VALESKA SUHAI
Quando voltei do banheiro olhei para nosso lugar meu misterioso estava em pé, parei e fiquei o admirando, nunca me canso de o admirar, pele bronzeada, corpo perfeito, uma bunda de dar inveja a muitas mulheres, costas largas, coxas grossas, isso tudo de costas, de frente nem preciso ver porque conheço cada detalhe. O peitoral forte quase sem pelos, seus gominhos que finalizam no seu fabuloso V que direciona ao caminho do majestoso, só de pensar fico excitada, meu marido é gostoso pra caralho. No auge dos seus um metro e noventa, Dylan tem uma postura máscula, quem não o conhece julga-o como um cara arrogante e frio por conta da forma que ele se porta. Na empresa quando Dylan passa todos se calam, ele tem fama de ser duro, e realmente é, no que se diz a respeito à empresa e também a outra coisa, risos, meu lado pervertido entrando em ação. Contudo, Dylan é um homem íntegro e justo. Gostoso, delicioso, aí meu Deus, estou ficando tarada igual a ele, sorrio comigo mesmo. Do nada surgiu uma bela loira e está puxando assunto com meu marido, como pode isso produção? Me aproximei um pouco e observei sua reação, ele nunca me deu motivos para desconfiar, casar com um Adônis desse como diz Lipe, não é fácil, ele é muito assediado, por onde passa chama a atenção, mas já aprendi a conviver com isso, sinto muito ciúmes mais sei me controlar, também elas podem o desejar a vontade, é comigo que ele dorme todos os dias.
— Estou com dificuldades para passar o bronzeador nas minhas costas você pode me ajudar?
Galinha, esse truque é tão velho.
— Acho melhor você pedir a outra pessoa, sou casado.
Toma sua vaca, Dylan mostrou a aliança para ela.
— O que é que tem gato, é só um bronzeador, sua esposa não está aqui e eu não sou ciumenta?
Mais que piranha, que vontade de pular no pescoço dela.
— O problema é que eu sou, e não gostaria de ver minha esposa passando bronzeador em um outro homem que não fosse eu, da mesma forma sei que ela não gostaria.
— Gato?
Tive que interromper.
— Qual a parte que você não entendeu?
Queria xinga-la, porém, ainda não sei xingar em inglês, preciso aprender urgente. Dylan me abraçou e me beijou, quando olhamos a vaca tinha sumido.
— Só foi eu sair um pouquinho que você já se arranjou, não é marido?
— Já estava agoniado com sua demora, fiquei até de pé, se você demorasse mais um pouco iria atrás de você.
— Confessa que você ficou de pé para exibir esse corpo perfeito. Deslizei minhas mãos em seu tórax.
— Você gosta do meu corpo, amor? Amo quando você fica enciumada.
— Quem disse que estou com ciúmes?
Dylan me agarrou e começou a fazer cosquinha e a roçar sua barba sexy de dois dias no meu pescoço.
— Amor que tal irmos namorar um pouco na água?
— Namorar sei, nem pensar seu tarado, hoje em dia filmam tudo.
— Então vamos para o quarto, olha só como você me deixou.
Dylan colocou minha mão sobre sua sunga, seu pau estava ereto.
— Amor, nós passamos a noite transando, transamos pela manhã, vamos aproveitar um pouco o local, é a primeira vez que venho aqui.
— Val eu te prometi que vamos voltar, não acredito que você vai me deixar assim.
Joguei a toalha para ele.
— Se enrola nessa toalha que não quero ninguém olhando o meu Majestoso.
Dylan se aproximou de mim e deu aquele beijo de tirar a calcinha, sentia seu Majestoso ereto no meu ventre e isso foi o suficiente para que eu ficasse entregue, ele me conduziu até ao elevador me levando para o nosso quarto. Já era Dubai, até a próxima, vou foder agora e depois vou embora.
