Desde que cheguei em Porto Seguro na casa do Otávio não sai para conhecer a cidade, no máximo ia ao mercadinho próximo que fica a meia hora da casa. Dylan me levou para conhecer a cidade, a noite estava linda, andamos um pouco conhecendo o local, minhas pernas não aguentavam uma caminhada longa devido às horas de prazer que tivemos. Por ser uma cidade praiana e turística estava bastante movimentada, havia muitas lojas abertas e bares animados tocando muito axé. Jantamos em um restaurante na orla, conversamos muito, queria saber como estavam todos principalmente a Sol, tenho amor muito grande por ela, Dylan fica feliz por isso.
Pela manhã acordei e meu noivo não estava na cama, fiz minha higiene pessoal e fui procura-lo, andei pela casa e não o encontrei, sai pelos fundos e o vi sentado na areia de short e sem camisa falando ao celular, fiquei um bom tempo admirando, meu homem é lindo, perfeito. Me aproximei de mansinho e beijei sua nuca, ele rapidamente desligou o celular, deu a impressão que não queria que eu ouvisse a conversa, deveria ser algo relacionado a Charlotte, então fingi que não vi. Ele pediu para que eu arrumasse as minhas coisas que partiríamos à tarde, pedi a ele para ficar só mais um dia já que era sábado, porém, ele me disse que passaríamos em outro lugar antes e não quis me dizer onde. Por volta das três horas peguei minha mala e sua mochila, que tinha poucas peças de roupas, meu CEO insaciável sabia que não precisaria de muita coisa, passamos mais tempo nu que vestidos. Antes de partir já estava sentindo saudades, a bela natureza que foi meu refúgio durante alguns dias deixaria em meu coração, lembranças boas e ruins. Dylan me conduziu pela praia até ao mar para embarcamos em uma lancha, minha curiosidade era grande não sabia o que ele estava aprontando. A lancha nos levou até um Iate que estava em alto mar, o senhor que pilotava a lancha tão logo que desembarcamos e entramos no iate foi embora.
Assim que entramos a enorme embarcação começou a se movimentar, Dylan me disse que era um capitão que estava pilotando e nos levaria ao nosso destino. A parte interna parecia uma casa, tinha sala com tv, um bar, três quartos sendo um com uma cama de casal, banheiro com banheira.
— Gostou?
— Amei amor, se essa era a surpresa, adorei. Dylan sorriu.
— Não, minha pequena, esse só é o início da surpresa.
— Ah Dylan! Me conta logo, meu estômago está dando volta de tanta curiosidade.
— Pare de ser curiosa. Ele beijou minha testa.
— Eu ainda tenho vinte minutos com você, antes da próxima surpresa, o tempo suficiente para te fazer gozar.
— O que você está esperando?
— Safada!
Ele sorriu e me pegou no colo deitando-me no sofá, depois disso fizemos o que de melhor nossos corpos fazem juntos.
Os dez minutos simplesmente voaram.
— Amor, o Iate parou, já chegamos.
Dylan subiu o short, ajeitou a minha roupa e colocou uma venda em meus olhos, a essa altura meu estômago já dava cambalhotas. Me conduziu com cuidado para fora do Iate, pelo que percebi entramos em uma lancha, minha mente viajava tentando imaginar qual seria essa surpresa. Senti a areia nos meus pés e tive a impressão de ouvir uma música bem suave ao fundo. Caminhei um bom tempo até ouvir uma porta se abrindo, caminhei mais uns cinco passos, Dylan me beijou e sussurrou em meu ouvido.
— Amo você. Logo ouvi a porta se fechar.
— Você vai ficar o tempo todo com essa venda? — Cat?
