Meus dias nesse paraíso sem meu amor tem sido monótono, meus dias são meras repetições do dia anterior, às vezes muda um detalhe ou outro.
Levantei-me indisposta depois de mais uma noite mal dormida. Me forcei a beber uma xícara com café e a comer uma fruta, pois, não sentia fome. Depois de me alimentar minimamente fui caminhar na praia. Sentada sobre a areia ainda fresca por causa do horário, seis da manhã, me perdi em meus pensamentos, tentei traçar a minha vida após as férias, fracassei, meu noivo não poderá mais fazer parte da minha vida e eu não me vejo sem ele. As lágrimas teimam em escorrer pelo meu rosto, não sei como ainda tenho líquidos suficientes para meu pranto, ele tem sido meu companheiro desde que Charlotte me chantageou, me obrigou a me separar do amor da minha vida.
Espantei meus pensamentos, retirei meu vestido e entrei no mar apenas de lingerie, não havia colocado biquíni, se meu ciumento me visse assim iria surtar. Sorrio com o pensamento. O sol já estava intenso nadei mais meia hora e entrei. Me lavei no chuveirão e antes de tomar banho no banheiro decidi arrumar a casa, precisava fazer algo para me distrair. Ao som de muito axé, limpei toda a casa, até os três quartos que estavam fechados. Quando olhei no relógio eram mais de três horas da tarde, na cozinha fiz uma fritada com bastante queijo, fazia tempo que não comia ovo como refeição principal. Assisti tv enquanto comia e por volta das quatro horas finalmente tomei banho.
Ainda estava com sono, não queria dormir porque ainda eram cinco e meia, depois dificultaria minha noite. Caminhei até a praia, não queria ir no centro da cidade, em pouco tempo anoiteceria, não queria correr o risco caminhando sozinha, é um longo caminho, fora do centro não são bem iluminadas.
Peguei um pedaço de galho e desenhei um enorme coração na areia. Dentro dele escrevi o meu nome e o do meu amor, Dylan. Ao escurecer segui minha rotina diária, já estava eu de novo sentada à beira-mar observando as ondas que iam e viam. O sol já estava se pondo, abrindo passagem para a lua. Meus pensamentos me levaram até ele e a um dos nossos momentos de amor e prazer. Meus olhos se fecharam lentamente, adormeci com a sensação da sua presença, algum tempo depois sonhei com ele, o estranho que não era um sonho como os outros, era tão real que sentia seu toque sobre minha pele. Tinha ciência que estava sonhando acordada, porém, não me importava, a sensação de tê-lo mais uma vez era prazerosa e muito real. Dylan me deitou sobre a areia com a luminosidade do anoitecer sob nós. No meu estado de estupor, uma mistura de irreal com real, seu cheiro invadir minhas narinas, até sua respiração ofegante me dominava, em meu íntimo o que menos queria era acordar, tudo era tão real que sentia meu corpo formigar. Sua boca colada na minha pedindo passagem, estava prazeroso e perfeito. Sua língua invadiu minha boca explorando-a, beijo interminável, o ar me faltava e ele deixava apenas o suficiente para recuperar o folego e beijava de novo e de novo.
— Eu te amo.
Inexplicavelmente ouvi nitidamente sua voz, um sussurro em meus lábios. Sentia perfeitamente seu hálito quente com sabor de menta. Sob o luar Dylan expos minha pele.
— Que saudade!
Outra vez seu sussurro em meu ouvido, minha vontade era de abrir os olhos, porém os mantive fechados, todos os dias que sonhava, acordava antes de avançar e isso me machucava por conta da dor da saudade em meu peito, desta vez fiquei com os olhos fechados para que durasse tempo o suficiente de ser tomada por completo. Na realidade eu não sabia se esses meus pensamentos faziam parte do sonho, estava confusa, contudo, não queria abrir os olhos para não perder toda a magia que nos envolvia.
Sua respiração quente estava novamente na minha boca me envolvendo com sua língua que tinha o meu gosto, me beijava com veemência me deixando pronta para recebe-lo. Meu noivo tomou de mim tudo o que o pertence, cada toque, cada investida era calculada para me dar prazer.
