O Silêncio dos Inocentes

Após todo o ocorrido, Luna agora se encontrava na delegacia. Sentada em um banco frio, sentia-se completamente fora de si, como se tudo aquilo fosse apenas um pesadelo do qual não conseguia acordar.

Do outro lado da sala, seu pai conversava com o xerife, tentando reverter a situação da melhor forma possível. Luna sabia que ele faria de tudo para protegê-la, mas dessa vez, nem ele parecia ter controle sobre o que estava acontecendo.

Enquanto isso, suas amigas estavam na sala ao lado, prestando depoimento. Cada segundo de espera parecia uma eternidade. Ravena permaneceu ao seu lado o tempo todo, tentando acalmá-la de alguma forma, mas Luna mal conseguia ouvir suas palavras.

A cena na clareira se repetia em sua mente como um filme acelerado: o empurrão, o impacto, o sangue... Felicia caída no chão. O choque foi tão grande que seu corpo tremia involuntariamente.

Ela nunca havia machucado ninguém. Nunca sequer matara uma barata. E agora? Agora era uma assassina.

E o pior de tudo era a ince
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