GEOVANEO médico veio até o quarto, foi servido-me uma refeição.Liguei para os meus pais, e irmãos, explicando tudo.Liguei também para madrinha, mandei uma foto de Eleonor, de corpo inteiro, para ela enviar roupa, e produtos de higiene pessoal, para nos dois, pois só iria sair dali com ela ao meu lado, quem sabe direto para a fazenda, nada melhor para recuperar a saúde que uns dias, ou a vida na fazenda.Não demorou muito, chegou uma cesta da tia Ana, que enviou doces saudáveis, e bons para quem está a precisar de força.As sacolas da madrinha Ariane vieram cheias, a madrinha disse que tenho bom gosto, que a moça era linda.Os meus sobrinhos, mandaram fotos de desenhos que eram para Eleonor ficar boa logo.Dona Rosa e as vizinhas de Eleonor, mandaram algumas refeições, que o médico autorizou entrar, eram canjas, sopas, tudo muito nutritivo.Por volta das três da tarde, ela começou a despertar, parecia perdida, quem não estaria.Eu ainda segurava a mão dela, que olhou para mim, com d
ELEONORAcreditei estar num sonho, fora da realidade de vez.Mas, não, ele era real, senti a sua mão forte, grossa, segurando a minha.Prometeu ao menu pai cuidar de mim, será alguém que papai pagou para vir até aqui cuidar de mim.Seja o que for, está a cuidar.Entrei no banheiro e comecei a deixar a água morna cair no menu corpo, por sorte os cortes foram superficiais, lembrei do medido falar dos remédios. Não das drogas que eu tomava.Faz todo o sentido, eu ser a louca, para ela não ser a assassina, se isso for verdade, como irei provar, preciso ser forte, fazer justiça por mamãe e menu irmão, que nem nasceu.Os produtos que tinham no banheiro eram os melhores, mas quando vi as roupas ali.Então lembrei, falaram estilista.Fui até a porta, chamando ele.— Senhor Geovane, as roupas que eu estava, irei precisar, não acredito que essas aqui irão servir-me.— Eleonor confie na melhor estilista do país, a minha madrinha Ariane, eu mandei uma foto sua, ela disse que mandou tudo que ficar
ELEONORFiquei a olhar para ele, que tinha um sorriso lindo, esse homem todo é lindo.— Eleonor, agora que você se alimentou, por favor ligue para o seu pai, ele está preocupado, disse que não passou o seu número para ninguém, ela quem pegaram. Eu já confirmei com ele que estarei do seu lado no casamento da sua prima, vou precisar apenas que você mais detalhe de tudo, para te ajudar, mas agora ligue para ele, eu tenho esse costume, sempre ligo para os meus pais, para informá-los de tudo, não quero que fiquem preocupados por minha culpa.— Está certo!Pequei o celular e liguei.— Filha, que bom que você ligou, estou muito preocupado, diz a verdade, o que aconteceu?— Pai, desculpe, não queria preocupar-te. Foi apenas um acidente domestico, por sorte o meu loiro chegou para me ajudar.- O seu loiro, gostei, ele chama-te ruivinha. Isso é verdade filha? Ele disse que vocês estão se conhecendo, gostei dele.— Sim, papai, estamos nos conhecendo.— Olha, você não precisa vir até aqui. Mas, a
GEOVANEEstou numa prova de resistência, resistir a minha linda ruivinha.Percebi que ela tem algo contra o próprio corpo, só não consigo entender o porquê. Ela é uma ruiva linda, do tipo que chama atenção em qualquer lugar.Uma altura boa, acredito que mais de um e setenta, corpo proporcional, belas pernas, definidas, s*** fartos, que não consigo tirar os olhos, cintura fina, quadril largo, b*** redonda e arrebitada, a vontade de dar um tapa ali, e apertar com jeito.Mas, já percebi que isso de relacionamento ela é muito machucada, então preciso ir com calma, e não com a sede que estou.Que ideia minha pedir ajuda para Fabi, a foto ficou linda, mas ter Eleonor no meu colo, foi tortura, oh, mulher gostosa.Ela entrou para os tais exames, eu fiquei com o seu celular novamente, dessa vez com autorização para responder quem quer que seja.Claro que o primeiro celular a apitar foi o meu, Brenda e Nilas.Brenda: "Ge, cuida da minha cunhada, não vejo a hora de você levar ela na fazenda, voc