Dylan chegou no Brasil muito satisfeito, mais um empreendimento da Parker funcionando perfeitamente, entrou em contato com Cristian contando as novidades e ficou aliviado por saber que o problema em Nova York havia sido resolvido. Ele foi direto para a empresa com os diretores e eu para casa, não estava me sentindo muito bem, não falei nada senão ele ficaria assustado, não posso ter um resfriado que nem quer me deixar sair do lugar, desde que fui drogada a mando da Charlotte, Dylan tem um cuidado excessivo comigo. Já tem alguns dias que não estou bem, fico cansada mais do que o normal, meu corpo está um pouco dolorido, é uma sensação estranha, às vezes não quero transar porque nosso sexo selvagem me deixa esgotada, mas é só o Dylan me tocar que não consigo resistir. Quando cheguei em casa, Sol estava nos esperando, toda vez que viajávamos ela ia lá para casa organizar as coisas, e sempre nos recebia com várias coisas gostosas.
— Oi Sol, que saudade!
— Boa tarde minha menina, com foi a viagem?
— Muito boa, no âmbito profissional, só não gostei porque não pude conhecer o lugar, seu filho me prometeu que iremos voltar.
— Você parece tão cansada.
— É o seu filho que me deixa assim, o último dia em Dubai ele nem me deixou aproveitar, passamos as últimas horas no quarto. Rimos. — Brincadeiras à parte, já tem alguns dias que não estou bem, me sinto mais cansada que o normal, minha vontade é só de dormir.
— Dylan sabe?
— Não comentei com ele, você sabe como ele é?
— Porque você não foi ao médico, Val?
— Sem tempo, por causa dessa viagem, tivemos muito trabalho, precisávamos organizar tudo antes de ir para Dubai — Agora que está tudo resolvido, ligarei para clínica, vou marcar uma consulta.
— Isso mesmo, menina, com saúde não se brinca — Venha, irei preparar um lanche para você.
— Vou tomar um banho primeiro e já desço.
Assim que chegamos ao Brasil fui direto para a empresa, Val preferiu ir para casa, ela estava muito cansada, sei que a culpa era toda minha, sorrio com as lembranças de nossas últimas horas antes de voar de volta para casa. Fiz uma reunião rápida com o restante da diretoria, quando terminou liguei para a Val e ela não me atendeu, deveria estar dormindo. Liguei para minha mãe, Solange.
— Sol.
— Oi! Meu menino, tudo bem?
— Está sim mãe, sabe da Val?
— Filho ela chegou e não estava se sentindo bem, fiz um lanche para ela, ficou de tomar banho e descer, já estava indo chama-la, pois, até agora ela não desceu.
— Ela deve estar dormindo, ultimamente ela anda com muito sono, estou saindo da empresa, daqui a pouco estarei chegando em casa.
Quando estava saindo do elevador encontrei minha cunhadinha nem consegui a cumprimentar, meu celular tocou, era minha mãe.
— Dylan pelo amor de Deus.
— O que foi mãe?
— Cheguei no quarto e a Val estava desmaiada no banheiro, parece que desmaiou assim que acabou de tomar banho.
— A Val o que? Fiquei desesperado, peguei no braço de Catarine e saí a levando em direção ao meu carro.
— O que houve Dylan?
— Sol encontrou a Val desmaiada.
— Meu Deus! — Estou indo para casa.
— Não filho, vai para Copa D’Or estou levando-a para lá, o porteiro me ajudou a descer com ela e peguei um taxi.
— Estou indo mãe.
Acelerei com o carro, dirigi igual a um desesperado, meu coração parecia que iria sair do meu peito, mil coisas passavam pela minha cabeça.
— Estou me sentindo tão culpado Catarine.
— Porquê Dylan?
— Há alguns dias a Val tem se sentindo muito cansada e com sono e eu não dou descanso para ela.
— Dylan eu sei que vocês dois são iguais a coelho, e se a Val não quisesse, falaria, minha irmã não faz nada contra a sua vontade.
— Eu sei.
— Vou avisar meu chefe porque sumi e avisar as meninas. Ela ligou para a empresa e avisou a todos.
— Esses dias ela tem trabalhado muito.
— Cunhado a Val sempre trabalhou muito, creio que o problema deve ser outro.
— Será que é grave?
— Calma Dylan, vamos primeiro chegar vivos no hospital, para depois saber o que está acontecendo.
