CAPÍTULO 6

VALESKA PARKER

Aquela situação do medo de sermos flagrados sempre me excitava, somado ao excesso de gostosura do meu marido, nem se fala. Gemi e Dylan imediatamente tirou minha calcinha e começou a me torturar com sua língua. Esparramada sobre a mesa, me contorcia de tanto tesão. Quando ele enfiou dois dedos dentro de mim, perdi a noção e gemi alto, tenho certeza que deu para a dona, Margo ouvir, porém, naquele momento não me importava mais. Explodi gozando na boca de meu marido que sugou todo meu mel. Dylan me beijou com meu gosto em sua boca, puxou minhas pernas até que eu ficasse na beirada da mesa e sem aviso enfiou seu membro em mim, gemi e prendi minhas pernas em sua cintura. Dylan estava selvagem e urgente metendo sem dó, meu corpo começou a reagir dando início a outro orgasmo.

— Val como gosto de te foder, precisava disso meu amor, você me provocou a manhã toda rebolando essa bunda gostosa pelo corredor, cada vez que você passava não conseguia me concentrar, meu pau ficava cada vez mais duro.

Dylan me tirou da mesa colocando de costas para ele.

— Empina sua bunda, senhora Parker, não me provocou agora vai me ter dentro dela.

Não conseguia falar nada, suas palavras e aquele cenário aumentavam o meu tesão e eu só conseguia gemer. Ele penetrou na minha fenda, gritei e comecei a rebolar com suas investidas, seu dedo alcançou meu clitóris deixando cada vez mais louca de tesão.

Porra Val, se você continuar rebolando desse jeito não vou aguentar por muito tempo.

Gemi alto e explodi em um orgasmo alucinante e Dylan gozou em seguida. Desabei sobre a mesa e ele desabou em cima de mim.

— Mulher você ainda me mata.

— Eu? Ou você que é um tarado?

Com as calças no meio das pernas, Dylan foi ao banheiro e trouxe papel toalha, úmido, me limpou depois ajudou eu arrumar minha roupa. Com essas loucuras deliciosas do meu marido sempre levava uma calcinha extra.

— Senhor Parker, julgo ser melhor colocar cortinas na sua sala. Dylan me olhou espantado.

— Porque, senhora Parker?

Porque em vez de você prestar atenção no seu trabalho fica me observando, aliás, olhando para minha bunda. Ele riu alto fazendo eco na sala.

— Quem mandou ter uma bunda tão gostosa, só de falar meu pau começa a dar sinal.

— Nem vem, nem sei com que cara vou sair da sala e olhar para a senhora Margo, você racha a minha cara. Dylan soltou outra gargalhada, se aproximou de mim e beijou meus lábios.

— Não se preocupe amor, eu sei que você é escandalosa e pedi a Margo para levar ao cartório alguns documentos. Dei um, tapa nele.

— Quer dizer que sou escandalosa? Se for para fazer em silêncio, melhor não fazer. — E você que é completamente desbocado, nem parece um CEO temido e respeitado, que se expressa com firmeza e educadamente quando está na presença de outras pessoas, principalmente dos tubarões. Ele sorria o tempo todo.

— Você acha que eu vou foder uma mulher gostosa pra caralho, com uma boceta deliciosa e falar meu amorzinho, meu chuchuzinho, minha tchutchuquinha, ninguém merece. Danei a rir com os gestos afeminados que ele fazia.

— Carinho, palavras meigas, enquanto estamos namorando tudo bem, amo ser carinhoso e romântico com você, entretanto, fodendo nem pensar. Na cama você é minha puta e exerce muito bem esse papel.

— Obrigada pela parte que me cabe, meu marido. Amo seu jeito desbocado, fico com o maior tesão.

— Eu sei disso. Rir com deboche.

— Convencido. Vamos voltar ao trabalho que temos muitas coisas para adiantar antes da nossa viagem.

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Uma vez por semana eu almoçava com as meninas e Lipe, muito contra a gosto de Dylan, mas eu sempre almocei com eles e era bom para o nosso relacionamento, já que passávamos o dia todo junto. Cat nos contou que no próximo mês Cristian irá passar uns dias aqui no Brasil, ela estava feliz, pois, desde que ele viajou só se encontraram poucas vezes, por conta do trabalho e da distância. Uma vez por mês ela viaja para Nova York passa o fim de semana.

