Combinei com Marco que estaria na fonte, também oriento que viesse sozinho quando chegasse, pois eu estaria tomando banho. Era tudo parte do meu plano, enlouquecê-lo antes do noivado e fazê-lo entrar em colapso com o que faria de noite, minha vingança seria infalível. Sei o momento que ele chegará, preparo o meu corpo, deito em cima do meu vestido e me toco, gemo baixo, convicta de fazê-lo enlouquecer, ouço os sons de galhos, mas ignoro, em vez de gemidos, agora eu digo o seu nome. — Não acha que é muito cedo para isso? — A voz grave arrepia todo o meu corpo. — Marco… — Em meio aos suspiros, fraca, chamo pelo seu nome. Vê-lo me observar me dá um gás maior, enfio mais um dedo e brinco com o meu ponto G, meu corpo arrepia, estou chegando ao meu limite. — Sua safada, se tocando e pensando em mim? Se quer mostrar que é um animal, permita-me mostrar o que farei após essa festa de noivado. — Olho para sua protuberância na calça social, conquisto o que eu quero, o pervertido se aproxim
Esperando ansioso para o momento que todos verão Clara ao meu lado, dirão que domei a fera da Itália. Tem dez minutos que cheguei e estou esperando. Diz ela que me fez uma surpresa, e, por esse motivo, foi se arrumar na tenda. Na minha mesa estão meu primo, meu irmão, meu inimigo atual, Francesco Rissi, e sua filha irritante, Maria Rissi, que é uma doida iludida por mim. O pai dela, quando era um dos meus aliados, ofereceu a filha em casamento, e na época eu já estava perdidamente louco pela Lady Red. Pego meu uísque e levo aos lábios. Antes que eu pudesse beber, as luzes amarelas se apagam e agora luzes vermelhas são acesas. Seguro minha arma e olho para o meu irmão, interrogando: — Que porra você fez? — Eu? Estou tão surpreso quanto você, mas a cor já diz tudo. Quando pondero responder, uma música começa, luzes focam em Clara parada, abrindo um roupão. Que porra essa mulher está aprontando? Assim que remove o roupão, uma roupa vermelha sensual demais toma posse, e ela caminha
Marco Cesare— Por favor, eu preciso de você dentro de mim, por favor! Arranco dela o que eu disse que faria: implorar pelo meu pau. Afasto-me, levanto, tiro o cinto da calça, abro o botão e zíper, deixando que caia no chão, ficando apenas de cueca e meia. Clara está recuperando o fôlego que perdeu, quero fodê-la, embora ainda queira puni-la pelo que fez essa noite, então ordeno:— Vire-se, incline a bunda! Ela obedece, não sei como, deve estar realmente desesperada pelo meu pau. Dobro o cinto e seguro firme, primeiro apalpo aqueles melões lindos, e sem esperar mais, bato. — Caralho! Vai me foder, ou me repreender? Não sou submissa em jogos sádicos idiotas!— Isso não é BDSM, sou bruto, mas não chego a tanto, mas quanto mais sua boquinha suja manter os palavrões, será pior para você! — Porra nenhuma! — Levanta, empurra-me na cama, e mandona diz: — Uma rainha precisa sentar no trono antes da coroação para conferir se é confortável. Vamos acabar com essa regra que homens são por ci
Clara Tommaso— Você me deve uma explicação depois do que fizemos nessa cama, Clara! — Marco exige. Embora eu queira compartilhar com ele todos os meus sentimentos, é difícil, não consigo confiar tão rápido em alguém, isso é algo que se constrói. Vivo em um buraco e não desejo que ninguém me salve, quero me manter na lama. Contínuo de costas para ele, não posso deixar que me veja tão destruída assim, tento abrir a porta e verifico que continua trancada, tento ser firme, mas é tarde demais, minhas palavras saem sensíveis: — A chave… — Que porra! Você está chorando? Eu a machuquei? — Ele me vira ligeiramente, não consigo erguer a cabeça, o dedo indicador de Marco junto ao polegar seguram meu queixo, forçando-me o olhar. — Lady Red não é de abaixar a cabeça, deixe-me cuidar de você; se te feri, posso aliviar, me permita esse poder, Clara, garanto que irá se sentir melhor. — Não é isso… — Afasto-me dele e jogo meu salto no chão, caminho para longe do meu homem e fecho os olhos, tentan