Tirei a venda e as lágrimas caíram sem cessar por minha face, estavam todos na minha frente, Catarine, Raquel, Priscila e Felipe, nos abraçamos e a emoção tomou conta. Brigaram comigo por ter fugido, me abraçaram, me beijaram, fiquei muito feliz em vê-los. Passando a euforia observei que todas estavam lindas com vestido azul bebê solto no corpo o tecido bem leve, o Lipe com um terninho azul da mesma cor, com uma lapela branca no bolso.
— Meninas não estou entendendo porque vocês estão vestidos assim
— Surpresa é o seu casamento! Disseram em uníssono. Senti minhas pernas faltarem, meu corpo tremia.
— Calma mona, não vai ter um treco antes do sim.
Me puseram sentada e me explicaram que Dylan quando descobriu meu paradeiro organizou tudo, pediu a ajuda deles somente para a escolha do buffet e com os convidados, pagou passagem aérea para todos.
— Ele sabia de todos os detalhes de como você queria o casamento, por isso estamos aqui em Trancoso, Raquel me informou.
Custava acreditar que aquele era meu casamento com o homem mais lindo que já vi na vida, com o homem mais duro e gentil, com o amor da minha vida. Em várias vezes em que conversamos disse que se pudesse casaria na praia e meu sonho era conhecer Trancoso. Ele juntou os meus dois sonhos para celebrarmos a nossa união, a cada dia amo mais esse homem.
— Vamos logo, você precisa se arrumar para que o noivo não fique muito tempo esperando, senão ele vai pensar que você desistiu.
— Pri, antes de qualquer coisa preciso de um banho.
Tomei um banho rápido, lavei meus cabelos, tinha uma equipe que meu amado contratou para cuidar de mim e das madrinhas. De repente as portas se abriram e a Sol entrou linda no seu vestido caqui, ao nos olharmos ficamos emocionadas.
— Minha menina!
— Sol!
Nos abraçamos por um longo tempo, a pedi desculpa por não ter contado a ela que iria embora e por não ter me despedido, Sol me disse que da próxima vez que eu fugir vai me dar umas palmadas.
— E eu ajudo, Raquel completou levantando as mãos.
— Vamos minha menina, chega de choro, vai se arrumar, ainda falta uma hora para o casamento, mas meu menino está muito ansioso.
— Se ela demorar sogrinha a ir para o altar, do jeito que conheço meu cunhado ele vem aqui e leva ela do jeito que ela tiver.
— Verdade Cat. Todos riram.
Enquanto me maquiavam, faziam minha unha e ajeitavam os meus cabelos, eles me contaram o que aconteceu nesses dias que estive fora, fiquei com muita pena do Otávio quando Lipe me disse que meu noivo queria bater nele, só não fez isso porque Cristian o impediu. As meninas me contaram a confusão que foi entre Lipe e Dylan, porque meu amigo queria ser minha madrinha, no final Dylan acabou aceitando com a condição de que ele vestiria de terno. Eu gargalhei horrores imaginando a cena dos dois.
Estava sentindo tanta falta deles.
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Meu vestido era lindo, de renda e manga comprida, sua renda ia até a cintura, da cintura até os pés um tecido de seda pura que chegava a ser brilhoso, com uma fenda na minha perna direita, no mesmo instante me lembrei do nosso primeiro encontro, no dia que me convidou para jantar, eu vestia um vestido branco com fenda, não tão bonito e caro como esse, mas era muito bonito, lembro de sua reação, ele ficou paralisado com os olhos passeando por todo o meu corpo, no dia seguinte depois de dormimos juntos, quer dizer, quase não dormimos, ele teve crise de ciúmes porque eu estava sem calcinha. Esse é o meu homem, esse é o meu amor.
