Mário se aproximou rapidamente de Giovanna e a pegou no colo, levando-a para o carro, ele ordenou que fossem imediatamente para o hospital, Giovanna chorava e segurava sua barriga com medo de que estivesse perdendo seu bebê, ela estava com dores e Mário tentou acalmá-la. — Se acalme, vai ficar tudo bem. — Eu não posso perder nosso bebê, Mário, não posso. Giovanna ainda estava no colo de Mário, ela segurou forte em sua camisa e se aconchegou em seu peito, enquanto Mário a abraçou forte e beijou sua cabeça. — Você é uma mulher forte, já passou por muitas coisas, Giovanna e sobreviveu a todas elas, essa não será diferente, você vai passar por essa também, nós dois vamos passar juntos e tenho certeza de que nosso filho vai nascer saudável e forte, como a mãe dele. Ele manteve Giovanna próximo ao seu corpo, até chegarem ao hospital, sua calça estava cheia de sangue que ela perdeu naquele trajeto, ele entrou rápido e pediu uma maca, informando sobre a gestação de Giovanna, levada de im
Alguns dias se passaram até que Giovanna recebesse alta, os sangramentos haviam parado e ela estava se recuperando, mas as ordens eram claras, ela ainda precisava de repouso, pois se a placenta descolasse novamente, poderia ser difícil segurar o bebê e ele ainda estava muito novo para nascer. Ela voltou para casa e os cuidados foram redobrados, ela ficava mais deitada e no andar superior, para evitar descer e subir as escadas, até suas refeições estavam sendo feitas no quarto. Uma semana depois de sua alta, ela voltou ao hospital para ver como estava o bebê, ela não teve mais sangramentos e tudo indicava que o bebê esperaria até a hora certa para sair. — Tem certeza de que quer ir à formatura? — perguntou preocupado. — Eu estou bem, nós estamos bem — alisou a barriga que já estava aparecendo um pouco mais. — Mas você terá que se manter sentada o tempo todo, apenas vai pegar o diploma e vamos voltar, sei que isso é importante para você, mas não quero que se arrisque tanto. — Prome
Mais uma vez, Mário estava andando de um lado para o outro naquela recepção, mas daquela vez era pela ansiedade de ver sua mulher e seu filho. Enquanto esperava, Bianca e Olivia chegaram ao hospital e também estavam apreensivas. — Senhor Mário Esposito? — pergunta uma enfermeira, olhando de um lado para o outro. — Sim, sou eu — respondeu ansioso. — Gostaria de assistir ao parto? Ele já está quase nascendo. Aquela pergunta fez Mário gelar um pouco, justo ele que era acostumado a matar pessoas e não tinha medo de ninguém, naquele momento estava se sentindo completamente inseguro e realmente com medo. — É…, sim, quero sim. — Me acompanhe por favor. Ele seguiu a enfermeira que o levou a uma sala para se vestir, ele esterilizou suas mãos antes de entrar na sala de parto, onde pôde ver Giovanna se contorcendo de dor e sentiu seu coração acelerando ainda mais. Mário se aproximou de Giovanna e segurou sua mão, ela apertou sua mão com força, enquanto fazia força diante das contraç
Sicília — Itália Naquela sala de reuniões, o clima permanecia tenso, os acionistas de um lado, olhavam para Giovanna como animais prestes a devorar sua presa e era daquela forma que eles a viam naquele momento, ela estava fragilizada pelo que tinha acontecido, e era o momento certo para que conseguissem assumir a empresa. Os pais adotivos de Giovanna, haviam acabado de falecer em um acidente de carro, acidente esse, que ela ainda achava misterioso, e tinha dúvidas se era mesmo uma fatalidade, ou algo planejado, o caixão estava lacrado, pois afirmaram que o estado dos corpos não era nada bom e não deveria ser aberto. — Os senhores estão agindo de má-fé nesse momento, meus pais acabaram de morrer, e vocês nem ao menos querem esperar a leitura do testamento? — questionou irritada, mas tentava controlar suas emoções — Sei que por enquanto, eu e minha irmã não temos a maioria das ações, mas isso pode ser revertido, assim que meu advogado resolver tudo. — Não se trata de má-fé s
