Capítulo 22

Clara Tommaso

O gosto salgado das minhas lágrimas intensificam cada sentimento, se antes eu tinha dúvidas, agora estou certa do que quero. O beijo é profundo, lento, não tem provocações, são apenas duas almas feridas se alimentando, como uma valsa lenta e romântica, com um simples gesto ele me tira do fundo do poço e eu posso respirar ar fresco em vez de me afogar em um mar de suicídio. Afasto nossos lábios e sussurro ainda nos dele:

— Marco… — Encosto nossas testas e prendo mais uma vez seu olhar no meu. Sem me dizer nada, apenas me analisando atentamente. Se Marco está disposto a queimar a Itália por mim, estou disposta a ser dele e de mais ninguém —, preciso de você, que me ajude a enfrentar tudo e todos.

Ele assente e me pega no braços, monto em sua cintura e cruzo meus pés nos seus quadris. Ainda me penetrando com aqueles lindos olhos verdes, murmura:

— Estarei sempre aqui por você. Me conte o que se passa nessa cabecinha teimosa e vou revelar meus segredos mais obscuros, e meus
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