VALESKA SUHAIVALESKA SUHAIMinhas madrinhas se despediram de mim e seguiram para o altar, minha barriga se manifestava constantemente, nervosismo, ansiedade fazia frio em meu interior, estava na hora, eu seria dele oficialmente, me tornaria a senhora Parker.Otávio entrou no quarto, ao me ver se emocionou, pediu desculpas por ter contado ao Dylan onde eu estava, entretanto, disse não estar arrependido. Nos abraçamos e eu o agradeci por tudo. Fiquei surpresa e grata quando ele disse que veio me buscar para me conduzir ao altar, que não me deixaria entrar sozinha já que me considerava como uma filha. Suas palavras me emocionaram e me deixaram feliz por ele está fazendo parte desse momento tão especial na minha vida. Otávio e sua esposa sempre me deram muito carinho.Mal conseguia andar, minhas pernas tremiam, Otávio me levou aos fundos da casa, estava bem iluminado, tinham duas fileiras de cadeiras brancas e flores brancas nas laterais decorando o caminho até ao altar, no altar tinha u
VALESKA PARKER – UM MÊS DEPOISDylan e eu ficamos uma semana no Iate, ele já havia preparado tudo, tínhamos alimento suficiente. Minhas roupas estavam nas gavetas da cômoda, Dylan me disse que Catarine que separou para mim, não usei quase nada passava o dia todo de biquíni e por muitas vezes nua. Fora dias maravilhosos, passeamos por todo o litoral baiano e nos amamos incansavelmente, meu marido é insaciável e a parte pervertida em mim, também. Em casa retornamos para a nossa rotina, pela manhã pedalávamos e depois íamos para a Parker. Dylan me colocou como sua assistente, não me queria longe dele, mantive minha rotina de tomar café com as meninas e o nosso bate-papo na sala de conveniência, meu agora marido, não gostava muito, não por causa das meninas, mas por sentir, ciúmes do Fabrício e de qualquer outro.Passamos o final de semana em Angra com nossos amigos e a Sol, era a despedida de Cristian que teria que voltar para Nova York. Na segunda-feira a noite quando saímos da Parker e
VALESKA PARKERAquela situação do medo de sermos flagrados sempre me excitava, somado ao excesso de gostosura do meu marido, nem se fala. Gemi e Dylan imediatamente tirou minha calcinha e começou a me torturar com sua língua. Esparramada sobre a mesa, me contorcia de tanto tesão. Quando ele enfiou dois dedos dentro de mim, perdi a noção e gemi alto, tenho certeza que deu para a dona, Margo ouvir, porém, naquele momento não me importava mais. Explodi gozando na boca de meu marido que sugou todo meu mel. Dylan me beijou com meu gosto em sua boca, puxou minhas pernas até que eu ficasse na beirada da mesa e sem aviso enfiou seu membro em mim, gemi e prendi minhas pernas em sua cintura. Dylan estava selvagem e urgente metendo sem dó, meu corpo começou a reagir dando início a outro orgasmo.— Val como gosto de te foder, precisava disso meu amor, você me provocou a manhã toda rebolando essa bunda gostosa pelo corredor, cada vez que você passava não conseguia me concentrar, meu pau ficava cad
VALESKA SUHAIQuando voltei do banheiro olhei para nosso lugar meu misterioso estava em pé, parei e fiquei o admirando, nunca me canso de o admirar, pele bronzeada, corpo perfeito, uma bunda de dar inveja a muitas mulheres, costas largas, coxas grossas, isso tudo de costas, de frente nem preciso ver porque conheço cada detalhe. O peitoral forte quase sem pelos, seus gominhos que finalizam no seu fabuloso V que direciona ao caminho do majestoso, só de pensar fico excitada, meu marido é gostoso pra caralho. No auge dos seus um metro e noventa, Dylan tem uma postura máscula, quem não o conhece julga-o como um cara arrogante e frio por conta da forma que ele se porta. Na empresa quando Dylan passa todos se calam, ele tem fama de ser duro, e realmente é, no que se diz a respeito à empresa e também a outra coisa, risos, meu lado pervertido entrando em ação. Contudo, Dylan é um homem íntegro e justo. Gostoso, delicioso, aí meu Deus, estou ficando tarada igual a ele, sorrio comigo mesmo. Do n
