O sorriso no rosto de Ramon não desapareceu até que eles saíram de casa. Ele estava feliz em ver a família reunida novamente.— Vovô, você está bem? — Sophie perguntou carinhosamente.Ramon sorriu para ela, também satisfeito em ver que ela não estava mais brigando com Stella.Sophie se sentou ao lado de Ramon, determinada a não deixar Stella monopolizar sua atenção. Isso a colocou ao lado de Charles no banco da frente do carro. — Elizabeth não está aqui. — ela sussurrou para si mesma, aliviada por ter a atenção de Ramon.Stella permaneceu quieta, ocupando-se com seu telefone. Ela recebeu uma selfie de Zion tomando café da manhã e sorriu antes de digitar uma resposta para a babá dele.Charles apertou o volante quando olhou para Stella, ocupada com seu telefone. Parecia que ela estava conversando com o marido.Quando chegaram ao hospital, Stella seguiu silenciosamente os irmãos enquanto empurravam a cadeira de rodas de Ramon. Ela olhou ao redor, reconhecendo o hospital onde havia e
— O Charles já chegou? — Perguntou Stella McWell a Marimar, a empregada, enquanto olhava ao redor da sala de estar. Ela tinha acabado de acordar e notou que seu marido, Charles Cooper, não estava na cama.— Por que você está me perguntando do seu marido? — Marimar respondeu, com rispidez.Stella mordeu o lábio, segurando a vontade de retrucar. Mesmo tendo quase a mesma idade, Marimar ainda era uma empregada. Mas ela agia como se fossem iguais. Era doloroso que até Charles e a irmã dele a tratavam como uma empregada.Em vez de responder à ironia de Marimar, Stella foi para a cozinha. Ela sabia que Marimar não iria cozinhar para ela quando Charles não estava em casa. Marimar só se mostrava gentil quando ele estava por perto.Marimar a seguiu até a cozinha e mandou:— Anda logo e lava a louça. A Sophie e a Dona Magda estão chegando.Stella continuou preparando os ovos, fingindo que não ouviu. Marimar se referia à irmã e à madrasta de Charles. Stella já estava acostumada com o comportament
Stella estava deitada, sentindo-se fraca na cama do hospital. A Dra. Jenny Dawson, a médica responsável, insistiu que ela ficasse lá devido à sua condição crítica.— Sra. Miranda, não seria bom ligar para o seu marido, para que alguém fique com você? — Perguntou Jenny.Stella esboçou um sorriso para Jenny. — Já mandei mensagem para ele.Jenny sorriu, sentindo pena da nova paciente, que claramente não estava se cuidando.Quando Jenny saiu, Stella soltou um profundo suspiro, acariciando sua barriga plana. Um sorriso pequeno surgiu em seu rosto. Finalmente, ela e Charles seriam pais. Esperava que isso fosse o motivo para ele amá-la e completar a família deles.Felizmente, a gravidez estava bem. Ela não sabia que já estava grávida de cinco semanas. Agora, precisava ter muito cuidado para proteger o bebê que crescia dentro dela.— Devo avisar… — Alex começou a dizer.Stella rapidamente se virou para ele e balançou a cabeça. — Pode ir agora. Vou te ligar quando precisar.Alex, apesar de ma
Stella sentiu um nó se formar na garganta. Ela se virou para Charles mais uma vez e perguntou:— Eu só preciso saber se eu algum dia signifiquei algo para você, mesmo que um pouquinho?Charles lhe lançou um olhar frio e disse:— Você sabe que só me casei consigo por causa do meu avô. Pegue o dinheiro que você queria quando casamos e me devolva minha liberdade.Stella lutou para esconder um sorriso amargo. Ela não podia culpar Charles por pensar assim. Quando ele perguntou por que ela queria se casar com ele, não tinha uma boa resposta, apenas disse que era seu sonho se casar com um homem rico. Mesmo que tivesse dado uma razão diferente, ele ainda a veria como uma interesseira. O que mais a feriu foi que Charles nunca a amou durante os três anos juntos. Ela soltou um suspiro silencioso e assentiu lentamente, aceitando a dolorosa verdade.— Você me amaria se eu fosse rica? — Perguntou Stella, sem pensar muito.— Amor verdadeiro não é sobre usar as fraquezas dos outros para seu próprio be
