Olá, meus lindos leitores. Tudo bem com você?
VocÊs estão prontos para a continuação de interligados?
Estou querendo fazer uma série sincronizada da história da Nina, Fê, Lor e Mari, porque muita água vai rolar sob essa ponte.
Já estou começando a preparar o segundo volume e estou ansiosa para compartilhá-lo com vocês em breve. Já no final do ano se a faculdade me permitir escrever até lá. <3
Você não imagina o prazer que sinto em saber que você chegou até aqui e como forma de agradecimento, gostaria de lhe encaminhar alguns marcadores de minhas obras.
Queria pedir também para não esquecerem de fazer suas avaliações na minha obra, ela é muito importante e vai me ajudar a crescer na plataforma.
Aguardo ansiosamente o seu contato no i* @tamaramillerautora para que eu possa te m****r meus marcadores.
Me encaminhe o seu endereço e me diga de qual livro você está vindo falar comigo e o que achou. Vai ser um prazer con
EpígrafePessoas vêm e vão o tempo todo,mas a verdade é que elas ficam.Uma parte delas se torna você, e uma parte de você acaba indo com elas. No fim, somos todos um só.***As batidas atrás da porta me fizeram tirar os óculos e baixá-los sobre a mesa. Ergui o olhar quando a porta foi aberta e fitei Fernanda, cujo sorriso arreganhado se fechou o sorriso assim que me viu no computador.— Por que você ainda não guardou suas coisas? — questionou, revirando os olhos como se fosse uma pergunta retórica. — Claro... — ela coçou a cabeça, fixando o olhar no notebook. — O pessoal está indo para o Brews agora... — anunciou, com a mão ainda sobre a maçaneta. — Você vem?Suspirei ruidosamente
Sábado. Seis e quinze da manhã. Minha respiração estava ofegante, mas eu não diminuía o ritmo.Respirei fundo outra vez, fechando os olhos e continuando o passo. A minha pele estava com uma considerável camada de suor e os lábios estavam secos devido ao desgaste. Estava correndo fazia uns quarenta minutos, mas sentia que as minhas pernas e pulmões aguentavam mais.Há pouco tempo, minha terapeuta me diagnosticara com ansiedade. Não dormia direito, comia demais, tinha crises nervosas e ficava agitada. Correr parecia colocar a minha cabeça no lugar e controlava essa bagunça toda que existia dentro de mim, sem deixar de mencionar que ficava tão cansada a ponto de dormir à noite toda sem ser bombardeada por pensamentos sabotadores que a minha própria cabeça criava.Eu tentava ao máximo fugir dos remédios, porque apenas pessoas doentes p
A segunda chegou arrastada e carregada de apreensão e incertezas. A venda da Parilla poderia mudar tudo. Estava me agarrando a ideia de que quem quer que fosse o comprador, seguiria com os negócios da empresa e não mudaria muito as coisas por aqui.Tentando ser otimista, respirei fundo, segurando com força a bolsa em meu ombro quando Samuca me deixou na porta de entrada da Revista e eu me apressei em ultrapassá-la, espantando qualquer pensamento que pudesse me acovardar. Nada parecia estar fora do lugar, mas a apreensão era nítida no rosto de todos os funcionários.No decorrer do dia, terminei o meu material e encaminhei-o para Verônica.Lorena atravessou a porta da minha sala como um furação e soltou a revista do mês sobre minha mesa. Ergui o olhar devagar da mão dela para o rosto e encarei-a com estranheza, sem entender o motivo do alvoroço.— Olha! &md