Assim que cheguei na recepção vi minha mãe, com olhos completamente vermelhos de tanto chorar, imediatamente ela me abraçou.
DYLAN PARKER— Cadê ela mãe?— A levaram para fazer exames, estou tão preocupada meu filho, porque será que ela não acorda?Catarine abraçou Sol a consolando, estava tão agoniado, andava de um lado para o outro, só parei quando um médico veio falar conosco.— Família da senhora Valeska Parker?— Sim, sou o esposo dela. — Como ela está?— Sua esposa está com anemia, vamos fazer alguns exames para saber qual o tipo de anemia que ela tem.— Anemia, doutor? Nós temos uma vida saudável. — Você tem observado alguma mudança
VALESKA SUHAINunca imaginei na vida que teria anemia, apesar de saber que doença não dá em poste, a gente nunca espera que aconteça conosco, foi três dias, internada me tratando com medicamentos intravenosos, eram um pouco fortes, me dava enjoos, principalmente à noite. Meu marido ficava preocupado quase não dormia direito. Durante esses três dias ele dormiu todas as noites comigo no hospital, era só a enfermeira sair que ele pulava para minha cama, parecia uma criança quando aprontava escondido dos pais. Lipe, Raquel, Pri, Henrico, Robert, Paulo, Rebeca e Otávio vieram me visitar, foi um entra e sai no quarto, as enfermeiras não estavam gostando nada disso, nem Dylan, que praticamente expulsava as pessoas quando demoravam muito, dizendo que eu precisava descansar. Não era mentira, o problema era o jeito que ele fazia que me deixava sem graça, ainda bem que nossos amigos o conheciam bem e não se importavam.— Finalmente tive alta não aguentava mais ficar deitada nessa cama.— Você va
VALESKA SUHAIChegando no chalé ajudei meu ansioso marido a sair do carro, o motorista ajudou com a mala, a colocando dentro do chalé.— Val, você sabe o quanto fico nervoso quando não posso te tocar? Rio.— Calma amor, já chegamos.Dei uma olhada para conferir e estava tudo perfeito do jeito que imaginei. Tirei seu paletó e sua gravata, o coloquei sentado e tirei seus sapatos.— Agora melhorou, amor. Tive que rir, oh! Homem safado.Fui beijando sua nuca e, ao mesmo tempo, desabotoava sua camisa, Dylan passava suas mãos pelo meu corpo, me deixando ainda com mais tesão. Tirei sua camisa e através de suas calças via seu volume, fiquei com água na boca e imediatamente tirei com a cueca, ele levantou o quadril para ajudar. Dylan gemia sem dizer nada, estava completamente envolvido.— Que saudades do Majestoso.Abocanhei com vontade, chupava desesperadamente. Dylan mexia o corpo grunhindo alto, fiz sucção em sua cabeça úmida pelo pré gozo e enfiava tudo de uma vez em minha boca. Chupava, l
VALESKA PARKERHoje recebemos a visita do advogado que está com do caso de Charlotte, ele nos informou que o julgamento foi marcado para próxima semana, não sei por que não me senti feliz com essa notícia. Aquela sensação ruim que senti anteriormente, voltou com força, atingindo o meu peito, meu corpo estremeceu, como se fosse um alerta, indicando um mau presságio.— Está perdida em seus pensamentos?Dylan me abraçou, nesse momento minha mente elaborava várias hipóteses para esse sentimento ruim, a única certeza que eu tinha era que a Charlotte era a causadora de todas essas sensações.— Não é nada amor, vou deitar. Deitei em nossa cama e Dylan se deitou ao meu lado.— Val, te conheço, desde que o advogado saiu da empresa você está assim. Virei de frente para ele e encostei minha cabeça em seu peito.— Estou com medo. Dylan me apertou em seus braços.— Medo do que, amor?— Não sei dizer ao certo, porém, tenho receio que a Charlotte fique livre, que ela venha atrás de mim.— Ei! Olha p
