2-LIMPEZA DO CURRAL

NIKOLAY

As cenas na minha frente eram nojentas, ela era o pior tipo de put@, aceitava ele fazer coisas bizarras com ela, mas ele também era outro depravado, a noite deles estava programada para ser longa.

Voltei, saindo da casa em silêncio, fui até a casa do tio dela, que já dormia, falei tudo que havia visto.

— Senhor Nikolay eu disse que tinha algo de errado, com aquela menina, mas eu estou com o senhor para colocar essa v@gabuda para fora da fazenda.

— Vamos precisar de ajuda porque quero aquele traíra fora daqui nessa chuva também.

Chamamos alguns homens, fui até a casa onde Rubens morava, mandei colocar fogo em tudo ali, faço outra casa, não faz m@l, mas daqui ele não leva nada.

Seguimos em seis homens para a casa, lá dentro eles estavam numa loucura tão grande que nem ouviram nada, mas foi vergonhoso ouvir o que diziam lá dentro.

— Isso, Ceci, me f*** com esse brinquedão.

— Isso que vou fazer, e você vai a imaginar que seja o p** do seu amiguinho Nikolay entrando no seu r***.

A cena era horrível, não sei qual dos dois é mais depravado, demorou para perceberem, na verdade, só perceberam quando um dos peões não aguentou e começou a vomitar.

Sim, a cena era nojenta.

Eles assustaram-se vendo todos ali, tentaram cobrir o corpo.

-Nikolay eu posso explicar. — Ele falou até calmo.

-Explicar o que? Que você gosta de dar o c*, não me interessa, o c* é seu, faça dele o que bem-quiser. Que você queria dar-me um golpe? Não vai mais. Que você e essa v@dia são amantes? Na verdade, o que mais me deixou feliz foi saber que nunca coloquei o meu p** nela. Porque ela é suja. Vocês merecem-se.

— Estou envergonhado menina. O seu pai ainda tentou alertar-me. A minha irmã e cega, não sabia o tipo de v@dia que criou.

Dava para ver a vergonha no rosto do tio dela. Porém, ela não tinha nem uma.

Jogou o lençol que cobria o corpo, ficou em pé, e falando com autoridade.

-Parem de ser falsos moralistas. Rubens contou o que você apronta nessas viagens. Saí com um monte de put@s. Sou put@ sim. Não consegui agora, mas irei conseguir um rico idiot@.

— Vai conseguir, mas longe daqui. Os dois tem trinta minutos para sair pela porteira.

— Amigo está a chover.

— Não me chame amigo. Não vou dar-lhe uma surra por ter nojo de vocês.

— Mas, o senhor vai deixar a gente se divertir um pouco. Por favor patrão.

O pessoal da fazenda não gostava de Rubens.

-Tudo bem. Ele só poderá levar daqui o carro dele. Ela nem uma peça de roupa. Já que gosta de ficar a mostrar esse corpo usado.

Saí da casa e me assustei as mulheres também estavam ali, até vovó com um vidro de pimenta na mão.

-Vovó vamos para casa. Eles logo irão embora.

— Todos irão se divertir e eu não. Vou ficar. Irei ficar e divertir-me também, nunca gostei dessa menina. Que bom que descobriu quem ela era de verdade!

— Eu sou a tia, quero participar também por todas as vezes que ela me humilhou.

Fiquei de longe apenas olhando não queria que aquilo acabasse errado.

Levaram o casal pelado até o curral, onde o grande veterinário nunca ia.

Por conta da chuva o lugar estava muito sujo, jogaram os dois pelados ali e o tio dela gritou:

— Vocês tiveram de tudo do bom e melhor aqui nessa fazenda, o patrão foi bom com vocês. Antes de sair daqui terão que limpar toda essa sujeira.

Cecília xingava todos, falando desaforos com palavras vulgares, parecia nem ligar por não estar com as suas roupas.

Rubens chorou, vomitou, apanhou dela com a vassoura.

Algumas pessoas buscaram sujeira na casinha dos porcos.

A situação estava caótica, nojenta.

Deixei àquilo por uns trinta minutos, depois deixei eles irem embora.

Não quero saber deles nunca mais, foi um livramento em dose dupla, o falso amigo e a noiva v@dia.

Na verdade, percebi que não fui feito para ter um relacionamento.

Nas poucas vezes que tentei sempre quebrei a cara.

Interesseiras, apenas isso encontrei.

Pior umas que odiavam tudo aqui, queriam o meu dinheiro, não o meu jeito de ser.

Na faculdade, sofri durante dois anos por um amor, ela sempre me tratava bem, mas não deixava abertura para me declarar.

Tratei aquela mulher como uma rainha, presentes caros, viagens, festas, para ter o título de melhor amigo por dois anos.

Foi na nossa formatura que após beber um pouco fiz a declaração, para ouvir, "Amo você como um irmão."

Depois dela nem uma mexeu comigo.

Não, uma mexeu, um olhar, na verdade, mas ali era perigo, aquela baixinha cheirava encrenca, não apenas por ser nova de mais, era algo diferente, perigoso.

Nem vi o rosto dela por completo, estávamos os dois com lenço cobrindo a boca.

E que boca afiada ela tinha, que voz linda ela tinha.

Mas, algumas vezes acho que foi um sonho, uma miragem linda, pequena.

O que sei, e que nunca mais encontrei ela, nem naquele rodeio, onde dediquei a minha vitória para ela, acreditando que ela iria vir para agradecer, apenas recebi um bilhete: "ELA PRECISOU IR EMBORA CEDO, MAS IREI CONTAR PARA ELA QUE VOCÊ DEDICOU A VITÓRIA PARA ELA, MAS APENAS QUANDO ELA FOR MAIOR DE IDADE, OU SEJA, DAQUI TRÊS ANOS, VOU FAZER GOSTO DE TER VOCÊ COMO O MEU GENRO."

Nunca mais soube dela, talvez o pai arrumou um genro melhor que eu.

Fazer o que, mulher apenas por uma noite, e bem longe daqui da fazenda, com um lenço no rosto, porque não quero que ela nem lembre de mim.

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