11 De Novembro
Quando acordei, estava sozinha na cama mas estava com um belo sorriso no rosto. Parece que conheço Jason há anos, mas na verdade o conheço a quase quatro dias. Envolvemo-nos rapidamente, é verdade. Entramos de cabeça numa relação onde não sabíamos como poderia acabar no final, mas desde que sai do quarto do hospital de minha filha e do meu novo amigo, e acabei encontrado Jéssica estava sentindo-me sufocada e apavorada pelo tamanho dos meus sentimentos em relação ao homem a quem tinha-me doado de corpo e alma, sem mesmo o conhecer.
A conversa, melhorou muito o meu estado, as palavras que tanto Jéssica, mas há anos que Patrícia e Marcus diziam-me, que merecia ser feliz, porém com os anos e contudo o que vi e fiz, tinha medo, ainda tenho em alguma parte que ninguém possa amar-me. Sei que não sou fácil
- Tudo bem, menino? – Perguntou-me Rebeca mexendo em alguma coisa no balcão. – Bom dia.- Não. Não está. – Disse olhando em volta observando se estávamos sozinhos.- O que se passa menino? – Pergunta-me apontando com a cabeça para que eu me sentasse na cadeira à sua frente. – Explique-se, enquanto estamos sozinhos. – Diz com um sorriso no rosto.- Não sei. – Respondo mexendo com as mãos no cabelo.- Como não sabe? Ontem, tão feliz e hoje parece quê ….- Como queres que eu esteja, quando a mulher que amo, têm medo de engravidar! – Exalto-me levantando-me em direcção ao frigorifico.- Não grites! – Avisou-me olhando-me séria. – E já agora, acho que ela tem razão.- O quê? – Pergunto olhando para ela que continua a beber seu caf&ea
Jason ficou por muito tempo em silêncio quando foi para perto da janela do quarto, sem uma palavra. Até que ele começou a falar, após algumas palavras, os seus ombros começaram a tremer e a soluçar. Queria abraçá-lo mas sabia que ele precisava de fazer o que ele desejava sozinho, sem que eu visse a sua reacção ou emoção.– Eu não sabia. Eu matei a minha irmãzinha. A minha irmãzinha… - Começou a soluçar ainda mais. A sua voz estava elevada.- Chora. Chora tudo o que precisas, meu bem. – A minha voz saiu fraca, meus braços, entrelacei-os em sua cintura. As pernas dele tremeram fazendo com que nós dois caíssemos, ele caiu de joelhos, para minha sorte. Fiquei por trás dele na mesma enlaçando-o por trás. Ele continuava a chorar e falar palavras como se estivesse a pensar no que aconteceu anos atr&a
- Minha criança! – Lamentou-se Rebeca com os olhos cheios de lágrimas.- Ele vai ficar bem. – Garanti assentada ao lado dele meneando em seus cabelos por vários minutos. – Adormeceu. – Pronunciei levantando devagar da cama.- Meu pobre menino. – Divagou saindo comigo do quarto.- Rebeca, preciso que ligues para a secretária dele e avise que ele não vai hoje trabalhar. E que nem o incomode. – Ela ficou olhando para mim.- O dia todo? – Perguntou quando chegamos ao final das escadas.- Sim, ele precisa descansar. Foi muito. Eu não sei se alguma vez ele… - Suspirei fechando os olhos. – Ele alguma vez conseguiu falar com alguém sobre tudo?- Não, menina. – Revelou tocando em meu rosto com um sorriso. – Ele fechou-se, mas agora contigo parece o mesmo menino que via brincando e rindo por todo o lado.- Eu não sei
