Capítulo 50

DAVINA

Timmy estava me beijando com um fervor que eu nunca tinha imaginado que ele fosse capaz, e, em questão de segundos, ele tomou minha língua, roubou meu fôlego, e tudo ao redor desapareceu.

Meu monstro.

Foi isso que ele disse, não foi? Que ele era meu monstro. O único que eu poderia ter.

Mas o que isso significava?

Meu melhor amigo não pediu permissão, não havia espaço para qualquer hesitação. Ele simplesmente tomou, exigiu e roubou o que queria, como se estivesse me consumindo, e eu não queria resistir aquela onda de intensidade. Seus dedos tocavam todos os lugares certos, me fazendo perder a noção do que era real e o que era desejo reprimido. Algo dentro de mim queria que ele não parasse.

Suas mãos apertaram ainda mais minha cintura, mantendo-me prisioneira de um beijo implacável, onde ele tomou mais do que eu estava pronta para dar. E, quando finalmente ele se afastou, a respiração dele ainda quente contra minha pele, os olhos dele estavam cheios de uma possessividade insana,
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