A Saga "Universo em Órbita" conta a jornada interplanetária pós-morte de personagens, suas evoluções e implicações para toda a dinâmica do Universo. A Liberdade do Vento acompanha Magno, que tem relações que jamais podia imaginar com as estruturas do Universo.
Ler mais- Você já entendeu o que precisa ser feito? - Elaryan perguntou para Athos, assim que desceu. - Eu dou minha espada para Adwig. - Athos respondeu.- E o que mais ela estava segurando? - ela tentava fazer ele se lembrar. - Nada, nem o cetro que ela está usando agora para lutar. - Athos tentava enxergar mais detalhes. - Pense, Athos! - Elaryan gritou com ele como se não soubesse exatamente o que ia acontecer, impaciente. - Adwig se tornou imortal. Só ela pode resistir à uma investida contra Gabriel, nessa circunstância.- As armas! - Athos exclamou. Ele olhou para trás e monitorou cada uma delas. - Elas são 15, não são, Elaryan? - Sim, são! - ela respondeu. Eu não sabia quais eram essas 15 armas, mas sabia que eu tinha duas delas. Segui o olhar de Elaryan e de Athos. Adwig carregava o Cetro. Emma tinha duas armas. Lúcifer carregava uma esp
Aparecemos junto com todos os outros.- Deu certo! - Lúcifer comemorou. Um tremor nos derrubou no chão. - Um lobisomem gigante? - Lúcifer assustou ao olhar para trás. - Meio-gigante, na verdade - ele respondeu. - Mantelar! Pensei que se mantinha escondido - eu disse ao reconhecê-lo. - Existem mais comunidades de Gigantes agora, por aqui, muito mais, alguns até pediram para virar lobos, também, mas ninguém fez nada na ausência de vocês. Decidi que não era mais hora de me esconder. Eu sei que vocês acabaram de sair de uma luta, mas aparentemente, vem mais por aí. Seres conhecidos por anjos, apesar de não gostarem desse nome, atacaram e aparentemente tentarão escravizar a todos no planeta.- É exatamente o que Mantelar está contando - continuou Elaryan, aparecendo do nada diante deles. - Nossa última batalha irá come&cc
- Desculpem interromper qualquer coisa que esteja rolando entre vocês, mas por que você não está nesse mesmo transe? - Lúcifer perguntou. - A resposta está no meu sangue. No meu e dos outros 9 que se tornaram parte do meu grupo, do meu único círculo de convivência, basicamente, que acabou se transformando em minha família, no final das contas. Paole que é praticamente o pai de todos, sumiu e eu poderia arriscar que vocês o mataram e fariam o mesmo conosco. Nada contra, se foi isso, se eu pudesse usaria o mesmo plano, apesar da sorte de terem achado outra saída. Mas voltando a sua pergunta. De alguma forma, o sangue permanece. O DNA muda, nos evoluímos, até deixamos de nos identificar com a forma que nascemos, mas algo no sangue permanece. Alguns pequenos indicadores que fazem de nós quem nós somos. Nem tudo está ligado só a partícula cerebral.
- Magno, eu acredito que Elaryan queria se fazer acreditar que haveria uma batalha, mas desde o início ela sabia que o ataque seria da forma como está acontecendo. Se todos se matassem rapidamente, antes de Eva fechar a redoma que eles estão fazendo, poderiam acabar em outros planetas. A intenção dela é miscigenar o sangue dos vampiros e lobos. - A suposição de Lúcifer fazia muito sentido.- O que aconteceria, então, se simplesmente fossemos lá, para o meio dos vampiros e dos lobos?- Bom, você é o Alfa, não é? Talvez conseguisse comandar alguma coisa! - Lúcifer teorizou.- Os lobos doentes não responderam à minha liderança, não acredito que eu consiga agir em relação a esse desejo súbito. - Fenrir dentro de mim parecia nervoso.- Você se subestima a si mesmo, assim! Vamos lá! Pule lá n
Dei dois passos para trás.- Desculpe. Tudo que mais quero é sair daqui, mas se vocês me soltarem é possível que eu não permaneça aqui e não possa ajudar a outra pessoa que nesse momento depende de mim. Por mais que eu queira, eu sei que precisamos terminar essa missão.- Se você está falando de missão, provavelmente era mesmo Elaryan que estava com você. - Lúcifer deduziu. - Vocês a viram? - foi sua pergunta, um tanto assustado. - Não agora, mas já a conhecemos - ele respondeu.- Mas nos conte melhor essa história. O que está acontecendo aqui? - Minha curiosidade foi maior.- Bom, eu me chamo... Pra falar a verdade, nem sei como me chamo mais. Vou usar meu último nome. Eu me chamo Moisés e o grande amor da minha vida, a pessoa mais importante para mim é Eva e ela está criando, com ajuda do meu poder, campos de força que vão interligar e prender esses mundos entre si. Todas as pessoas do Universo estarão aqui, pelo que Elaryan contou, em 7 planetas. Isso é tudo q
