é do meu marido? — Sim senhora, são todas as informações que temos, como a senhora nunca quis saber sua aparência, durante esse casamento, pensei que talvez quisesse saber como ele era, já que estão prestes a se divorciarem. — Você sabe me dizer se ele tem fotos minhas também? — Sim, ele também tem todos os seus dados, inclusive fotografias, eles investigaram tudo sobre a senhora. Mas aconteceu alguma coisa? Tem algum problema com essas informações? — Não, nenhum problema, só queria ter certeza dessa informação, obrigada por enquanto. Ela desligou e ainda estava em choque com tudo aquilo, se Mario sabia quem ela era, no mínimo
Giovanna voltou para a sala de aula, somente para pegar suas coisas, estava muito irritada e não queria ver Mario novamente. — Onde você está indo? O que aconteceu? — Olívia não sabia o que tinha acontecido com sua amiga. — Não vou continuar na próxima aula, invente que passei mal, depois te explico, preciso sair daqui o mais rápido possível — se virou, saindo com suas coisas, após a responder. Giovanna saiu rápido da sala, não queria arriscar se encontrar com Mario ali dentro, ou pelos corredores da faculdade, caminhou a passos largos em direção ao seu carro no estacionamento da faculdade, assim que entrou, se derramou em lágrimas como ainda não tinha feito antes, quando descobriu o que ele tinha feito. Ela não poderia dar o gostinho para aquele homem, de ver ela chorando devido aos sentimentos que tinha por ele, mas ali naquele carro estava sozinha, podendo se permitir chorar, colocando aqueles sentimentos para fora. A sua casa não seria uma boa opção para ela ir naquele moment
Mario notou que ela pareceu se lembrar do que tinha acontecido e também do que tinha feito e aproveitou para continuar chamando a atenção dela.— Será que agora você já entendeu o que aconteceu? Suas roupas estavam sujas, como eu poderia deixar você ficar desse jeito, eu só tentei te ajudar e o que eu recebi? Está vendo essa marca no meu rosto, foi do tapa que você me deu, isso foi muita ingratidão da sua parte.— Você mereceu.— Por que eu mereci? Pelo que viu no escritório? Pois essa é outra injustiça que me fez, no escritório não era eu que estava lá dentro, era o diretor que estava com aquela professora lá na minha sala, eu os encontrei quando cheguei, achou mesmo que tivesse sido eu?Giovanna ficou pensando no fato das camisas serem diferentes e que havia a possibilidade de que fosse verdade o que ele estava dizendo para ela, mas ainda não mudava o fato dele estar fingindo não ser o seu marido.— Será que entendeu o quanto eu fui injustiçado por você? — continuou se aproximando,
Aquele leilão, estava sendo realizado pelo pessoal do próprio doutor morte, que inclusive estava a bordo daquele navio, pelas câmeras de segurança instaladas por toda extensão daquele navio, ele já estava sabendo que Giovanna estava naquele cruzeiro, desde quando ela pisou lá dentro. Mario se comunicava por um aparelho em sua roupa com a sala de monitoramento, assim, era como se estivesse em vários lugares ao mesmo tempo. — Senhor, a mulher que pediu para ficarmos de olho, ela arrematou as pedras, mas desde que saiu da sala de leilão, está sendo seguida, ela está indo em direção às escadas, acredito que vai descer do navio. Mario não participou pessoalmente do leilão, primeiro, porque tinha outras coisas para resolver, segundo, não queria que ela o visse ali, tentaria passar despercebido dela, mas quando soube da parte que ela estava sendo seguida, pediu licença para as pessoas que estava conversando e saiu rápido, indo na direção que ela tinha ido. — Onde ela está agora? — comuni
Giovanna começou a prestar atenção no que aqueles dois falavam, Mario também pegou um fone de ouvido, começando a escutar aquela conversa, talvez algo naquela história pudesse ser de seu interesse.— Ela tinha que aparecer nesse cruzeiro? E ainda arrematou aquelas pedras, dessa vez a Giovanna não me escapa, vou aproveitar que vamos estar em alto mar e matar aquela desgraçada, ela pode ter vindo, mas não vai voltar para a casa, depois disso vai ser fácil lidar com a empresa — argumentou Vetter, para aquele outro homem.— Você não deve fazer isso nesse navio, esse leilão foi realizado pelos homens do Dr. morte acha mesmo que seria uma boa ideia fazer isso aqui? Já imaginou o que pode acontecer se as coisas não saírem como você imagina? — o alertou.Vetter se levantou de onde estava sentado, sua expressão era de puro pânico depois de ouvir quem era o responsável por aquele leilão.— Eu não sabia que esse leilão era deles, não posso fazer isso aqui, se eu o prejudicar de alguma maneira, o
Quando Giovanna recuperou um pouco da sua consciência, se sentiu sendo beijada no pescoço, ela se mexeu um pouco e o homem que fazia aquilo, parou o que estava fazendo, ela ficou assustada ao ver aquele homem que ela não conhecia, sem camisa em cima dela e a beijando. Ela começou a se debater na esperança de que ele a soltasse, mas quando tentou o empurrar, recebeu um tapa em seu rosto. — Acho bom ficar quieta se não quiser que eu te machuque, logo vai estar gostando, o efeito daquele remédio já está para começar a mostrar sua eficácia. Giovanna estava com seus pulsos sendo segurados, não sabia de que remédio ele estava falando, mas podia sentir como se uma onda de calor começasse a invadir o seu corpo, principalmente sua parte íntima. Ele soltou uma de suas mãos, tentando começar a tocar sua coxa, naquele momento Giovanna olhou para o lado, vendo que havia um abajur, se movimentou novamente até conseguir alcançar aquela peça, usou as forças que ainda tinha, quebrando aquele a