CAPÍTULO 7

VALESKA SUHAI

Quando voltei do banheiro olhei para nosso lugar meu misterioso estava em pé, parei e fiquei o admirando, nunca me canso de o admirar, pele bronzeada, corpo perfeito, uma bunda de dar inveja a muitas mulheres, costas largas, coxas grossas, isso tudo de costas, de frente nem preciso ver porque conheço cada detalhe. O peitoral forte quase sem pelos, seus gominhos que finalizam no seu fabuloso V que direciona ao caminho do majestoso, só de pensar fico excitada, meu marido é gostoso pra caralho. No auge dos seus um metro e noventa, Dylan tem uma postura máscula, quem não o conhece julga-o como um cara arrogante e frio por conta da forma que ele se porta. Na empresa quando Dylan passa todos se calam, ele tem fama de ser duro, e realmente é, no que se diz a respeito à empresa e também a outra coisa, risos, meu lado pervertido entrando em ação. Contudo, Dylan é um homem íntegro e justo. Gostoso, delicioso, aí meu Deus, estou ficando tarada igual a ele, sorrio comigo mesmo. Do nada surgiu uma bela loira e está puxando assunto com meu marido, como pode isso produção? Me aproximei um pouco e observei sua reação, ele nunca me deu motivos para desconfiar, casar com um Adônis desse como diz Lipe, não é fácil, ele é muito assediado, por onde passa chama a atenção, mas já aprendi a conviver com isso, sinto muito ciúmes mais sei me controlar, também elas podem o desejar a vontade, é comigo que ele dorme todos os dias.

— Estou com dificuldades para passar o bronzeador nas minhas costas você pode me ajudar?

Galinha, esse truque é tão velho.

— Acho melhor você pedir a outra pessoa, sou casado.

Toma sua vaca, Dylan mostrou a aliança para ela.

— O que é que tem gato, é só um bronzeador, sua esposa não está aqui e eu não sou ciumenta?

Mais que piranha, que vontade de pular no pescoço dela.

— O problema é que eu sou, e não gostaria de ver minha esposa passando bronzeador em um outro homem que não fosse eu, da mesma forma sei que ela não gostaria.

— Gato?

Tive que interromper.

— Qual a parte que você não entendeu?

Queria xinga-la, porém, ainda não sei xingar em inglês, preciso aprender urgente. Dylan me abraçou e me beijou, quando olhamos a vaca tinha sumido.

— Só foi eu sair um pouquinho que você já se arranjou, não é marido?

— Já estava agoniado com sua demora, fiquei até de pé, se você demorasse mais um pouco iria atrás de você.

— Confessa que você ficou de pé para exibir esse corpo perfeito. Deslizei minhas mãos em seu tórax.

— Você gosta do meu corpo, amor? Amo quando você fica enciumada.

— Quem disse que estou com ciúmes?

Dylan me agarrou e começou a fazer cosquinha e a roçar sua barba sexy de dois dias no meu pescoço.

— Amor que tal irmos namorar um pouco na água?

— Namorar sei, nem pensar seu tarado, hoje em dia filmam tudo.

— Então vamos para o quarto, olha só como você me deixou.

Dylan colocou minha mão sobre sua sunga, seu pau estava ereto.

— Amor, nós passamos a noite transando, transamos pela manhã, vamos aproveitar um pouco o local, é a primeira vez que venho aqui.

— Val eu te prometi que vamos voltar, não acredito que você vai me deixar assim.

Joguei a toalha para ele.

— Se enrola nessa toalha que não quero ninguém olhando o meu Majestoso.

Dylan se aproximou de mim e deu aquele beijo de tirar a calcinha, sentia seu Majestoso ereto no meu ventre e isso foi o suficiente para que eu ficasse entregue, ele me conduziu até ao elevador me levando para o nosso quarto. Já era Dubai, até a próxima, vou foder agora e depois vou embora.