Acordo todo nu, só com a boxer preta que tinha vestido logo de manhã, na mesinha de cabeceira o relógio mostrava 9:15, como é possível. A Érica não está aqui.- Claro que ela não iria continuar aqui! – Murmuro para mim mesmo. – Eu as matei, era óbvio que ela teria desprezo de mim.- Menino, acordou? Tudo está bem. – A voz da Rebeca fez-me virar a cabeça e olhar para a cadeira perto da janela.- Rebequinha? Ela foi embora não foi? – Pergunto sussurrando com medo de ouvir a sua resposta.- Ela saiu. Preciso sair, mas vai voltar logo, logo.- Tenho que ir atrás dela. Eu não a posso perder. – Digo já sentando-me levando as minhas mãos nos cabelos os puxando.- Pare, menino. Ela foi ao hospital, só. Está voltado logo que puder. – Diz vindo sentar-se na cama do lado em que É
Mal aproximo-me da mansão tenho já o portão aberto para minha passagem, nem guardei a moto. Estacionei em frente da porta e corri como uma lunática pelas escadas a cima. Os gritos de Jason ouviam-se pela casa toda.- Eu as matei. – Grita ele de dentro do quarto, quando chego até à porta do mesmo, Rebeca esta abraçada a Nicolas.- Ainda não acordou? – Pergunto tentando manter a calma.- Não, menina. – Chora ainda mais ao ouvir mais um berro. – Ele falou contigo, não foi? Ah, meu menino.- Conversou. Acho que vai ser bom para ele. – Digo os fazendo olhar-me espantados. – Não gosto também que ele esteja a sofrer, mas há alguma coisa nesta história.- Nesta história? Menina, tu não o podes abandonar. Ele ficaria destruído. – Pede abraçando-se agora a mim.- Rebeca, querida. &ndash
- Isso foi um sim ou um não? – Pergunta Jason mexendo em meus cabelos. – Não posso perder-te, Érica!- E não vais. – Afirma a jovem abraçando-o com força. – Vem agora, ficaste com a t-shirt molhada. – Diz dando uma gargalhada.- Não faz mal, se é para te ter em meus braços. Só não posso perder-te. – O jovem abraça-a de novo, contudo continuava com medo de que a jovem mulher dentro dos seus braços iria fugir dele quando tivesse oportunidade.- Preciso vestir-me, Jason. – Diz a jovem com um sorriso no rosto. – Não vou fugir de ti. – Afirma tocando-lhe no rosto. – Sempre podes vir comigo desde que te consigas controlar.- Sempre consigo controlar-me senão sempre posso fechar os olhos. – Conversa puxando a mulher com ele em direcção ao closset. – Vamos lá vestir-te
- Tens certeza que queres fazer isso? – Pergunta Ângelo do outro lado do telemóvel.- Sim. Não sei… A minha intuição. – Suspiro encostando-me à janela do quarto.- Não sabes? A tua intuição nunca falhou. Por isso estou dentro. – Assegura e posso ter certeza que já está a pensar em centenas de coisas.- Bem, sabes que ninguém vai pagar-nos pelo menos não este? – Aviso olhando para a porta sendo aberta por Jason.- Não importa. Vais falar com Patrícia sobre o que tinhas planeado fazer com July, Phill Rafa? – Pergunta com dor na sua voz.- Sim. Precisamos de ter contatos por dentro para ter domínio e acesso ao que preciso. – Digo movendo-me em direcção à cama onde Jason está sentado com as pernas abertas. Mal percebe o que vou fazer abre um sorrisinho mal
- Como é quê é? – Questiono a mim mesma falando alto.-O quê? - Pergunta detrás do computador da secretária onde esta a encomendar mais material para poderemos utilizar. Este quadro só não era suficiente e muito menos o restante dos materiais.- Aqui. A menina aqui diz que têm 1.70cm mas na dos pais ela tinha 1.53cm. Ao que está correta pois os pais tinham ido ao médico três dias antes com ela.- Ok? Podia ter sido um erro do médico legista. – Fala com a cara séria como se nem mesmo ele acreditasse no que acabara de disser.- Aqui diz que a jovem estava com uma fartura nas costelas, possivelmente três dias antes do óbito.- E a roupa? – Pergunta olhado para o quadro. – Tu não disseste que o teu homem disse que ela estava com um vestido amarelo.- Não aqui contém a descrição de u