DYLAN PARKER— Cadê ela mãe?— A levaram para fazer exames, estou tão preocupada meu filho, porque será que ela não acorda?Catarine abraçou Sol a consolando, estava tão agoniado, andava de um lado para o outro, só parei quando um médico veio falar conosco.— Família da senhora Valeska Parker?— Sim, sou o esposo dela. — Como ela está?— Sua esposa está com anemia, vamos fazer alguns exames para saber qual o tipo de anemia que ela tem.— Anemia, doutor? Nós temos uma vida saudável. — Você tem observado alguma mudança
VALESKA SUHAINunca imaginei na vida que teria anemia, apesar de saber que doença não dá em poste, a gente nunca espera que aconteça conosco, foi três dias, internada me tratando com medicamentos intravenosos, eram um pouco fortes, me dava enjoos, principalmente à noite. Meu marido ficava preocupado quase não dormia direito. Durante esses três dias ele dormiu todas as noites comigo no hospital, era só a enfermeira sair que ele pulava para minha cama, parecia uma criança quando aprontava escondido dos pais. Lipe, Raquel, Pri, Henrico, Robert, Paulo, Rebeca e Otávio vieram me visitar, foi um entra e sai no quarto, as enfermeiras não estavam gostando nada disso, nem Dylan, que praticamente expulsava as pessoas quando demoravam muito, dizendo que eu precisava descansar. Não era mentira, o problema era o jeito que ele fazia que me deixava sem graça, ainda bem que nossos amigos o conheciam bem e não se importavam.— Finalmente tive alta não aguentava mais ficar deitada nessa cama.— Você va
VALESKA SUHAIChegando no chalé ajudei meu ansioso marido a sair do carro, o motorista ajudou com a mala, a colocando dentro do chalé.— Val, você sabe o quanto fico nervoso quando não posso te tocar? Rio.— Calma amor, já chegamos.Dei uma olhada para conferir e estava tudo perfeito do jeito que imaginei. Tirei seu paletó e sua gravata, o coloquei sentado e tirei seus sapatos.— Agora melhorou, amor. Tive que rir, oh! Homem safado.Fui beijando sua nuca e, ao mesmo tempo, desabotoava sua camisa, Dylan passava suas mãos pelo meu corpo, me deixando ainda com mais tesão. Tirei sua camisa e através de suas calças via seu volume, fiquei com água na boca e imediatamente tirei com a cueca, ele levantou o quadril para ajudar. Dylan gemia sem dizer nada, estava completamente envolvido.— Que saudades do Majestoso.Abocanhei com vontade, chupava desesperadamente. Dylan mexia o corpo grunhindo alto, fiz sucção em sua cabeça úmida pelo pré gozo e enfiava tudo de uma vez em minha boca. Chupava, l
VALESKA PARKERHoje recebemos a visita do advogado que está com do caso de Charlotte, ele nos informou que o julgamento foi marcado para próxima semana, não sei por que não me senti feliz com essa notícia. Aquela sensação ruim que senti anteriormente, voltou com força, atingindo o meu peito, meu corpo estremeceu, como se fosse um alerta, indicando um mau presságio.— Está perdida em seus pensamentos?Dylan me abraçou, nesse momento minha mente elaborava várias hipóteses para esse sentimento ruim, a única certeza que eu tinha era que a Charlotte era a causadora de todas essas sensações.— Não é nada amor, vou deitar. Deitei em nossa cama e Dylan se deitou ao meu lado.— Val, te conheço, desde que o advogado saiu da empresa você está assim. Virei de frente para ele e encostei minha cabeça em seu peito.— Estou com medo. Dylan me apertou em seus braços.— Medo do que, amor?— Não sei dizer ao certo, porém, tenho receio que a Charlotte fique livre, que ela venha atrás de mim.— Ei! Olha p