Clara TommasoO gosto salgado das minhas lágrimas intensificam cada sentimento, se antes eu tinha dúvidas, agora estou certa do que quero. O beijo é profundo, lento, não tem provocações, são apenas duas almas feridas se alimentando, como uma valsa lenta e romântica, com um simples gesto ele me tira do fundo do poço e eu posso respirar ar fresco em vez de me afogar em um mar de suicídio. Afasto nossos lábios e sussurro ainda nos dele:— Marco… — Encosto nossas testas e prendo mais uma vez seu olhar no meu. Sem me dizer nada, apenas me analisando atentamente. Se Marco está disposto a queimar a Itália por mim, estou disposta a ser dele e de mais ninguém —, preciso de você, que me ajude a enfrentar tudo e todos. Ele assente e me pega no braços, monto em sua cintura e cruzo meus pés nos seus quadris. Ainda me penetrando com aqueles lindos olhos verdes, murmura:— Estarei sempre aqui por você. Me conte o que se passa nessa cabecinha teimosa e vou revelar meus segredos mais obscuros, e meus
Clara Tommaso Acordo sentindo beijos por minhas costas, o perfume é inconfundível, é o meu Chefão, e lentamente me desperto. Afasto qualquer preguiça e abraço o homem cheiroso ao meu lado. Não basta ser bonito, tem que ser vaidoso, andar com roupas sexys e, o principal, viver cheiroso. Homem que se cuida é tudo de bom! A voz rouca murmura baixo: — Bom dia, esqueceu que vamos sair? — Estou cansada, você me manteve acordada a noite inteira… — Quem implorava por mim era você. Vamos, dorminhoca, precisamos tomar um café reforçado. Pegaremos um avião para Veneza, tenho assuntos o dia todo, e você, futura Senhora Cesare, precisa conhecer alguns dos seus negócios. — Toca a ponta do meu nariz com o dedo indicador. — Que horas são? Preciso levar roupas? — Sento e coço os olhos. — São 6 horas da manhã, o nosso avião sairá em quatro horas, se arrume, não precisa levar nada desnecessário. Se estiver pronta em meia hora, chegaremos no meu prédio em pouco tempo na pista de decolagem e no h
Clara TommasoEntro no carro, deixando-o para trás. Marco em silêncio permanece, saímos com o carro, e atrás do nosso está mais alguns carros, e na frente mais dois. Pergunto: — Você realmente precisa dessa comitiva, alteza? — Sou o homem mais poderoso da Itália, odiado seria até simples para explicar a minha situação. — Confesso que não saio sozinha, mas você não acha que é um exagero? É um exército! — Sofri vários atentados, Clara, durante seis anos de reinado fiz muitos aliados e muitos inimigos. — O que queria dizer sobre Rocco me chamar de Clara? — Vai descobrir em breve, saberá quem realmente é por você. Não demorou tanto e chegamos em um grande prédio. Assim que descemos no estacionamento, Marco desce e abre minha porta, depois me oferece a sua mão. Será um passo enorme se eu der minha mão a ele, esse ato significa cumplicidade, compromisso, respeito e carinho mútuo. Ele fica me observando, é provável que Marco esteja pensando o mesmo que eu. Quebro meu ego e aceito,
Clara Tommaso Após nossa conversa hoje cedo com a esposa de um de nossos inimigos e suas revelações, criamos um plano e o melhoramos conforme pensávamos antes de nossos inimigos agirem. Acabamos de chegar em Veneza, Marco quer marcar nosso casamento, não entendo o motivo de estar tão longe, principalmente por ser fora da Sicília. Entramos juntos na Basílica de Santa Maria della Salute, observo-o rindo. — Sério, nessa igreja? — Foi aqui que eu te vi pela primeira vez. — J**a a cabeça para o lado. — Também a perdi pela primeira vez aqui, então que seja onde te tornarei minha mulher diante Deus. — É religioso, Marco? — Acredito no paraíso e no inferno, minha mãe era religiosa, seria difícil não manter as crenças. — Por que se casar em uma igreja é tão importante para você? — Se um dia me deixar por outro, nunca casará em igreja, pois diante de Deus só é válido o primeiro casamento, e enquanto eu estiver vivo perante o céu, serei seu marido e você minha esposa — Ok, eu não estava