VALESKA PARKER A primeira coisa que fiz quando cheguei no Flat foi desligar o celular, durante todo o trajeto as ligações se alternavam entre minhas amigas e do Dylan que eu simplesmente ignorei, estava muito chateada com ele, dizer que eu estava me exibindo para outros homens, foi demais, uma falta de respeito comigo, o mesmo que me chamar de prostituta. Minha vontade é conversar mais uma vez com ele, o perdoar, sei o quanto ele é ciumento e possessivo, porém, dessa vez ele foi longe demais me constrangeu na frente das pessoas. Um homem alto e forte como ele, com os braços cruzados cuspindo palavras grosseiras mesmo eu sendo carinhosa, foi péssimo, terrível, não queria discutir, ainda mais em público, contudo, foi inevitável. O pior foi perceber que éramos alvo de muitos olhares, mediante a todo triste cenário precisava me afastar, eu não merecia aquilo, muito menos meus amigos. Saí em disparada com ele em meu encalço, mas consegui um táxi antes que ele me alcançasse, seria suicídi
DYLAN PARKEREstou muito puto tive que me segurar na reunião para não quebrar a cara daquele filho da puta que estava cantando minha mulher na minha frente, não podia colocar tudo a perder, havia muito dinheiro em jogo e a vida de muitas famílias, e também se eu tomasse alguma atitude irracional Val não perdoaria. Sai da sala de reuniões com o Cristian e vi o filho da puta perguntando pela Val a minha secretária, quando ia falar poucas e boas para ele Cristian interferiu.— Ficou alguma coisa pendente, senhor Bitencourt?— Não, só queria me despedir da senhora Parker, ela saiu da reunião e não retornou. — Pode deixar que assim que minha esposa retornar digo que mandou lembranças, ele assentiu com a cabeça e foi embora. Entrei na minha sala explodindo de raiva. — De onde a Val conhece esse idiota?— Não sei, depois você pergunta para ela. Você está de parabéns, se comportou muito bem.— Vai pra puta que pariu Cristian, fiz um enorme esforço para não quebrar a cara daquele filho da pu
VALESKA PARKERCom a aproximação do julgamento de Charlotte minha aflição aumentou, sinto que algo nada bom irá acontecer, é uma sensação ruim que se faz cada vez mais presente. Sei que meu esposo, meu cunhado e nossos amigos julgam ser coisa da minha cabeça por conta de tudo que passei nas mãos dela, porém, esse sentimento ferve dentro de mim, do fundo do meu coração desejo que eles estejam certos.Hoje é o dia de fecharmos uma página, o dia do julgamento, orei intensamente pedindo a Deus que Charlotte seja condenada e suma de vez de nossas vidas. Dylan e Cristian estão muito nervosos, por mais que ela não preste é mãe deles, não deve ser nada fácil ter que enfrentar toda essa situação. Charlotte será julgada pelo furto, ameaça, injúria racial, chantagem e estrupo de vulnerável por ter me dopado e exposto a minha nudez. Segundo doutor Marcio Valentim que é o meu advogado, a maioria das penas dará poucos anos de reclusão e como Charlotte não tem antecedentes criminais deve pegar no má
Charlotte Onel ParkerComo odeio a sonsa da Valeska, por sua causa que fui julgada e condenada. Se Dylan não tivesse se apaixonado por essa favelada, minha vida estaria perfeita, nunca que eles iriam descobrir as minhas artimanhas. Não passa um dia em que eu planeje me vingar daquela negra imunda, a odeio com todas as minhas forças.Tudo que fiz para a prejudicar e separar ela do meu filho, foi nada em comparação ao desprezo, raiva e asco que tenho por esse ser, infelizmente não consegui fazer Dylan ficar longe dela, realmente não sei o que aquele idiota viu nessa coisinha sem sal. Para piorar ele a fez de sua esposa, é inacreditável como ele está cego.Se meus queridos filhos acham que vai ficar por isso mesmo tudo o que eles me fizeram passar, estão completamente enganados, passei dois anos me fingindo de morta para planejar cada detalhe da minha vingança. A primeira que vou atingir vai ser a favelada, com isso me vingo dela e do Dylan, ao mesmo tempo, desta vez vou atingir o seu po