- Você sentiu isso? - Lúcifer perguntou para mim.- Do que você está falando? - foi minha resposta, olhando para todos os lados para tentar saber o que era.- Essas energias? Não sentiu? - Dois seres muito poderosos. De longe muito mais poderosos que qualquer um aqui. Eu não sei, não sentia isso antes, mas depois que renasci aqui, passei a sentir energia. Nenhuma era tão diferente, mas essas duas... - Pensei se não poderia ser Elaryan. Mas o que ela faria aqui também?- Você consegue sentir de onde vem? - Não sabia como funcionava, pelo que entendi nem ele sabia.- Talvez, não tenho certeza. Agora, o maior poder sumiu. Se eu pudesse apostar, eu diria que está no mesmo lugar onde eu cheguei: numa caverna, uma espécie de esconderijo que Carmilla usava para propor aos recém chegados se gostariam de se tornar vampiros - ele explicou.- Teve isso, tamb&eac
- Sua arma também é mística? - Lúcifer perguntou, enquanto continuava cortando vampiros e lobos. Não estava sendo fácil para mim, matar os meus e vê-lo fazer o mesmo. Estava tentando não pensar nisso.- Sim, sua espada também? - Era realmente uma espada visualmente incrível, o cabo azul, o metal brilhante, o design cheio de curvas e detalhes.- Não faria tal estrago se não fosse.Estávamos conseguindo controlar a luta bem, sem sequer deixarmos algum sangue vir sobre nós, até que nos atacaram por cima. Eu achei que se usasse a Vajra poderia fazer um estrago muito grande e matar muitos de uma vez, indo contra o que Drácula havia falado. Eu sequer tinha utilizado a arma antes. Não tinha a mínima noção do que aconteceria. Mas não vi outra saída, naquele momento, peguei a Vajra e puxei o poder de um raio, apontando-o para cima.A rajada elétrica veio de longe do céu me atingindo através da Vajra e a eletricidade foi expulsa de volta para todos os lados.C
- Mas eu preciso saber é meu povo que está morrendo lá fora. Se você considera os vampiros que estão comigo seu povo também, você deve me entender. E foi você quem os colocou nessa situação - eu gritei contra ele e até Lúcifer ficou surpreso.- Todos aqui precisam morrer. Não vai sobrar ninguém. Todos nessa guerra. E precisa ser em batalhas simples, sem grandes destruições. Eles precisam renascer para evoluírem. - Drácula finalmente explicou.- E eles não podem saber disso pois se souberem, pode influenciar no tipo de evolução que acontecerá com a morte. - Lúcifer concluiu.- Renascerão juntos para lutarem lado a lado, depois disso - complementou Drácula.- Imagino que não esteja sendo fácil essa missão, me desculpe. - Fiquei chateado por acabar tendo julgado-o mal. Mas não tinha todo o conhecimento da situacao, não é?- E sabendo disso, podemos matar os inimigos ainda? - Lucifer perguntou.- Não sei, sinceramente não faço ideia, mas imagino
Drácula transformou-se em morcego e veio para perto de mim.- Desculpe por ter começado a guerra sem avisar antes, mas não havia outro jeito. Para termos alguma chance, tinha que ser assim. - Drácula me contava, enquanto dragões vinham atirando fogo pelas bocas na nossa direção.- Podemos falar disso enquanto fugimos? - Eu me tornei Suzako e saímos voando. Fomos por entre árvores, onde os imensos dragões-morcegos não conseguiam entrar. Pelo menos não sem destruir tudo pelo caminho, o que não fizeram, pelo menos até ali.- Certo, você matou a líder deles porque ela era muito poderosa e era nossa única chance, tirando-a do caminho primeiro, é isso? - perguntei.- Mais ou menos isso. O fato é que aquela morte era necessária. - Drácula me explicou mas eu não estava satisfeito.- Por que você está me enrolando? - insisti, mas teríamos que parar de novo a conversa, dessa vez era um pássaro que vinha em nossa direção, furioso e, aparentemente, não era qualquer pássaro.O