Você já parou para pensar sobre as coincidências da vida? Que o universo consegue ser irônico e muito inesperado, disso, todo mundo já sabe. Mas certas coisas, coisas estatisticamente quase improváveis de ocorrerem, simplesmente e inexplicavelmente acontecem. Parece que o destino faz questão de marcar algumas fichas do jogo, e certos eventos vão acontecer mesmo que pareçam impossíveis. Esse deve ser o nó que ata um individuo ao outro. Porque, em meio a 210 milhões de pessoas, eu fui encontrar a única que não esperava ver. Pensar nisso, me fez questionar o quão azarado um ser humano poderia ser? As probabilidades eram baixas, e eu me arriscaria, até, a dizer que, praticamente nulas. Uma pessoa no mundo inteirinho. Quais eram as chances? Eu só conseguia chegar a apenas uma conclusão: a vida queria mesmo rir da minha cara.As minhas pernas bambearam e eu com
— Mas de onde você o conhece? — Rebati, balançando a mão.— Eu não o conheço! — Rebateu de bate-pronto — ele conversou comigo lá no coquetel e depois perguntou se poderia me dar uma carona até em casa e eu aceitei, mas ele é tão gato, Nina... — Acrescentou, parecendo imersa nas lembranças. — Você tinha que ver.Franzi o cenho em resposta e apoiei o meu cotovelo na coxa, cobrindo a boca com a mão, sem desviar o olhar dela, e me perguntando mentalmente o que se passava na cabeça dela. Na teoria, eu sabia muito bem o que estava se passando agora, mas a minha pergunta não se tratava disso em si, mas do juízo propriamente dito que essa garota não tinha.Como ela conseguia ser assim tão desapegada das pessoas?— O que foi? — Questionou assim que constatou o meu olhar por muito tempo sobre ela.
— Eu não sei mais o que fazer. — Fernanda declarou, batendo aborrecidamente a ponta do dedo na mesa do pub.Era sexta-feira, final do dia, nós estávamos sentadas no Brews desabafando sobre os nossos problemas. A semana tinha sido difícil para todas e a Fernanda foi a primeira a começar a reclamar.— O Augusto não me deixa em paz. — Comentou, apoiando os cotovelos na mesa ao apertar os olhos com as pontas dos dedos. — Todo santo dia ele está na Revista, já não aguento mais olhar para a cara dele. A minha vontade é de avançar em cima dele e esbofeteá-lo, só para ver se ele compreende, de uma vez por todas, que não estou minimamente interessada.— Mas Fê, por que você não quer sair com ele? — A Lor parecia se esforçar muito em tentar entender. — Ele é bonito, advogado, be
— Eu não sei se consigo mais lidar com isso. — Declarei com a voz trêmula, passando a mão pelo rosto, ainda me recuperando do choque.Sentia o coração bater na garganta e Samuca me fitou antes de entrar com o carro em movimento, seus olhos verdes agora estavam enevoados junto às sobrancelhas que se curvavam em nítida confusão.— Toda mudança é difícil, amor. — Ponderou, segurando a minha mão fria antes de engrenar o carro e começar a se movimentar pela rua. — Mas, você vai conseguir. Você sempre consegue.Com os pensamentos ao longe, apenas assenti que sim com um movimentar de cabeça e olhei-o antes de me pronunciar.Ele estava bonito, os cabelos loiros espetados estavam rente ao coro e ele vestia um terno preto sob medida com a gravata de seda azul marinho contratando sobre a blusa de baixo, branca. A barba tinha sido
As grades dos portões da escola eram enormes e feitas de aço fundido, cobertos por uma tinta branca, que começara a tomar uma coloração amarelada devido às ações do tempo. Sentei-me no antepenúltimo degrau da larga escadaria cimentada, que levava para a grande porta dupla, em forma de arco, do corredor principal, e puxei a mochila das costas, passando-a para o meu colo ao dar mais uma conferida, olhando por cima do ombro, a fim de verificar se Thomas já tinha saído da aula.Sacodi a tira da alça ao constatar que estava praticamente deserto. Puxei o celular do bolso pequeno da frente da mochila jeans, personalizada com flores coloridas e estampadas, drapeadas, e um “N” maiúsculo com letra enrolada bordado em paetês cor de rosa, e mexi na tela, abrindo na caixa de mensagem, preparando-me para digitar um texto direcionado à minha mãe.<