DYLAN PARKERFiquei consternado, a notícia sobre a fuga de Charlotte me paralisou, o barulho de algo caindo no chão e Cristian correndo em minha direção, me tiraram do meu estado, olhei pra trás e vi que a Val havia desmaiado, me desesperei, a coloquei em meus braços e gritei para que Cristian chamasse uma ambulância, havia sangue em sua cabeça, creio que foi devido à queda. O socorro levou quinze minutos para chegar, estava a ponto de leva-la tamanho minha preocupação por ela estar desacordada. Me bateu um desespero. Constantemente Cristian pedia desculpas, entendo que ele foi pego de surpresa como todos nós, nem ele, muito menos eu, poderia imaginar que a Val desmaiaria. Saber que Charlotte está livre nos emite um alerta, ela é perigosa e com certeza se vingar está em seus planos. Mais uma vez minha esposa estava certa, sua intuição nunca falha, a dias que ela não estava bem, previa que algo de ruim estava por vir e infelizmente ela tinha toda razão.Quando chegamos no hospital ime
DYLAN PARKERFicamos sabendo por fontes seguras que Charlotte está no Brasil, Cristian me aconselhou não contar para Val, concordei, ela não ficou bem quando soube de sua fuga, foi parar no hospital, imagine ficar ciente que a mulher que me colocou no mundo está por perto? Com certeza ficaria em pânico, mas não sei como seu corpo reagiria, julguei ser melhor poupa-la e redobrar sua segurança.Contratei uma equipe particular para saber do paradeiro de Charlotte, mesmo com os bens bloqueados ela deve ter um caixa dois que está financiando sua fuga. Robert nos ofereceu ajuda ele é dono de algumas boates e do Clube para Mulheres, conhece muitas pessoas influentes que estarão cuidando da nossa segurança e buscando informações do paradeiro de Charlotte.Passou um mês desde que Charlotte fugiu e não temos nenhuma notícia, tenho evitado tocar no assunto perto da Val, estamos levando a vida normalmente todos os dias, vamos juntos a empresa e no final de semana as meninas sempre inventam alguma
Valeska ParkerQuando entramos no elevador, Dylan tomou minha boca com uma mão na minha nuca e a outra na minha bunda. Nossos beijos refletiam o tamanho do desejo que tínhamos um pelo, o outro, se meus líquidos fossem ácidos, minha calça e minha calcinha não existiriam mais, estava completamente encharca. Seu Majestoso imprensava meu ventre, cada vez ficando mais ereto, não via a hora de tê-lo dentro de mim. As portas metálicas do elevador se abriram e eu não sei como Dylan conseguiu abrir a porta de casa com sua boca colada na minha. Com os olhos fixos nos meus, foi retirando sua roupa e eu fiz o mesmo. Sua promessa explícita estava refletida em suas íris azuis.— Em todos os lugares, Val.Beijou minha boca ao me encostar na porta, suas mãos e as minhas exploravam nossos corpos enquanto nossas línguas se enroscavam uma, na outra com urgência, necessidade, prazerosamente. Dylan me levou até o sofá, subi nele e me sentei em seu encosto, ele se ajoelhou no assento e abriu minhas pernas.
VALESKA PARKERAcordei ainda era de madrugada, olhei no relógio do Dylan eram duas horas da manhã, levantei devagar para não o acordar e fui ao escritório separar um documento para levar a empresa, estava em pé de costas na minha mesa quando os braços do Dylan me envolveram.— Fugindo de mim, senhora Parker? Sorri e me aconcheguei em seu peito.— Nunca, vim deixar separado o documento que o advogado pediu para anexar ao contrato, ele vai precisar disso amanhã.— Pensando em trabalho a essa hora?— Pensei ser melhor fazer isso agora, pois, sei que vamos levantar tarde e posso acabar esquecendo, ele beija meu rosto e minha nunca.— Posso saber porque você vai chegar tarde no trabalho, senhora Parker? Sinto o maior, tesão quando ele fala assim comigo.— Porque eu tenho um marido insaciável.Em um movimento rápido, Dylan me virou de frente para ele, afastou as poucas coisas que estavam sobre minha mesa e me colocou sentada nela, tomou minha boca e abriu o meu roupão, sua mão foi de encont