Marco Cesare— Por favor, eu preciso de você dentro de mim, por favor! Arranco dela o que eu disse que faria: implorar pelo meu pau. Afasto-me, levanto, tiro o cinto da calça, abro o botão e zíper, deixando que caia no chão, ficando apenas de cueca e meia. Clara está recuperando o fôlego que perdeu, quero fodê-la, embora ainda queira puni-la pelo que fez essa noite, então ordeno:— Vire-se, incline a bunda! Ela obedece, não sei como, deve estar realmente desesperada pelo meu pau. Dobro o cinto e seguro firme, primeiro apalpo aqueles melões lindos, e sem esperar mais, bato. — Caralho! Vai me foder, ou me repreender? Não sou submissa em jogos sádicos idiotas!— Isso não é BDSM, sou bruto, mas não chego a tanto, mas quanto mais sua boquinha suja manter os palavrões, será pior para você! — Porra nenhuma! — Levanta, empurra-me na cama, e mandona diz: — Uma rainha precisa sentar no trono antes da coroação para conferir se é confortável. Vamos acabar com essa regra que homens são por ci
Clara Tommaso— Você me deve uma explicação depois do que fizemos nessa cama, Clara! — Marco exige. Embora eu queira compartilhar com ele todos os meus sentimentos, é difícil, não consigo confiar tão rápido em alguém, isso é algo que se constrói. Vivo em um buraco e não desejo que ninguém me salve, quero me manter na lama. Contínuo de costas para ele, não posso deixar que me veja tão destruída assim, tento abrir a porta e verifico que continua trancada, tento ser firme, mas é tarde demais, minhas palavras saem sensíveis: — A chave… — Que porra! Você está chorando? Eu a machuquei? — Ele me vira ligeiramente, não consigo erguer a cabeça, o dedo indicador de Marco junto ao polegar seguram meu queixo, forçando-me o olhar. — Lady Red não é de abaixar a cabeça, deixe-me cuidar de você; se te feri, posso aliviar, me permita esse poder, Clara, garanto que irá se sentir melhor. — Não é isso… — Afasto-me dele e jogo meu salto no chão, caminho para longe do meu homem e fecho os olhos, tentan
Clara TommasoO gosto salgado das minhas lágrimas intensificam cada sentimento, se antes eu tinha dúvidas, agora estou certa do que quero. O beijo é profundo, lento, não tem provocações, são apenas duas almas feridas se alimentando, como uma valsa lenta e romântica, com um simples gesto ele me tira do fundo do poço e eu posso respirar ar fresco em vez de me afogar em um mar de suicídio. Afasto nossos lábios e sussurro ainda nos dele:— Marco… — Encosto nossas testas e prendo mais uma vez seu olhar no meu. Sem me dizer nada, apenas me analisando atentamente. Se Marco está disposto a queimar a Itália por mim, estou disposta a ser dele e de mais ninguém —, preciso de você, que me ajude a enfrentar tudo e todos. Ele assente e me pega no braços, monto em sua cintura e cruzo meus pés nos seus quadris. Ainda me penetrando com aqueles lindos olhos verdes, murmura:— Estarei sempre aqui por você. Me conte o que se passa nessa cabecinha teimosa e vou revelar meus segredos mais obscuros, e meus
Clara Tommaso Acordo sentindo beijos por minhas costas, o perfume é inconfundível, é o meu Chefão, e lentamente me desperto. Afasto qualquer preguiça e abraço o homem cheiroso ao meu lado. Não basta ser bonito, tem que ser vaidoso, andar com roupas sexys e, o principal, viver cheiroso. Homem que se cuida é tudo de bom! A voz rouca murmura baixo: — Bom dia, esqueceu que vamos sair? — Estou cansada, você me manteve acordada a noite inteira… — Quem implorava por mim era você. Vamos, dorminhoca, precisamos tomar um café reforçado. Pegaremos um avião para Veneza, tenho assuntos o dia todo, e você, futura Senhora Cesare, precisa conhecer alguns dos seus negócios. — Toca a ponta do meu nariz com o dedo indicador. — Que horas são? Preciso levar roupas? — Sento e coço os olhos. — São 6 horas da manhã, o nosso avião sairá em quatro horas, se arrume, não precisa levar nada desnecessário. Se estiver pronta em meia hora, chegaremos no meu prédio em pouco tempo na pista de decolagem e no h
