GEOVANESer amado, é um privilégio, e eu sou muito privilegiado.Os meus pais, são os melhores, sinto o amor deles em tudo a minha volta.Os meus irmãos, esses são como uma continuação do meu próprio ser, conseguimos entender, o que o outro sente, apenas num olhar.Para completar a minha vida, chegou Victor e Lúcia, que me presentearam com os meus tesouros, os meus lindos sobrinhos.Estamos a criar uma conexão maravilhosa, sempre estou do lado deles, que já me veem como um confidente, isso está a ser fantástico.Podem pensar que após o casamento dos meus irmãos, que foi animado, fiquei sozinho, solitário.Isso não aconteceu, pois tenho os meus super-companheiros, Lua a líder da bagunça, Luciano o prudente, Vini o protetor.E as mulheres Geovane, você vestiu um vestido vermelho, e desistiu de arrumar uma.Naquela noite, nunca aproveitei tanto, as mulheres gostam de um homem fantasiado de mulher, eu aproveitei, as que queriam conhecer o que tinha ali de baixo.Mas, após o casamento dos
GEOVANENaquela noite iria dormir na casa de Brenda, pois ia fazer a nossa cabana na varanda, onde contaríamos histórias comendo besteira.Cheguei, estava cansado, abatido, não conseguia tirar aquele rosto da minha cabeça.Fui para quarto, fiquei deitado, olhando para o teto.Acabei dormindo, sonhando com ela, aquele choro.Acordei assustado, via ela num canto, encolhida chorando, falando m@l de sim mesma, quem magoou essa moça assim, ela é linda, mas está frágil, com baixa-estima, parece até não ter amor-próprio.Não sei como isso acontece, mas chorava, sim, as lágrimas desciam por meu rosto, sem eu perceber.A porta do quarto foi aberta, a minha irmã entrou, já sentou na cama, e abraçando-me.— Ge, fala maninho, o que você está a sentir. Onde doí, as crianças contaram que você ficou estranho do nada, está ficando doente irmão será que é uma virose.-Brenda, nem sei como explicar.— Apenas fale, diz o que você senti.— Quando fui ao mercado, comprar algumas coisas para as crianças, e
ELEONOREle me viu!A minha cabeça, gritava, em desespero, ele viu-me.Logo ele, eu não euro ser vista por ninguém, não quero ninguém olhando com nojo para mim, pois sou nojenta, um nada, uma gord@ Horrível, que todos querem distância.Como sei disso?O mundo me ensinou, das piores formas.Moro nessa cidade, faz mais de um ano, vim para cá, esconder-me.Na primeira semana morando aqui, percebi uma movimentação incomum, era um caso de m@l trato infantil, isso chamou a minha atenção.Talvez, por passar isso na minha vida.Acompanhei tudo, pelos 'sites' de notícias locais.Por fim, tudo foi resolvido, em uma das notícias, tinha a foto de toda a família, agora reunida e segura, saindo com a criança do fórum.Na foto um menino sorridente, estava nos ombros de um rapaz, de cabelos loiros, longos, olhos que transmitiam alegria, imaginei ser o pai do garoto, então descobri que o pai era o moreno abraçado com uma baixinha loira, casal lindo. O rapaz de cabelos loiros, rebeldes, era tio, irmão
ELEONORUm pesadelo sem fim, isso se tornou a minha vida.O tempo em que estive no exterior, apenas com o meu pai, era tudo maravilhoso.Sim, continuei com os remédios, pois segundo eles ainda tinha alucinações.Fiz faculdade de arte, especializando em esculturas.Amo trabalhar com materiais diversos, madeira, argila, ferro, tudo vira vida emminhas mãos.Vivia para os estudos, fazer minhas peças, que vendia online, e fazer visitas a orfanatos e asilos, sentia que nesses lugares, ninguém olhava com desprezo na minha direção.Nunca mais namorei, nunca mais olhei para nem um rapaz, pois sabia que se caso, se aproximassem, seria por conta do dinheiro do meu pai, ou para humilhar-me.Por isso, ser sozinha, no meu mundo foi uma ótima opção para sobreviver.Infelizmente, quando completei dezenove anos, o meu avô paterno faleceu.Papai precisou voltar para o país, assumir de vez a empresa.Voltei com ele!O pesadelo voltou junto.As minhas primas agora, tinham status na sociedade. Eram queri