Bom dia, amor! — Elizabeth exclamou ao ver Charles na cozinha, tomando seu café.A expressão de Charles se fechou ao ver sua ex-namorada. Ele olhou ao redor, se perguntando se ela tinha se confundido e entrado na casa errada.— Passei a noite com a Sophie. Você queria um pouco de sossego, então não te incomodei — ela explicou, com um sorriso.— Sente-se.Elizabeth se acomodou rapidamente ao lado dele. Com a Stella fora da jogada, ela se sentia nas nuvens, acreditando que Charles era dela de novo.— Marimar, acorde a Stella para o café da manhã.A mão de Elizabeth parou no ar, incredulidade estampada no rosto enquanto processava as palavras de Charles.— Senhor, a Sra. Miranda não voltou desde ontem — disse Marimar, hesitante.Mesmo com a relação tensa, era incomum Stella pular as refeições quando Charles estava em casa.Charles deixou o garfo cair e lançou um olhar fulminante para Marimar.— Não fique brava com a Marimar. A Stella saiu correndo ontem, toda animada para ficar com o novo
— Tem alguma atualização? — Charles batia o pé impacientemente.— Desculpe, senhor. Verifiquei em todos os lugares, mas não consegui nada. — Respondeu Roy.Charles soltou a caneta, lançando um olhar furioso para Roy. — Não há outra maneira de encontrá-la e trazê-la de volta?Roy suspirou, sabendo que Charles estava perdendo a paciência rapidamente. Charles estava determinado a trazer Stella de volta para casa antes que seu avô chegasse.— Saia! — Charles gritou novamente enquanto Roy lutava para responder.Os dias se passaram, e Charles continuava sem conseguir entrar em contato com Stella. O que mais o frustrava era a falha dela em cumprir o acordo. Ela pegou o dinheiro, mas não apareceu como combinado para se encontrar com Ramon, uma condição para que o divórcio deles parecesse tranquilo e sem complicações.Charles ponderou profundamente, perguntando-se onde Stella poderia ter encontrado abrigo. Ele desejava saber mais sobre a família dela ou para onde ela poderia ter fugido.
— Agora que você se recuperou, quais são seus planos? — Lauro perguntou a Stella.Stella sorriu e tocou suavemente a bochecha de seu filho antes de se voltar para Lauro. — Vamos para o exterior por um tempo. Voltarei quando chegar a hora combinada.Lauro olhou para o rosto do neto, notando os traços bonitos do menino e o nariz distinto, que não parecia se assemelhar ao da família.Stella ainda mantinha a identidade de seu ex-marido em segredo de Fausto, e Lauro respeitava sua escolha, mantendo-se em silêncio sobre isso. Ele amava profundamente sua única filha e sempre lhe deu tudo o que ela queria. Seu único arrependimento foi deixá-la viver sozinha antes. Quando percebeu que ela havia se casado com alguém que não a amava, já era tarde demais.— Eu cuidarei da sua papelada e da do seu filho.— Obrigada, pai! Você pode nos visitar com frequência lá.Lauro assentiu com um sorriso e beijou suavemente a testa de seu neto adormecido. Ele se sentia genuinamente feliz por Stella, sabend
Stella desabou em lágrimas ao receber a notícia de Caledonia. Ela se sentou no sofá, parecendo fraca, e se virou para Fausto.— O que aconteceu? Com quem você estava falando? — Perguntou Fausto, parecendo preocupado.Stella chorou ainda mais, lutando para falar. Seus lábios se moveram, mas nenhuma palavra saiu.— Stella, me diga o que aconteceu! — Disse Fausto em voz alta, ficando ansioso ao vê-la chorar.— Vovô, é o papai...Fausto cerrou os dentes, os ombros caídos. Ele balançou a cabeça, observando Stella chorar.— O papai se foi, vovô! — Disse Stella.Fausto correu para o lado dela, abraçando-a apertado. Ele se sentia entorpecido por dentro, incapaz de derramar lágrimas.— O que eu faço agora que o papai se foi? Por que isso aconteceu? Eu estava apenas conversando com ele, e ele estava vindo para cá. — Disse Stella entre soluços, seus ombros tremendo de dor. A repentina perda era insuportável.— Eu vou voltar, e você ficará aqui. Vou garantir que os responsáveis sejam resp