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Mas minha voz se eleva novamente, uma onda de raiva e dor que não consigo mais controlar. "Ele fez isso, Carter! Ele fez isso!" Lágrimas escorrem pelo meu rosto enquanto eu grito, e sem pensar começo a bater em seu peito, forte, com uma raiva que mal consigo conter. As palavras saem entrecortadas, mas continuo. "Você não entende, você nunca esteve lá! Você não viu o que ele se tornou naquela noite!"

As mãos de Carter seguram as minhas firmemente, parando meus golpes. Seu rosto está tenso, seus lábios pressionados, como se cada palavra que eu dissesse o atingisse de volta. "Ele não seria capaz de fazer isso", ele diz, sua voz baixa, como se tentasse dar um fim a isso.

Eu engasgo com a raiva, minha respiração saindo em ofegos rápidos, meus olhos fixos nos dele com uma fúria ardente. "Era o carro dele, Carter. O maldito carro dele!" Meu corpo treme, tomado por um pavor consumidor. "Naquela noite, eu sabia. Eu sabia que se eu não fosse embora, ele não pararia. E você vem aqui, me contando
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