Mario havia nascido em uma famosa família mafiosa da Sicília, tinha conseguido um título honorífico de “Vossa Excelência” dentro daquela organização e sem contar os apelidos de monstro e doutor morte. Diante de tudo que seu avô tinha falado, a única coisa que pôde vir a sua mente, era que a mulher com quem ele queria que se casasse, era uma oportunista, assim como a família dela, que provavelmente teriam coagido Joseph, por causa do favor de ter salvado a vida dele, mas não daria aquele gosto a eles. Mesmo não sendo da vontade dos dois, todos os trâmites da união daqueles dois, foram acertados e sempre eram por advogados, nenhum dos dois queria conhecer um ao outro, ele já a desprezava e ela não pretendia ficar naquele casamento por muito tempo, até mesmo iria sugerir que dormissem em quartos separados, pois não estava disposta a dividir a cama com alguém que não conhecia. Giovanna não sabia o que a família de Mário era, se soubesse jamais teria aceitado aquela união, pois tinha mu
Giovanna tinha uma melhor amiga com quem dividia tudo, muitas coisas ela deixava em oculto de sua irmã, para não a preocupar, mas com Olivia podia desabafar à vontade e ela acompanhou toda sua história durante aqueles três anos, elas eram amigas de faculdade e se tratavam como verdadeiras irmãs de sangue.— Você não tem desculpa de não vir à minha inauguração Giovanna, e além do mais, temos um motivo para comemorar, você vai ficar solteira amiga, e vamos poder farrear juntas — estava animada.Olivia era filha de um magnata, chefe de uma empresa no ramo do petróleo, era do tipo festeira, que trocava de namorado quase toda semana e que não via a hora de sua amiga se libertar daquele casamento, para conseguir um namorado de verdade.— Tudo bem Olivia, não vou perder a inauguração do seu bar por nada, está feliz agora?— Sim, e espero que fique linda, pretendo apresentar você para alguns amigos.As duas sorriram e Giovanna balançou a cabeça, sua amiga era maluca e queria a arrastar para a
Como Mário era um professor na faculdade onde elas estudavam, sua amiga achou que aquela era uma ótima oportunidade para ela, o achava um homem de bem, lindo e rico, uma combinação mais que perfeita para sua amiga, por mais que ele fosse lindo, ainda não fazia o seu tipo. — Essa aqui é a Giovanna — apresentou sua amiga, com um sorriso. Assim que ele ouviu o seu nome, estreitou seus olhos para ela, não foi com aquele nome que ela tinha se apresentado a ele. — Muito prazer, sou o Mário — pegou sua mão, analisando suas expressões. No entanto, Giovanna apenas acenou com a cabeça, lhe dando um leve sorriso, não demonstrando nenhuma empolgação com relação a ele, o que o fez ficar ainda mais intrigado, já que se orgulhava do fato de não passar despercebido pelas mulheres. — Bom, vou deixar vocês a sós para se conhecerem melhor, vou falar com mais alguns dos meus convidados, e quanto a você — apontou para Mário — Trate de cuidar bem da minha amiga. Giovanna perdeu as contas, das vezes e
Assim que Mário retornou para casa, recebeu novas informações dos seus subordinados. — Senhor, conseguimos descobrir quem foi o traidor, que passou a informação da localização de onde o senhor estava, ele já está preso no local de sempre, estamos somente esperando pelo senhor. — Ótimo, vamos até lá, esse miserável tem muita coisa para dizer. Ele mal havia chegado e acabou saindo novamente, eles tinham um local próprio para interrogatório e foi para lá que eles foram, para interrogar aquele traidor e Mário fazia questão de estar presente, já que ele mesmo gostava de interrogar aquele tipo de homem. Quando chegaram, aquele homem estava amarrado com as mãos para cima, ele já tinha levado alguns socos e já estava bem machucado, Mario se aproximou, e como sempre, estava com suas luvas brancas nas mãos, olhou bem para seu subordinado e começou a falar com ele. — Então você é o traidor? Muita ousadia a sua, achou mesmo que eu não fosse descobrir? Quem está por trás da ordem? — Eu não