Sua boca na minha boca e mais um sussurro.
— Você é minha.
Estava delicioso sentir seu corpo sobre o meu.
— Minha.
Seu sussurro ecoava dentro de mim, uma explosão de prazer saiu com um gemido e um grito que chamava por ele.
— DYLAN.
Os movimentos antes tranquilos, se tornaram mais fortes, seus quadris moviam dentro de mim me dando todo o vigor de sua virilidade, um urro saiu de sua garganta, seguido do meu nome.
— Valeska.
Era ele, a voz dele me chamando em nosso momento de prazer, pedi a Deus que não permitisse que eu acordasse. Seu corpo desabou ao meu lado e ele me abraçou aconchegando-se a mim acariciando meus cabelos. Sua respiração quente no meu pescoço desacelerando aos poucos, sentia as batidas de seu coração nas minhas costas, suas mãos grandes sobre mim, a brisa refrescando a quentura de nossos corpos, o sonho mais perfeito, não podia acordar, não queria acordar.
— Val meu amor.
— Dylan? Mesmo depois da explosão de nosso prazer o sonho continuava.
— Eu amo você.
— Amo mais meu amor, muito mais.
— Vamos entrar, linda, está esfriando, precisamos retirar a areia de nossos corpos.
— Dylan, como assim? É você? Amor eu não estava sonhando?
O que para mim era sonho se tornou real, ali, bem na minha frente, era ele o meu amor, o meu sonho mais perfeito que se tornou realidade. As lágrimas jorraram, me joguei em seus braços o beijando e abraçando, meu amor estava comigo, ele veio me buscar, já não me importava mais com nada, naquele momento era só eu e ele. Dylan me pegou no colo, entramos na casa e tomamos banho, juntos, eu estava tão necessitada dele e ele de mim que passamos o restante da noite nos amando, cada vez queria mais do Dylan, queria mais do seu cheiro em mim, mais do seu gozo, mais de sua boca na minha, mais de suas mãos sobre meu corpo, mais do seu Majestoso dentro de mim. Quando percebemos o sol já estava se apresentando e nossos corpos exaustos e satisfeitos se entregaram ao sono. Dylan me acordou às onze horas.
— Amor acorda.
Abri meus olhos e a felicidade encheu o meu peito, realmente não foi sonho, é ele meu amor, um metro e noventa de músculos bem distribuídos na minha frente, um pouco mais magro, entretanto, ainda lindo, perfeito em sua pele morena, seu sorriso sexy, sua voz grossa e rouca. Era ele, o meu amor.
— Bom dia amor, em suas mãos estavam o nosso café da manhã.
— Bom dia sua dorminhoca, sente-se vamos comer alguma coisa você deve estar faminta, ficamos juntinhos tomando café aproveitando um, a companhia do outro.
— Amor como você me encontrou?
— O Otávio me contou.
— Dy e agora, se a Charlotte descobrir que estamos juntos?
— Val não se preocupe com Charlotte ela já era.
Dylan me contou tudo o que aconteceu desde que o deixei, senti um alívio quando disse que recuperou as fotos e que Charlotte estava presa.
— Amor meu coração não cabe em tanta felicidade, nem acredito que você está aqui.
— Val nunca mais fuja de mim, passei o diabo sem você, não me alimentava direito, tinha insônia, mal conseguia trabalhar, passava dia e noite com você nos pensamentos, fiquei desesperado por não saber onde você estava.
— Dylan também sofri muito esses dias sem você, foi preciso te deixar, mesmo com o coração sangrando por ter que me afastar, essa foi a única opção que eu tinha, não podia te prejudicar. Ele segurou meu rosto com as duas mãos.
— Entenda uma coisa Val, eu faria qualquer coisa para ficar com você, foda-se reputação, foda-se qualquer outra coisa, eu só não posso viver sem você.
Dylan me beijou com sofreguidão, as lágrimas rolavam em nossos olhos em uma mistura de amor, alegria e tristeza pelo, o que passou. Nossos beijos tomavam tudo, tomavam nossos sentimentos os tornando presentes entre nós. Depois de fazer amor nos ajeitamos e ficamos abraçados, só saíamos da cama para nos alimentar e tomar banho, dormimos, nos amamos, assim passamos o dia.