Desde que Charlote foi presa, não tocamos no nome dela, a não ser se o advogado precisasse nos dar alguma informação do seu julgamento que ainda não tinha sido marcado.

A semana passou rápido, Sol me ajudou a arrumar as malas, viajamos no avião da empresa, conosco mais dois diretores, o Cristian nos encontraria em Dubai. Conhecendo bem o meu marido, resolvi viajar de calças, para evitar sua crise de ciúmes durante o voo, procurei uma cadeira um pouco afastado deles e fiquei trabalhando em meu laptop, sempre me comportei de uma forma que todos na empresa me respeitassem como profissional e não por ser a esposa do CEO. Percebia os olhares de Dylan, porém, fingia que não estava vendo, estávamos viajando a trabalho. Duas horas depois de estarmos voando, eu já estava cansada, com o trabalho finalizado, fechei o notebook e fui para o quarto que tinha no avião descansar um pouco. Dylan e os diretores já haviam terminado a reunião, Renan estava com seu fone de ouvido, Pedro via tv e Dylan analisava uns papeis. Meia hora depois senti a cama afundando, meu marido se deitou ao meu lado.

— Amor está tudo bem?

— Está sim amor, porquê?

— Pensei que te fiz algo, desde que embarcamos você não se aproximou de mim.

— Seu bobo, precisava terminar algumas pendências e você estava em reunião, não se esqueça que estamos viajando a trabalho e você sabe muito bem como foi difícil conquistar o respeito profissional na empresa, não seria nada legal ficarmos como casalzinho já que estamos trabalhando.

— Tudo bem, eu te entendo e desculpe é que sempre quero te agradar e fico com medo de fazer algo que te magoe.

— Amor, você é muito inseguro, sabe muito bem que quando acontece algum problema te falo, então desencana. Vim deitar porquê de uns dias para cá tenho me sentindo muito cansada.

— Descansa amor, quando chegarmos te chamo.

— Obrigada, amor, agora vai para lá, não quero que maldem nós dois aqui.

Dylan me beijou e saiu. Quando acordei já estávamos próximos de Dubai.

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Fiquei vislumbrada em Dubai, que lugar lindo! O hotel em que nos hospedamos era um luxo à parte, lindo de morrer, nunca me imaginei em um lugar como aquele, tantas coisas imagináveis aconteceram na minha vida desde que conheci o Dylan. Quando perdi meus pais, tive que me virar sozinha, nunca passou pela minha cabeça que encontraria o amor da minha vida em um homem protetor, romântico e apaixonado como Dylan, com esse homem teria oportunidade de conhecer lugares que antes eram sonhos distantes. O nome do hotel é Jumeirah Beach, Dylan me disse que a Parker fez toda a parte tecnológica do hotel por isso que todas às vezes que vinham a Dubai se hospedavam nele.

— Este hotel é cinco estrelas. Ele me explicava. — Fica em uma praia particular e possui um parque aquático de cortesia, também fica próximo do Parque Aquático Wild Wadi.

Fiquei maravilhada com a parte externa do hotel que é em formato de vela e todo espelhado, refletia um tom azulado combinando com o céu e o mar. A parte interior era moderna e luxuosa, me sentia como uma criança que tinha ido à primeira vez ao parque.

— Gostou amor?

— Gostar é pouco, amei.

— Prometo que assim que der te trago aqui para passar uns dias. Sorri feliz e o beijei.

Ficamos três dias em Dubai, infelizmente houve um problema na filial de Nova York e Cristian não pode estar conosco. Quase nem parávamos no hotel, saíamos todos os dias para acompanhar as instalações no novo hotel, Dylan fez questão de acompanhar de perto já que era um empreendimento de alto nível. No último dia depois de duas reuniões meu amado deu folga aos diretores, como estávamos cansados ficamos no hotel e fomos aproveitar a praia. Curtimos o sol deitado nas esteiras, o dia estava lindo.

— Amor vou ao banheiro.

— Espera, vou com você.

— Não precisa Dylan, fica aí tomando conta das nossas coisas, já volto.

— Veste a saída de praia, não estou gostando nada do tamanho desse biquíni.

— Você nunca gosta. Dei língua para ele.

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