Giovanna ainda se divertiu mais um pouco com suas amigas, até se sentir cansada, com as pernas inchadas e achou melhor voltar para casa. — Olivia, obrigada pela festa, gostei muito de tudo, mas vou deixar vocês se divertindo sozinhas, estou cansada e acho melhor ir embora — olhou para sua irmã ao lado — Obrigada também Bianca. Você vai voltar comigo? — Não. Quero aproveitar um pouco mais a festa, não é todo dia que se tem homens lindos e musculosos a nossa disposição — as três sorriram e Olivia acrescentou. — Vi que um deles olhou bastante para mim essa noite, quem sabe não fazemos mais coisas, posso ser bem generosa. Giovanna balançou a cabeça e a abraçou se despedindo, fez o mesmo com sua irmã e saiu pela porta, ela já havia avisado Mário que queria ir embora e provavelmente ele estava esperando por ela. Giovanna seguiu pelo corredor e viu que um casal vinha em sua direção, ela apenas olhou para o celular para confirmar se Mário a tinha respondido, quando o homem se chocou com e
Pouco tempo depois, Mário já estava no hotel, Olivia pôde ver a aflição e desespero nos olhos dele, além da raiva em demasia, começando a ligar e dar ordens. — Quero as imagens da câmera de segurança desse quarto e quero para ontem — gritou com o chefe da segurança, que saiu correndo do local. — Mário, se acalme, vamos encontrá-la — tentou acalmar o marido de sua amiga. — A culpa é minha, Olívia, eu não deveria ter deixado ela aqui sem segurança, eu imaginei que com tantas pessoas em volta dela, não precisaria de segurança aqui no quarto, se algo acontecer, não vou me perdoar. Olivia olhou com certo pesar para ele, em seguida olhou para Bianca que também já estava no quarto, sentada e aflita. Ele andava de um lado para o outro, olhou para o vestido na cama e seu coração acelerava. Seu telefone tocou e Mário atendeu rápido, sabia que era seu segurança e precisava saber se havia alguma novidade. — Senhor, poderia vir à sala de segurança do hotel? Já temos as imagens. Mário não ex
Mário ouviu atentamente o que Max tinha a dizer, ele explicou a quantia em dinheiro que ele queria e onde Mário deveria entregar, além de outras exigências. Como não tinha outra opção naquele momento, Mário concordou, pediu cerca de duas horas para levantar o dinheiro que ele havia pedido e Max concordou. Após voltar e resolver tudo, Mário conversou com seu chefe de segurança e pensou em algo para tentar pegar Max de surpresa. — Quero que envie homens que verifiquem o perímetro, se eles se infiltrarem como sendo os homens dele, podemos ter uma vantagem, preciso dos melhores que tivermos, o restante chegará comigo. — Irei providenciar isso agora. Assim como Mário pediu, o chefe da segurança fez, reuniu três dos melhores homens que tinha e os enviou na frente, os deixando cerca de um quilômetro antes do local do encontro, assim eles conseguiriam chegar mais quietos. Mário já estava com o plano B em mente, pois se seus homens não conseguissem ficar onde ele queria, o plano A não dar
Mário se aproximou rapidamente de Giovanna e a pegou no colo, levando-a para o carro, ele ordenou que fossem imediatamente para o hospital, Giovanna chorava e segurava sua barriga com medo de que estivesse perdendo seu bebê, ela estava com dores e Mário tentou acalmá-la. — Se acalme, vai ficar tudo bem. — Eu não posso perder nosso bebê, Mário, não posso. Giovanna ainda estava no colo de Mário, ela segurou forte em sua camisa e se aconchegou em seu peito, enquanto Mário a abraçou forte e beijou sua cabeça. — Você é uma mulher forte, já passou por muitas coisas, Giovanna e sobreviveu a todas elas, essa não será diferente, você vai passar por essa também, nós dois vamos passar juntos e tenho certeza de que nosso filho vai nascer saudável e forte, como a mãe dele. Ele manteve Giovanna próximo ao seu corpo, até chegarem ao hospital, sua calça estava cheia de sangue que ela perdeu naquele trajeto, ele entrou rápido e pediu uma maca, informando sobre a gestação de Giovanna, levada de im