VALESKA SUHAIDesde que cheguei em Porto Seguro na casa do Otávio não sai para conhecer a cidade, no máximo ia ao mercadinho próximo que fica a meia hora da casa. Dylan me levou para conhecer a cidade, a noite estava linda, andamos um pouco conhecendo o local, minhas pernas não aguentavam uma caminhada longa devido às horas de prazer que tivemos. Por ser uma cidade praiana e turística estava bastante movimentada, havia muitas lojas abertas e bares animados tocando muito axé. Jantamos em um restaurante na orla, conversamos muito, queria saber como estavam todos principalmente a Sol, tenho amor muito grande por ela, Dylan fica feliz por isso.Pela manhã acordei e meu noivo não estava na cama, fiz minha higiene pessoal e fui procura-lo, andei pela casa e não o encontrei, sai pelos fundos e o vi sentado na areia de short e sem camisa falando ao celular, fiquei um bom tempo admirando, meu homem é lindo, perfeito. Me aproximei de mansinho e beijei sua nuca, ele rapidamente desligou o celula
VALESKA SUHAIVALESKA SUHAIMinhas madrinhas se despediram de mim e seguiram para o altar, minha barriga se manifestava constantemente, nervosismo, ansiedade fazia frio em meu interior, estava na hora, eu seria dele oficialmente, me tornaria a senhora Parker.Otávio entrou no quarto, ao me ver se emocionou, pediu desculpas por ter contado ao Dylan onde eu estava, entretanto, disse não estar arrependido. Nos abraçamos e eu o agradeci por tudo. Fiquei surpresa e grata quando ele disse que veio me buscar para me conduzir ao altar, que não me deixaria entrar sozinha já que me considerava como uma filha. Suas palavras me emocionaram e me deixaram feliz por ele está fazendo parte desse momento tão especial na minha vida. Otávio e sua esposa sempre me deram muito carinho.Mal conseguia andar, minhas pernas tremiam, Otávio me levou aos fundos da casa, estava bem iluminado, tinham duas fileiras de cadeiras brancas e flores brancas nas laterais decorando o caminho até ao altar, no altar tinha u
VALESKA PARKER – UM MÊS DEPOISDylan e eu ficamos uma semana no Iate, ele já havia preparado tudo, tínhamos alimento suficiente. Minhas roupas estavam nas gavetas da cômoda, Dylan me disse que Catarine que separou para mim, não usei quase nada passava o dia todo de biquíni e por muitas vezes nua. Fora dias maravilhosos, passeamos por todo o litoral baiano e nos amamos incansavelmente, meu marido é insaciável e a parte pervertida em mim, também. Em casa retornamos para a nossa rotina, pela manhã pedalávamos e depois íamos para a Parker. Dylan me colocou como sua assistente, não me queria longe dele, mantive minha rotina de tomar café com as meninas e o nosso bate-papo na sala de conveniência, meu agora marido, não gostava muito, não por causa das meninas, mas por sentir, ciúmes do Fabrício e de qualquer outro.Passamos o final de semana em Angra com nossos amigos e a Sol, era a despedida de Cristian que teria que voltar para Nova York. Na segunda-feira a noite quando saímos da Parker e
VALESKA PARKERAquela situação do medo de sermos flagrados sempre me excitava, somado ao excesso de gostosura do meu marido, nem se fala. Gemi e Dylan imediatamente tirou minha calcinha e começou a me torturar com sua língua. Esparramada sobre a mesa, me contorcia de tanto tesão. Quando ele enfiou dois dedos dentro de mim, perdi a noção e gemi alto, tenho certeza que deu para a dona, Margo ouvir, porém, naquele momento não me importava mais. Explodi gozando na boca de meu marido que sugou todo meu mel. Dylan me beijou com meu gosto em sua boca, puxou minhas pernas até que eu ficasse na beirada da mesa e sem aviso enfiou seu membro em mim, gemi e prendi minhas pernas em sua cintura. Dylan estava selvagem e urgente metendo sem dó, meu corpo começou a reagir dando início a outro orgasmo.— Val como gosto de te foder, precisava disso meu amor, você me provocou a manhã toda rebolando essa bunda gostosa pelo corredor, cada vez que você passava não conseguia me concentrar, meu pau ficava cad