ELEONORAminha vida na mansão virou um verdadeiro i***, os meus avôs, cobravam explicações, diziam que eu tinha obrigação de casar com Jonas.As minhas primas aumentaram as humilhações.A minha adorada tia Teodora em uma tarde passou de todos os limites da humilhação.Num momento de coragem, acabei respondendo ela, que nem pensou muito, deu um tapa em meu rosto.Mas, esse ela não iria poder dizer que foi alucinação, pois papai, acabava de entrar na casa.Ele ficou bravo com ela. Que se fez de vítima, claro.Naquela noite, papai, levou-me para um passeio, chorei em seu colo, e tomei uma decisão.-Pai, quero ir embora!-Filha, não irei impedir qualquer coisa que queira. Vou sentir saudades, mas irei te apoiar. Você, não precisa do dinheiro da família para viver bem. Ao contrário do que os seus avôs acham, e por isso ficam te ameaçando de tira-la da herança.-Vi um quadro a venda online, era de uma praça de uma cidade do interior do país. Quero ir para lá, ficar longe de todos.Combinei
ELEONORChorei muito no dia que encontrei o loiro.Porém, foi um choro diferente de todos que já havia derramado.Dessa vez o choro era de não ter uma oportunidade de ser como as outras mulheres, um homem como ele nunca me olharia.Na minha casa, não tenho espelhos, foi uma opção para evitar ficar cada dia mais deprimida.Quando comprei os moveis da casa, também adquiri, uma esteira e outros equipamentos de ginástica.Faço exercícios duas vezes por dia, sei que não adianta nada, pois sou assim por algum distúrbio, que não entendo o que é.Como apenas verduras e frutas, recomendado por uma nutricionista, não, alimentação que a minha tia quem me acostumou assim.Com todo esse esforço, nada adianta, continuo feia, gorda, os meus cabelos parecem estar a pegar fogo, as minhas roupas, bem, se resumem a moletons, sim, eu tenho outras, mas não uso, nem saiu.Desde o dia que encontrei com o loiro, que não tiro ele da minha cabeça, isso foi há quatro dias.A minha vida não tem mais sentido, por
GEOVANEPapai e Nikolas deram muitos conselhos, eu sabia que precisava reagir.O difícil que não tinha nem uma informação dela.No outro dia voltei na cidade, nada do pessoal do mercado saber dela, parecia um fantasma.Ninguém conhecia a moça linda de cabelos ruivos.Fazia três dias que ia na cidade, em horários diferentes.Naquele dia, ia a estacionar quando vi ela no balcão.Desci rápido e fui até ela.Fui muito sem noção, já cheguei espantando a moça:-Oi! Tudo bem?Perguntei, já puxando assunto, ela olhou-me nos olhos, pegou a sacola e saiu correndo, assustada outra vez.— Essa moça, é estranha, parece até que tem medo de gente. — O atendente falou vendo a cena.— Não fale o que você não sabe.Eu estava bravo comigo mesmo, olhei para baixo desanimado, e vi uma carteira.— E a sua? — Perguntei já com o objeto na mão.— Não, acredito ser da moça.Abri, tinha um documento com foto. Eleonor, nome lindo, assim como ela.— Você sabe onde ela mora?— Ela é vizinha da dona Rosa, ali perto
GEOVANEEntrei no quarto onde ela estava, deitada, pálida, os seus lindos cabelos ruivos espalhados no travesseiro, a minha linda.Fiquei sentado ao lado dela, segurando a sua mão.O celular que dona Rosa havia colocado no meu bolso, não parava de receber mensagens, sei que era errado, mas vai que era a família dela preocupada.Sim, era a família, mas nada preocupada.O celular não tinha senha, com isso abri fácil numa conversa, na verdade, mensagens de ofensas:"Eleonor, aceita que doí menos querida. Jonas agora está comigo, fosse seria apenas um sacrifício que ele teria que fazer. Mas, agora vamos casar, e você vem com essa conversa que tem um homem, um namorado. Estamos a rir muito aqui da sua piada. O seu loiro, não existe, nunca existiu. Nem um homem nunca irá olhar-te, todos têm nojo da sua cara gorda. Olha pelo valor de $$$$$$$, o nosso amigo do colégio disse que se passa por seu namorado, ele aceita tudo por dinheiro, aceitava lá atrás quando pagamos para ele t*** com você, e