Alguns dias se passaram até que Giovanna recebesse alta, os sangramentos haviam parado e ela estava se recuperando, mas as ordens eram claras, ela ainda precisava de repouso, pois se a placenta descolasse novamente, poderia ser difícil segurar o bebê e ele ainda estava muito novo para nascer. Ela voltou para casa e os cuidados foram redobrados, ela ficava mais deitada e no andar superior, para evitar descer e subir as escadas, até suas refeições estavam sendo feitas no quarto. Uma semana depois de sua alta, ela voltou ao hospital para ver como estava o bebê, ela não teve mais sangramentos e tudo indicava que o bebê esperaria até a hora certa para sair. — Tem certeza de que quer ir à formatura? — perguntou preocupado. — Eu estou bem, nós estamos bem — alisou a barriga que já estava aparecendo um pouco mais. — Mas você terá que se manter sentada o tempo todo, apenas vai pegar o diploma e vamos voltar, sei que isso é importante para você, mas não quero que se arrisque tanto. — Prome
Mais uma vez, Mário estava andando de um lado para o outro naquela recepção, mas daquela vez era pela ansiedade de ver sua mulher e seu filho. Enquanto esperava, Bianca e Olivia chegaram ao hospital e também estavam apreensivas. — Senhor Mário Esposito? — pergunta uma enfermeira, olhando de um lado para o outro. — Sim, sou eu — respondeu ansioso. — Gostaria de assistir ao parto? Ele já está quase nascendo. Aquela pergunta fez Mário gelar um pouco, justo ele que era acostumado a matar pessoas e não tinha medo de ninguém, naquele momento estava se sentindo completamente inseguro e realmente com medo. — É…, sim, quero sim. — Me acompanhe por favor. Ele seguiu a enfermeira que o levou a uma sala para se vestir, ele esterilizou suas mãos antes de entrar na sala de parto, onde pôde ver Giovanna se contorcendo de dor e sentiu seu coração acelerando ainda mais. Mário se aproximou de Giovanna e segurou sua mão, ela apertou sua mão com força, enquanto fazia força diante das contraç
Sicília — Itália Naquela sala de reuniões, o clima permanecia tenso, os acionistas de um lado, olhavam para Giovanna como animais prestes a devorar sua presa e era daquela forma que eles a viam naquele momento, ela estava fragilizada pelo que tinha acontecido, e era o momento certo para que conseguissem assumir a empresa. Os pais adotivos de Giovanna, haviam acabado de falecer em um acidente de carro, acidente esse, que ela ainda achava misterioso, e tinha dúvidas se era mesmo uma fatalidade, ou algo planejado, o caixão estava lacrado, pois afirmaram que o estado dos corpos não era nada bom e não deveria ser aberto. — Os senhores estão agindo de má-fé nesse momento, meus pais acabaram de morrer, e vocês nem ao menos querem esperar a leitura do testamento? — questionou irritada, mas tentava controlar suas emoções — Sei que por enquanto, eu e minha irmã não temos a maioria das ações, mas isso pode ser revertido, assim que meu advogado resolver tudo. — Não se trata de má-fé s
Mario havia nascido em uma famosa família mafiosa da Sicília, tinha conseguido um título honorífico de “Vossa Excelência” dentro daquela organização e sem contar os apelidos de monstro e doutor morte. Diante de tudo que seu avô tinha falado, a única coisa que pôde vir a sua mente, era que a mulher com quem ele queria que se casasse, era uma oportunista, assim como a família dela, que provavelmente teriam coagido Joseph, por causa do favor de ter salvado a vida dele, mas não daria aquele gosto a eles. Mesmo não sendo da vontade dos dois, todos os trâmites da união daqueles dois, foram acertados e sempre eram por advogados, nenhum dos dois queria conhecer um ao outro, ele já a desprezava e ela não pretendia ficar naquele casamento por muito tempo, até mesmo iria sugerir que dormissem em quartos separados, pois não estava disposta a dividir a cama com alguém que não conhecia. Giovanna não sabia o que a família de Mário era, se soubesse jamais teria aceitado aquela união, pois tinha mu