VALESKA SUHAIQuando voltei do banheiro olhei para nosso lugar meu misterioso estava em pé, parei e fiquei o admirando, nunca me canso de o admirar, pele bronzeada, corpo perfeito, uma bunda de dar inveja a muitas mulheres, costas largas, coxas grossas, isso tudo de costas, de frente nem preciso ver porque conheço cada detalhe. O peitoral forte quase sem pelos, seus gominhos que finalizam no seu fabuloso V que direciona ao caminho do majestoso, só de pensar fico excitada, meu marido é gostoso pra caralho. No auge dos seus um metro e noventa, Dylan tem uma postura máscula, quem não o conhece julga-o como um cara arrogante e frio por conta da forma que ele se porta. Na empresa quando Dylan passa todos se calam, ele tem fama de ser duro, e realmente é, no que se diz a respeito à empresa e também a outra coisa, risos, meu lado pervertido entrando em ação. Contudo, Dylan é um homem íntegro e justo. Gostoso, delicioso, aí meu Deus, estou ficando tarada igual a ele, sorrio comigo mesmo. Do n
DYLAN PARKER— Cadê ela mãe?— A levaram para fazer exames, estou tão preocupada meu filho, porque será que ela não acorda?Catarine abraçou Sol a consolando, estava tão agoniado, andava de um lado para o outro, só parei quando um médico veio falar conosco.— Família da senhora Valeska Parker?— Sim, sou o esposo dela. — Como ela está?— Sua esposa está com anemia, vamos fazer alguns exames para saber qual o tipo de anemia que ela tem.— Anemia, doutor? Nós temos uma vida saudável. — Você tem observado alguma mudança
VALESKA SUHAINunca imaginei na vida que teria anemia, apesar de saber que doença não dá em poste, a gente nunca espera que aconteça conosco, foi três dias, internada me tratando com medicamentos intravenosos, eram um pouco fortes, me dava enjoos, principalmente à noite. Meu marido ficava preocupado quase não dormia direito. Durante esses três dias ele dormiu todas as noites comigo no hospital, era só a enfermeira sair que ele pulava para minha cama, parecia uma criança quando aprontava escondido dos pais. Lipe, Raquel, Pri, Henrico, Robert, Paulo, Rebeca e Otávio vieram me visitar, foi um entra e sai no quarto, as enfermeiras não estavam gostando nada disso, nem Dylan, que praticamente expulsava as pessoas quando demoravam muito, dizendo que eu precisava descansar. Não era mentira, o problema era o jeito que ele fazia que me deixava sem graça, ainda bem que nossos amigos o conheciam bem e não se importavam.— Finalmente tive alta não aguentava mais ficar deitada nessa cama.— Você va
VALESKA SUHAIChegando no chalé ajudei meu ansioso marido a sair do carro, o motorista ajudou com a mala, a colocando dentro do chalé.— Val, você sabe o quanto fico nervoso quando não posso te tocar? Rio.— Calma amor, já chegamos.Dei uma olhada para conferir e estava tudo perfeito do jeito que imaginei. Tirei seu paletó e sua gravata, o coloquei sentado e tirei seus sapatos.— Agora melhorou, amor. Tive que rir, oh! Homem safado.Fui beijando sua nuca e, ao mesmo tempo, desabotoava sua camisa, Dylan passava suas mãos pelo meu corpo, me deixando ainda com mais tesão. Tirei sua camisa e através de suas calças via seu volume, fiquei com água na boca e imediatamente tirei com a cueca, ele levantou o quadril para ajudar. Dylan gemia sem dizer nada, estava completamente envolvido.— Que saudades do Majestoso.Abocanhei com vontade, chupava desesperadamente. Dylan mexia o corpo grunhindo alto, fiz sucção em sua cabeça úmida pelo pré gozo e enfiava tudo de uma vez em minha boca. Chupava, l