Capítulo 48

DAVINA

Minha raiva estava prestes a me consumir por completo, e ele estava fazendo isso comigo. Ele estava fazendo isso enquanto sua expressão continuava tranquila, enquanto sua respiração não sofria nenhuma alteração. Como ele consegue? Meus dentes estavam cerrados, o coração batendo forte, a vontade de colocar minhas mãos no pescoço grosso dele e apertar até que ele não pudesse mais respirar crescendo. Cada palavra dele soava como um insulto.

— Você não tem o direito! — gritei, a voz tremendo de raiva. — Você não pode fazer o Gutemberg desistir!

Ele me olhou, um leve sorriso, mas seu olhar era sério, impassível.

— Por quê? — Ele questionou, arqueando uma sobrancelha, como se tentasse entender minha resistência. Como se aquilo fosse um jogo, algo fácil de se resolver.

Aquelas palavras explodiram em minha mente antes que eu pudesse controlá-las:

— Porque ele me deve! — Minha voz saiu firme, mas minha raiva não diminuiu.

Meia-noite manteve o olhar fixo em mim, mas não respondeu imediat
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