Giovanna voltou para a sala de aula, somente para pegar suas coisas, estava muito irritada e não queria ver Mario novamente. — Onde você está indo? O que aconteceu? — Olívia não sabia o que tinha acontecido com sua amiga. — Não vou continuar na próxima aula, invente que passei mal, depois te explico, preciso sair daqui o mais rápido possível — se virou, saindo com suas coisas, após a responder. Giovanna saiu rápido da sala, não queria arriscar se encontrar com Mario ali dentro, ou pelos corredores da faculdade, caminhou a passos largos em direção ao seu carro no estacionamento da faculdade, assim que entrou, se derramou em lágrimas como ainda não tinha feito antes, quando descobriu o que ele tinha feito. Ela não poderia dar o gostinho para aquele homem, de ver ela chorando devido aos sentimentos que tinha por ele, mas ali naquele carro estava sozinha, podendo se permitir chorar, colocando aqueles sentimentos para fora. A sua casa não seria uma boa opção para ela ir naquele moment
Mario notou que ela pareceu se lembrar do que tinha acontecido e também do que tinha feito e aproveitou para continuar chamando a atenção dela.— Será que agora você já entendeu o que aconteceu? Suas roupas estavam sujas, como eu poderia deixar você ficar desse jeito, eu só tentei te ajudar e o que eu recebi? Está vendo essa marca no meu rosto, foi do tapa que você me deu, isso foi muita ingratidão da sua parte.— Você mereceu.— Por que eu mereci? Pelo que viu no escritório? Pois essa é outra injustiça que me fez, no escritório não era eu que estava lá dentro, era o diretor que estava com aquela professora lá na minha sala, eu os encontrei quando cheguei, achou mesmo que tivesse sido eu?Giovanna ficou pensando no fato das camisas serem diferentes e que havia a possibilidade de que fosse verdade o que ele estava dizendo para ela, mas ainda não mudava o fato dele estar fingindo não ser o seu marido.— Será que entendeu o quanto eu fui injustiçado por você? — continuou se aproximando,
Aquele leilão, estava sendo realizado pelo pessoal do próprio doutor morte, que inclusive estava a bordo daquele navio, pelas câmeras de segurança instaladas por toda extensão daquele navio, ele já estava sabendo que Giovanna estava naquele cruzeiro, desde quando ela pisou lá dentro. Mario se comunicava por um aparelho em sua roupa com a sala de monitoramento, assim, era como se estivesse em vários lugares ao mesmo tempo. — Senhor, a mulher que pediu para ficarmos de olho, ela arrematou as pedras, mas desde que saiu da sala de leilão, está sendo seguida, ela está indo em direção às escadas, acredito que vai descer do navio. Mario não participou pessoalmente do leilão, primeiro, porque tinha outras coisas para resolver, segundo, não queria que ela o visse ali, tentaria passar despercebido dela, mas quando soube da parte que ela estava sendo seguida, pediu licença para as pessoas que estava conversando e saiu rápido, indo na direção que ela tinha ido. — Onde ela está agora? — comuni
Giovanna começou a prestar atenção no que aqueles dois falavam, Mario também pegou um fone de ouvido, começando a escutar aquela conversa, talvez algo naquela história pudesse ser de seu interesse.— Ela tinha que aparecer nesse cruzeiro? E ainda arrematou aquelas pedras, dessa vez a Giovanna não me escapa, vou aproveitar que vamos estar em alto mar e matar aquela desgraçada, ela pode ter vindo, mas não vai voltar para a casa, depois disso vai ser fácil lidar com a empresa — argumentou Vetter, para aquele outro homem.— Você não deve fazer isso nesse navio, esse leilão foi realizado pelos homens do Dr. morte acha mesmo que seria uma boa ideia fazer isso aqui? Já imaginou o que pode acontecer se as coisas não saírem como você imagina? — o alertou.Vetter se levantou de onde estava sentado, sua expressão era de puro pânico depois de ouvir quem era o responsável por aquele leilão.— Eu não sabia que esse leilão era deles, não posso fazer isso aqui, se eu o prejudicar de alguma maneira, o