Tomei coragem, e já iniciei com o assunto mais delicado.— Eleonor, quantos anos você tinha quando o tal Hugo, @busou de você?Percebi quando ela se encolheu, isso era medo.— A culpa foi minha, eu aceitei ir com ele para a festa.— Nunca é culpa da mulher. Quem te falou isso, a sua adorável tia?— Sim, ela e as minhas avós. Papai estava numa viagem de negócios. Desde a morte de mamãe, ele evitava ficar em casa, quase não ligava para mim, o que aconteceu com Hugo, fez ele perceber o quanto eu sofria, eu...— Eu sei, no seu lugar, outras teriam feito o mesmo. Sofrer uma violência dessas, e ainda ser julgada, por pessoas que deveriam ter apoiado você. Qual era a sua idade?— Quinze anos.— Você ainda era virgem?Ela riu sem humor, não entendi.— Olha para mim Geovane, pessoas como nos sabem, o quanto o belo atrai. Eu nunca fui bonita, era sempre a rejeitada, nunca nem tinha ganhado um beijo, nunca nem um menino andou de mãos dadas comigo, acho que ganhei o meu primeiro abraço hoje, sim,
ELEONORAs palavras dele fizeram-me sonhar com um final feliz novamente, posso cair outra vez, ser enganada, sofrer.Mas dessa vez está a ser diferente, não estou a pegar migalhas, ele toca em mim, como ninguém fez, suas palavras com elogios, carinho, sim, carinho, nunca recebi.E ali, naquele momento acontecia o meu primeiro beijo, com o homem que já admiro há muito tempo.Ele foi delicado, e firme ao mesmo tempo, fui a aprender a acompanhar o seu ritmo, nem sei em que momento a minha mão foi para o corpo dele, mas eu precisava tocá-lo, sentir que era de verdade, não um sonho.Paramos o beijo e ficamos a olhar um para o outro, o sorriso dele, refletia ao meu.— Geovane, não sei o que você pretende, mas, se tudo acabasse agora, já seria feliz, mais feliz do que já fui em toda a minha vida.— O que quero, é fazer dos seus dias, felizes. Não prometo ser perfeito, mas farei o meu melhor. Quero você na minha vida, aceita ser a minha namorada Eleonor, aceita tentar ser feliz comigo, eu que
ELEONORAs crianças entregaram-me desenhos e flores, elas foram se apresentando, me elogiando.— Vai ser uma loucura ter uma priminha de cabelos vermelhos para brincar comigo. — Lua falou toda animada, eu fiquei corada.— Família, essa é Eleonor, a minha namorada.— Com esse cabelo estranho, essas tatuagens sem graça, esse jeito esquisito, ainda conseguiu, uma boneca dessas, esse meu filho tem muita sorte. Bem-vinda a família Eleonor, se ele demorar a colocar um anel de noivado no seu dedo, pode falar-me, que dou uma surra de chicote nesse menino.Um senhor loiro, muito parecido com Geovane falou alegre, veio abraçou-me deu a sua bênção.— Bem-vinda Eleonor. Sou a mãe desse menino aí, o que o meu marido disse e verdade, olha, o que precisar estou aqui do seu lado, se ele brincar puxo-lhe as orelhas. — Uma senhora baixa, com roupas de peão, cabelos loiros como Geovane, abraçou-me, fazendo lembrar da minha mãe, naquele abraço, senti um amor, que a muito não sentia.— Confia na nossa sog
ELEONORA conversa com o meu pai foi ótima.Ele também foi enganado por essa família.Geovane levou-me no hospital onde fiz vários exames, no final a médica veio conversar comigo.— Eleonor, a verdade e algo que pode ser burlada, a nossa imaginação tem uma facilidade grande de acreditar em mentiras plantadas por outros. Diante disso, quero dizer, que as drogas do seu organismo estão a sair, conforme isso for a acontecer, mas perto da razão, você ficará. Quando digo razão, quero dizer que, você não verá no espelho a verdade que plantaram na sua mente, mas sim a verdade real. Nessa verdade real, você não é obesa, acredito que nunca foi, você tem uma massa muscular perfeita, para a sua altura e idade, não apresenta alterações como colesterol, diabete e outros. Está com anemia, mas tenho certeza que as comidas da fazenda irão ajudar com isso.-Como assim? Não sou gorda?— Não, o seu corpo e proporcional com a sua altura, vi o seu histórico, doutor Ricardo, disse que você sofre pressão da