Clara TommasoEntro no carro, deixando-o para trás. Marco em silêncio permanece, saímos com o carro, e atrás do nosso está mais alguns carros, e na frente mais dois. Pergunto: — Você realmente precisa dessa comitiva, alteza? — Sou o homem mais poderoso da Itália, odiado seria até simples para explicar a minha situação. — Confesso que não saio sozinha, mas você não acha que é um exagero? É um exército! — Sofri vários atentados, Clara, durante seis anos de reinado fiz muitos aliados e muitos inimigos. — O que queria dizer sobre Rocco me chamar de Clara? — Vai descobrir em breve, saberá quem realmente é por você. Não demorou tanto e chegamos em um grande prédio. Assim que descemos no estacionamento, Marco desce e abre minha porta, depois me oferece a sua mão. Será um passo enorme se eu der minha mão a ele, esse ato significa cumplicidade, compromisso, respeito e carinho mútuo. Ele fica me observando, é provável que Marco esteja pensando o mesmo que eu. Quebro meu ego e aceito,
Clara Tommaso Após nossa conversa hoje cedo com a esposa de um de nossos inimigos e suas revelações, criamos um plano e o melhoramos conforme pensávamos antes de nossos inimigos agirem. Acabamos de chegar em Veneza, Marco quer marcar nosso casamento, não entendo o motivo de estar tão longe, principalmente por ser fora da Sicília. Entramos juntos na Basílica de Santa Maria della Salute, observo-o rindo. — Sério, nessa igreja? — Foi aqui que eu te vi pela primeira vez. — J**a a cabeça para o lado. — Também a perdi pela primeira vez aqui, então que seja onde te tornarei minha mulher diante Deus. — É religioso, Marco? — Acredito no paraíso e no inferno, minha mãe era religiosa, seria difícil não manter as crenças. — Por que se casar em uma igreja é tão importante para você? — Se um dia me deixar por outro, nunca casará em igreja, pois diante de Deus só é válido o primeiro casamento, e enquanto eu estiver vivo perante o céu, serei seu marido e você minha esposa — Ok, eu não estava
Clara Tommaso Vejo-o tão vulnerável agora, reconheço os motivos de meu pai, ele sempre foi a minha melhor opção, alguém que me protegeria sem se importar com a própria vida, ao ponto de se mutilar para provar tamanha fidelidade. Não sei se sou digna desse voto, mas honrarei esse homem além de todas as coisas, ele é digno de honestidade. — Estou faminto — murmura em meus lábios conforme nossas testas se juntam. Pego o punhal da mão de Marco e me mutilo na palma da minha mão direita. — Eu prometo que te respeitarei por todo o tempo que passarmos juntos, serei sua aliada e esposa, não importa o que me aconteça, também te prometo minha vida. — Seguro a mão direita de Marco, unindo nossas mãos feridas. Nosso voto de sangue agora está completo. — Você não precisa fazer isso… — Com os olhos arregalados, oscila. — Preciso, nossa relação será recíproca. — Eu queria te surpreender e quem acabou surpreso fui eu, ironia… — Dá de ombros, ambos soltando risadas alegres. …………. Alguns min
Clara Tommaso — Você já sabe o que fazer — Marco segura minha mão e aperta, uma lágrima cai dos meus olhos, seco e o observo enquanto me fixa profundamente —, esteja pronta para fazer tudo que for necessário. — Não sou uma puta, se isso inclui dar para seu irmão, esqueça. — Por Deus, nunca que te pediria isso, seduza Magno, mas não se entregue aos seus encantos, achou mesmo que eu iria querer isso, Clara? — Se esse plano não der certo, matarei você! — Bato no peitoral dele levemente. — Se esse plano não funcionar, eu serei morto antes mesmo de voltar a vê-la, sabe que estou me arriscando a ficar sem nada, então isso precisa funcionar. — Se você morrer, irei onde estiver seu túmulo, te desenterrar e te matar novamente. — Aposto que sim, minha pequena selvagem. — Acaricia minha bochecha e beija minha testa. — Não diga que é agora, não estou preparada para te deixar ir. — Sussurrei. — É agora, não esqueça, não poderei saber nada além de códigos com Eric, serei monitora