Quando Giovanna recuperou um pouco da sua consciência, se sentiu sendo beijada no pescoço, ela se mexeu um pouco e o homem que fazia aquilo, parou o que estava fazendo, ela ficou assustada ao ver aquele homem que ela não conhecia, sem camisa em cima dela e a beijando. Ela começou a se debater na esperança de que ele a soltasse, mas quando tentou o empurrar, recebeu um tapa em seu rosto. — Acho bom ficar quieta se não quiser que eu te machuque, logo vai estar gostando, o efeito daquele remédio já está para começar a mostrar sua eficácia. Giovanna estava com seus pulsos sendo segurados, não sabia de que remédio ele estava falando, mas podia sentir como se uma onda de calor começasse a invadir o seu corpo, principalmente sua parte íntima. Ele soltou uma de suas mãos, tentando começar a tocar sua coxa, naquele momento Giovanna olhou para o lado, vendo que havia um abajur, se movimentou novamente até conseguir alcançar aquela peça, usou as forças que ainda tinha, quebrando aquele a
Depois que o médico terminou o exame em Giovanna, viu que ela não corria nenhum risco, foi claro com Mario, em relação a ela e aos efeitos daquela droga. — Não sei qual sua relação com a garota, mas se decidir pela forma mais fácil, que seria transar com ela, saiba que o efeito não irá passar tão rápido e que você terá um bom trabalho pela frente e pelo jeito que ela está aqui, pode ter certeza de que ela vai te dar um bom trabalho meu amigo. O médico foi sincero com ele, Mário agradeceu o seu atendimento, mas não o acompanhou até a porta, pediu que ele a fechasse ao sair, assim que ele saiu, olhou novamente para ela que ainda tentava o beijar a todo instante. — Mario, você vai me ajudar? isso está muito desconfortável, eu não aguento mais. — O problema aqui não é o fato de eu não querer fazer isso, Giovanna, mas eu tenho medo de que quando isso passar, você venha me acusar de ter me aproveitado de você. — Eu não vou fazer isso, eu preciso que você faça e quero muito fazer isso c
Algumas horas se passaram desde que Giovanna pegou no sono, os dois tinham ficado cansados daquela maratona de sexo que tiveram. Enquanto ela dormia, Mario lidou com os dois que queria fazer mal para ela, o primo de Catherine, Mário fez como falou, primeiro deu uma surra nele, fez alguns cortes para que sangrasse e o jogou para os tubarões. Com Catherine, assim que o navio fez sua próxima parada, ele também fez o que prometeu, deu uma quantia alta de afrodisíaco para ela e mandou que o levassem para um bordel, ele tinha influência por toda costa, ninguém iria recusar deixar ela naquele lugar. Quando Giovanna acordou, ainda estava sozinha no quarto, ela se sentiu dolorida, o que a fez se lembrar do que tinha acontecido entre eles, do quanto fizeram e de como ela pedia por mais, para cada canto que ela olhava naquele quarto, se lembrava de algum momento entre os dois. Como o efeito daquela droga tinha passado, ela estava naquele momento se sentindo extremamente constrangida, estava
Depois de toda aquela discussão com Mario e de toda lágrima que derramou, Giovanna permaneceu dentro de sua cabine, devido ao acidente com aquele passageiro, eles estavam voltando, como ela sabia que de alguma maneira, ele tinha alguma influência naquele navio, ela preferiu continuar dentro do seu quarto, para não correr o risco de se encontrar com Mario. Durante a viagem de volta e das poucas vezes que saiu do quarto, já que precisava comer, não viu Mario, ou ele sabia onde ela estaria e não passou por lá, ou realmente não estavam se esbarrando. A verdade, era que a primeira opção do que ela pensava estava certa, Mário ainda permanecia, monitorando a porta do quarto dela, mesmo com tudo que tinha sido dito pelos dois, ele disse que a ajudaria lidar com o Vetter e iria cumprir sua palavra. A volta foi rápida, ela arrumou suas coisas se preparando para descer, uma das coisas que naquele momento ela mantinha consigo, eram as pedras e uma pistola, que passou a carregar, devido às amea