VALESKA PARKERHoje recebemos a visita do advogado que está com do caso de Charlotte, ele nos informou que o julgamento foi marcado para próxima semana, não sei por que não me senti feliz com essa notícia. Aquela sensação ruim que senti anteriormente, voltou com força, atingindo o meu peito, meu corpo estremeceu, como se fosse um alerta, indicando um mau presságio.— Está perdida em seus pensamentos?Dylan me abraçou, nesse momento minha mente elaborava várias hipóteses para esse sentimento ruim, a única certeza que eu tinha era que a Charlotte era a causadora de todas essas sensações.— Não é nada amor, vou deitar. Deitei em nossa cama e Dylan se deitou ao meu lado.— Val, te conheço, desde que o advogado saiu da empresa você está assim. Virei de frente para ele e encostei minha cabeça em seu peito.— Estou com medo. Dylan me apertou em seus braços.— Medo do que, amor?— Não sei dizer ao certo, porém, tenho receio que a Charlotte fique livre, que ela venha atrás de mim.— Ei! Olha p
VALESKA SUHAIAo passar pelas portas giratórias do hotel fui agraciada com a visão do Dylan encostado em seu carro, lindo de morrer, em um terno cinza, camisa branca e gravata rosa, uma perdição, não me canso de admirar sua beleza e seu jeito CEO de ser, o verdadeiro homem com H. Julguei ser melhor não o questionar sobre o seu sumiço, queria aproveitar ao máximo a nossa noite, depois tocaria no assunto. Meu marido abriu um enorme sorriso e veio ao meu encontro, beijou meus lábios e me conduziu para o carro. O motorista abriu a porta para que eu entrasse, Dylan entrou em seguida. O sorriso permanecia em seu belo rosto, ele perguntou como foi o meu dia, beijava meu rosto, meu pescoço, estava difícil de conversar com ele me beijando daquele jeito, em vários momentos em vez de sair palavras, saiam gemidos que eu tentava sufocar por conta do motorista.Andamos por volta de uns vinte minutos e chegamos a um edifício muito bonito, todo espelhado, ali mesmo, na Barra, o qual parecia ser um ho
VALESKA PARKERCristian chegou com Catatarine trazendo alegria para o nosso lar, fiquei muito feliz em vê-lo, Dylan então, sorria à-toa ao lado do seu irmão e confidente. Sol ficou radiante ao ver seu filho caçula que a trata com todo carinho do mundo. Cristian e Cat foram para suíte dele matar as saudades enquanto eu organizava os últimos detalhes da nossa resenha.— Val.— O que foi amor?— Sobe aqui, preciso falar com você. Dylan gritou do topo da escada.— Sol, já terminamos aqui vai para o seu quarto descansar, vou aproveitar e fazer o mesmo, marcamos para às dez horas, ainda temos muito tempo.— Está bom, minha menina, vou pedir ao porteiro para me avisar quando os funcionários do buffet chegarem. A beijei e subi.Assim que abri a porta fui surpreendida pelo Dylan que fechou a porta e me empresou nela colocando meus braços acima da minha cabeça, colou sua boca na minha exigindo um beijo cheio de desejo, já era o descanso, o insaciável atacava de novo, nada de reclamar, gosto e
VALESKA PARKER A primeira coisa que fiz quando cheguei no Flat foi desligar o celular, durante todo o trajeto as ligações se alternavam entre minhas amigas e do Dylan que eu simplesmente ignorei, estava muito chateada com ele, dizer que eu estava me exibindo para outros homens, foi demais, uma falta de respeito comigo, o mesmo que me chamar de prostituta. Minha vontade é conversar mais uma vez com ele, o perdoar, sei o quanto ele é ciumento e possessivo, porém, dessa vez ele foi longe demais me constrangeu na frente das pessoas. Um homem alto e forte como ele, com os braços cruzados cuspindo palavras grosseiras mesmo eu sendo carinhosa, foi péssimo, terrível, não queria discutir, ainda mais em público, contudo, foi inevitável. O pior foi perceber que éramos alvo de muitos olhares, mediante a todo triste cenário precisava me afastar, eu não merecia aquilo, muito menos meus amigos. Saí em disparada com ele em meu encalço, mas consegui um táxi antes que ele me alcançasse, seria suicídi