Dylan chegou no Brasil muito satisfeito, mais um empreendimento da Parker funcionando perfeitamente, entrou em contato com Cristian contando as novidades e ficou aliviado por saber que o problema em Nova York havia sido resolvido. Ele foi direto para a empresa com os diretores e eu para casa, não estava me sentindo muito bem, não falei nada senão ele ficaria assustado, não posso ter um resfriado que nem quer me deixar sair do lugar, desde que fui drogada a mando da Charlotte, Dylan tem um cuidado excessivo comigo. Já tem alguns dias que não estou bem, fico cansada mais do que o normal, meu corpo está um pouco dolorido, é uma sensação estranha, às vezes não quero transar porque nosso sexo selvagem me deixa esgotada, mas é só o Dylan me tocar que não consigo resistir. Quando cheguei em casa, Sol estava nos esperando, toda vez que viajávamos ela ia lá para casa organizar as coisas, e sempre nos recebia com várias coisas gostosas.

— Oi Sol, que saudade!

— Boa tarde minha menina, com foi a viagem?

— Muito boa, no âmbito profissional, só não gostei porque não pude conhecer o lugar, seu filho me prometeu que iremos voltar.

— Você parece tão cansada.

— É o seu filho que me deixa assim, o último dia em Dubai ele nem me deixou aproveitar, passamos as últimas horas no quarto. Rimos. — Brincadeiras à parte, já tem alguns dias que não estou bem, me sinto mais cansada que o normal, minha vontade é só de dormir.

— Dylan sabe?

— Não comentei com ele, você sabe como ele é?

— Porque você não foi ao médico, Val?

— Sem tempo, por causa dessa viagem, tivemos muito trabalho, precisávamos organizar tudo antes de ir para Dubai — Agora que está tudo resolvido, ligarei para clínica, vou marcar uma consulta.

— Isso mesmo, menina, com saúde não se brinca — Venha, irei preparar um lanche para você.

— Vou tomar um banho primeiro e já desço.

DYLAN PARKER

Assim que chegamos ao Brasil fui direto para a empresa, Val preferiu ir para casa, ela estava muito cansada, sei que a culpa era toda minha, sorrio com as lembranças de nossas últimas horas antes de voar de volta para casa. Fiz uma reunião rápida com o restante da diretoria, quando terminou liguei para a Val e ela não me atendeu, deveria estar dormindo. Liguei para minha mãe, Solange.

— Sol.

— Oi! Meu menino, tudo bem?

— Está sim mãe, sabe da Val?

— Filho ela chegou e não estava se sentindo bem, fiz um lanche para ela, ficou de tomar banho e descer, já estava indo chama-la, pois, até agora ela não desceu.

— Ela deve estar dormindo, ultimamente ela anda com muito sono, estou saindo da empresa, daqui a pouco estarei chegando em casa.

Quando estava saindo do elevador encontrei minha cunhadinha nem consegui a cumprimentar, meu celular tocou, era minha mãe.

— Dylan pelo amor de Deus.

— O que foi mãe?

— Cheguei no quarto e a Val estava desmaiada no banheiro, parece que desmaiou assim que acabou de tomar banho.

— A Val o que? Fiquei desesperado, peguei no braço de Catarine e saí a levando em direção ao meu carro.

— O que houve Dylan?

— Sol encontrou a Val desmaiada.

— Meu Deus! — Estou indo para casa.

— Não filho, vai para Copa D’Or estou levando-a para lá, o porteiro me ajudou a descer com ela e peguei um taxi.

— Estou indo mãe.

Acelerei com o carro, dirigi igual a um desesperado, meu coração parecia que iria sair do meu peito, mil coisas passavam pela minha cabeça.

— Estou me sentindo tão culpado Catarine.

— Porquê Dylan?

— Há alguns dias a Val tem se sentindo muito cansada e com sono e eu não dou descanso para ela.

— Dylan eu sei que vocês dois são iguais a coelho, e se a Val não quisesse, falaria, minha irmã não faz nada contra a sua vontade.

— Eu sei.

— Vou avisar meu chefe porque sumi e avisar as meninas. Ela ligou para a empresa e avisou a todos.

— Esses dias ela tem trabalhado muito.

— Cunhado a Val sempre trabalhou muito, creio que o problema deve ser outro.

— Será que é grave?

— Calma Dylan, vamos primeiro chegar vivos no hospital, para depois saber o que está acontecendo.

Assim que cheguei na recepção vi minha mãe, com olhos completamente vermelhos de tanto chorar, imediatamente ela me abraçou.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo