Cléo Sullyvan
Ser mãe é uma dádiva. E ser mãe de três filhos maravilhosos é um privilégio. Dizer que foi fácil chegar até aqui é uma mentira. Só eu sei o que passei. Foi difícil, foi suado, foi com muito sacrifício. Contudo, apesar das dificuldades, conseguimos fazer com que nosso menino estudasse e se formasse. Foi duro saber o que ele passou quando estava na casa da tia. Nunca imaginei que minha irmã fosse essa pessoa tão mesquinha, entretanto, como minha filha diz; ela nunca prestou, eu é que não queria ver quem ela realmente era.
Para completar toda a desgraça, veio a traição da Thaís, apesar que para mim, aquilo foi um livramento pro meu filho. Contudo eu sei que não foi fácil para ele passar por tudo aquilo, e pior ainda, foi vê-lo partir logo em seguida toda aquela tragédia, de coração partido, onde eu via nitidamente meu amado filho, fechando-se para o mundo.
Eu sabia que meu filho estava realizando seu sonho, que estava correndo atrás daquilo que ele sempre quis, e que essa era uma grande oportunidade pra ele, mas nada tirava do meu coração que ele também estava fugindo. Fugindo não de mim, nem do pai, e nem dos irmãos. Porém, fugindo de toda aquela humilhação pela qual estava passando.
Eu sei que, quando os filhos crescem criam asas e querem voar. Porém o olhar dele me dizia que eu ia demorar muito para rever meu menino novamente.
Sofri, chorei muito com sua partida, foi como se uma parte minha tivesse sido arrancada e levada para longe. Por mais que ele sempre entrasse em contato conosco, não era o suficiente. Nunca era.
Durante o tempo que ele ficou fora, minha irmã me pediu desculpas pelo que aconteceu com o Neal. Bom, ela era minha irmã, dei essa segunda chance para ela. Tentamos voltar as boas, ela passou a ser mais presente e eu gostava daquilo, afinal era o que eu sempre tinha querido. Apesar de Erick e Bia, não gostarem e nem esquecer o que fizeram com o irmão, eu tentei colocar uma pedra em cima desse assunto e seguir em frente. Éramos família, e pelo bem da família, dei-lhes essa nova chance, pois verdadeiramente, eu acredito que todos a mereçam.
Pouco tempo depois do meu menino está do outro lado do mundo ele começou a nos ajudar financeiramente, e sua primeira atitude foi que eu parasse de trabalhar, logo depois foi a vez dele exigir o mesmo do pai, e assim ele assumiu todas as despesas da casa, entre elas, os estudos dos irmãos. Tentamos dizer que dávamos um jeito em tudo, mais ele insistiu em nos manter com tudo que precisávamos.
Quando Erick começou a faculdade foi uma imensa alegria para todos nós. Nosso outro filho estava correndo em busca daquilo que queria, e tinha o nosso apoio, e o apoio do irmão. Ele não ia passar pelo que o irmão passou. Primeiro, Erick optou por ficar em Seattle, e isso era bom, muito bom, pois eu teria meu filho sempre por perto. E com o apoio do irmão, tudo ficava mais fácil.
Quando Erick nos apresentou a namorada ficamos muito felizes, gostamos dela logo de cara, mais mesmo assim, pedi a Deus para que Erick não passasse pelo que o Neal passou.
Ela logo fez amizade com Bia, e como estava estudando medicina, sempre procurava conversar comigo. Eu era apenas uma enfermeira, mas o pouco que sabia, passava pra ela. Logo tive a oportunidade de conhecer sua prima Melinda, uma menina meiga, inteligente, linda e determinada. Uma arquiteta brilhante. Me encantei com ela, está ao lado dela diminuía um pouco da saudade que sentia do meu filho e não demorou muito para ela começar a frequentar nossa casa e nós também passamos a ir frequentemente para a chácara dos pais dela. Descobri que assim como meu menino, era ela quem sustentava sua família. Passei a observar o jeito dela com os pais e com todos a sua volta. O cuidado e o carinho com que ela cuidava de tudo e de todos, era a coisa mais linda de se ver. Lembro-me da primeira vez que falei para Albert o que estava em minhas orações.
— Rezando, querida? — Perguntou Albert, beijando minha cabeça.
— Estou rezando para que meu filho encontre uma mulher a sua altura, alguém forte o bastante para está ao seu lado e fazê-lo despertar novamente para o amor.
— E por um acaso você conhece alguma garota assim? — Pergunta Albert rindo para mim.
— Claro que sim. Contudo pra isso meu menino tem que voltar. Ele precisa voltar para nós.
— De quem você está falando, Cléo?
— Olhe a sua volta, e preste atenção. Você também irá vê-la.
— Vou fazer isso.
***
Chegou o dia do aniversário do Erick, decidimos comemorar em família, com uma pequena surpresa pra ele.
Enquanto Karoline, sua namorada o mantem longe de casa, nós providenciamos e organizamos tudo. E realmente ficou perfeito! Estávamos ainda nos abraçando depois que Erick e Karol chegaram, quando a campainha tocou, não estávamos esperando ninguém, mesmo assim fui atender, e para minha surpresa, em pé na frente da minha porta, estava minha irmã, sua família, e mais outra garota que não conhecia.
Eu não entendi o porquê dela está àquela hora em minha casa, apesar de que desde que Neal foi embora ela mudou muito, e está sempre mais presente na família. Erick e Bia falam que é interesse devido agora o Neal está ganhando dinheiro, mas acho isso tão absurdo que não quero acreditar, quero pensar que realmente ela está mudada. Porém o jeito que ela fala com Karoline, Mel e os pais, me dizem que eu é que estou errada, que sou eu a está com as travas nos olhos e não querendo ver a verdade. E uma brincadeira que tinha tudo para ser boa divertida e feliz, se torna algo forçado, frio e enjoado. Acabou o brilho de felicidade que estávamos sentindo em comemorar o aniversário do meu filho. O clima ficou tão pesado que logo Ava e Sam decidiram por irem embora, e Erick e as meninas aproveitam para também saírem. Bia como não suporta a tia e muito menos o primo, também acompanhou as meninas, ficando só eu e Albert com as visitas.
— Cléo, eu não acredito que você deixa a Bia dormir na casa dessas meninas! Você nem sabe quem frequenta a casa delas e deixa sua filha se envolver!?
— Eu sei muito bem quem frequenta a casa delas, e não tenho nenhum medo de que Bia vá para lá. Você é quem deveria prestar atenção o que fala, pois seus filhos bem queriam ser como aquelas meninas.
— Aquela Mel tem cara de sonsa. — Diz Damon.
— Porquê? Só porque ela não caiu nos seus encantos! Ela não é como as garotas que você está acostumado, não. Ela é inteligente demais para cair em qualquer cantada barata. Agora me digam, qual o motivo de vocês chegarem aqui a essa hora e sem avisar? — Fiquei chateada com a intromissão e principalmente com o comportamento deles.
— Não posso vir visitar vocês e da os parabéns para meu sobrinho em seu aniversário, não?
— Poder até pode, se isso fosse algo que você sempre tivesse feito. E ainda falar com minhas visitas como você falou! Meu Deus, estou morrendo de vergonha, Elizabeth. Preciso falar com Ava e com o Sam para me desculpar.
— Você chama aquela faxineira de visita? Ela está mais pra sua empregada. Cléo irmã, aprenda comigo. Você agora está em outra classe, não pode mais ficar de amizades com pessoas que estão abaixo de você.
— Eu não sou assim e nunca irei ser. Ninguém é melhor do que ninguém, Elizabeth, e aqui na minha casa eu não aceito isso. Ou você trata bem os meus convidados ou não será mais bem-vinda aqui.
— Vai me expulsar! Vai me trocar pela ralé?
— Já falei o que eu tinha que falar. Vocês vão dormir aqui ou vão pra casa de mamãe?
— Vamos dormir aqui, mamãe já está dormindo a essa hora.
— Certo. Os quartos de hóspedes vocês sabem onde ficam. E lá tem tudo o que vocês vão precisar. Boa noite. Eu estou indo me recolher, essa noite já deu o que tinha que dar.
****
Depois da inoportuna visita da minha irmã no aniversário do Erick ela nunca mais veio nos visitar. Não comentei nada com ninguém sobre o que foi dito, os meninos já não gostam dela, então resolvi deixar aquilo tudo quieto.
O tempo passa e a saudade que sinto do meu filho só aumenta, sempre quando nos falamos pergunto quando ele vai voltar, e a única coisa que ele me responde é que logo. Erick e Karol estão firmes e fortes no namoro, inclusive ele já até colocou uma aliança em seu dedo. Mais segundo eles, nada de casamento por enquanto. Neal está muito feliz pelo irmão, e me prometeu que não ia mais demorar a voltar e para isso, mandou o irmão procurar uma casa para comprar. Tento convencê-lo de que não precisa, e se ele quer tanto comprar uma casa, que compre pra ele, mais ele é teimoso e quando decide uma coisa, ninguém consegue fazer ele mudar de ideia.
— Meu filho, se você vai voltar, deve querer uma casa só pra você, ou um apartamento.
— Não mãe, a casa é nossa. Quero uma casa grande. Já falei para o Erick como quero, ele me falou que conhece uma arquiteta, uma amiga dele, e ele vai falar com ela para fazer tudo. Assim que ele encontrar a casa quero que já comece a reforma e deixe ela conforme minhas recomendações.
— Eu sei quem a amiga dele, filho.
— Ótimo, assim fica mais fácil pra vocês, vou deixar tudo com a senhora e o Erick. Só quero que fique bem feito e bonito. Minhas exigências são um quarto e banheiro amplos, um escritório e uma biblioteca, o resto a senhora decide como vai querer.
— Certo meu filho, como você quiser. — Nunca foi possível fazê-lo mudar de ideia, ele sempre teve argumentações que fazia com que acabássemos concordando com ele.
Logo o Erick encontra a casa que atende todas as exigências do Neal, na verdade chamar aquilo de casa é um eufemismo, a casa é uma verdadeira mansão. Quando Mel nos mostrou os desenhos para a reforma eu fiquei perdida, mais pude ver que ela vai deixar tudo como meu menino pediu. E como sei que posso confiar nela, deixei para que ela fizesse tudo conforme seu gosto, já que entende mais do que eu.
No dia que ela nos chamou para conhecer nossa nova casa eu nem acreditei no que vi. Ela fez até o que não tínhamos previsto. Usou a casa anexo para uma academia e para os funcionários, assim como deixou outros cômodos livres para mais alguma coisa que meu filho venha a precisar, se bem que não sei para o que. Eu vou ter que me acostumar em ter tantos funcionários!
Ela reservou uma parte da casa anexo, para a segurança, a casa mais parece um forte. Contudo a melhor parte foi quando o Erick falou que Neal tinha mandado procurar um prédio ou um local para construir um prédio. Meu filho vai voltar. Eu sei que vai.
Oh Deus, obrigada!
Cléo SullyvanFiquei muito feliz quando o Erick falou que Mel estaria à frente da reforma no prédio que o Neal comprou. E que ela estaria trabalhando diretamente com ele. Tentei sondar alguma coisa, mas parece que eles só se comunicam por e-mail e que nunca se viram. Eu preferia que não existisse profissionalismo nessas horas.Chegou o dia do meu menino voltar pra casa e a felicidade não cabia em meu peito. Como eu pedi a Deus para esse dia chegar, e em fim chegou. Erick já foi para o aeroporto espera-lo, e eu não vejo a hora de ver meu menino entrando por essa porta, com aquele lindo sorriso que só ele tem. Ele nos fez prometer que não contaríamos para ninguém sobre a sua volta, e cumprimos com essa promessa, apesar da minha vontade ser gritar aos quatro cantos do mundo.Quando o carro passa pelo portão não consigo ficar dentro de casa e saio para encontrá-lo. Ele desce do carro e tanto eu quanto o Albert vamos ao seu encontro, não acreditando que depois de tantos anos, por fim, nos
Cléo SullyvanNão sei como Elizabeth ficou sabendo, apesar que não teve como esconder um prédio enorme como a SCE. Mais ela logo pela manhã me ligou falando que estava sabendo da volta de Neal, e querendo saber se ele iria colocar os primos para trabalhar com ele. Achei absurdo da parte dela.— Elizabeth, eu não sei se você se lembra mais o meu filho pegou o seu na cama dele com aquela desclassificada.— Cléo irmã, mais isso já faz tanto tempo, eles eram garotos e nós já esquecemos isso.— Não Elizabeth. Nem eu e nem ele esqueceu. Eu apenas te dei uma nova chance para se redimir do que você fez com meu filho, mais isso não incluiu o Damon. E quanto ao Neal, ele não quer ver nenhum de vocês. Então não percam o tempo de vocês, pois tenho certeza que ele não vai querer contratar nenhum de vocês. E se seus filhos quisesse trabalhar estariam com o Robert.— As coisas não são assim Cléo, o Neal é jovem, é moderno, diferente do Robert, vai dá certo para o Damon e Samantha. Por favor irmã, fa
Cléo SullyvanTrês dias após o ocorrido graças a Deus Mel acordou, mas logo veio mais um choque, saber que quem a atacou pretendia matar todas as pessoas que estavam lá no evento, isso nos deixou extremamente assustados. Agora estamos lidando com terroristas! E o pior foi saber que essa era a segunda tentativa dele contra meu filho. Algo que eu não sabia. Mas sentia. Eu sentia a todo momento que meu menino tinha que voltar para casa, só não contava que tinha tanta gente com inveja do seu sucesso.Graças a Deus, mesmo depois de outra tentativa fracassada lá no hospital, esses delinquentes foram pegos e com isso pudemos ficar mais tranquilos. Os dias se passaram Mel estava se recuperando lindamente, mas para abalar nossa tranquilidade recebi a notícia da morte de Robert marido de minha irmã Elizabeth. Uma morte muito estranha já que ele era um homem muito saudável. E já previ problemas. Mas Neal já deixou claro que não queria nenhum contato com eles, restava saber de minha irmã se ela
Cléo SullyvanQuando a notícia chegou até nós de que atiraram em meu filho na saída da festa onde ele Mel e os amigos estavam, o desespero tomou conta de mim. Minha vontade de correr para casa e encontrar meus filhos, e quando me falam que o Neal foi baleado eu me desesperei. Me vieram com uma história que o tiro foi de raspão. Que de raspão!Tiro é tiro. O meu filho foi alvejado com o disparo de arma de fogo sabe-se lá Deus quem foi a criatura que fez isso, eu estava presa lá na chácara sem poder ir vê-lo. Como podia me acalmar!?E já estávamos na véspera de seu casamento, meu Deus como iriamos fazer aquele casamento em meio a um atentado daquele!? Quando enfim nos liberaram para ir pra casa é que falaram que nós também estávamos correndo risco de vida, pois talvez tivesse alguém para nos emboscar.Cheguei em casa junto com Ava e já encontramos Erick, Karol e Bia na sala. Falamos com eles e vi que estavam bem então perguntei por meu menino.— Seu irmão? — pergunto pra Erick.— Está d
Melinda SullyvanContinua a lua de mel...— Linda! — ouso sua voz rouca e doce me chamando enquanto ainda estava longe, presa em sonhos e fantasias. — Baby, esposa. Acorde. Acorde meu anjo! — ele pede daquela sua maneira peculiar, me enchendo de beijos e carinho o que só me deixa com mais vontade de continuar deitada e de olhos fechados. Porém sua insistência me faz abrir meus olhos lutando contra a vontade de continuar dormindo e fecho-os rapidamente ao ver as cortinas abertas e o quarto totalmente iluminado pelo sol. Neal sorrir, despejando beijos em meu rosto, distribuindo-os em vários pontos, inclusive nos meus lábios.São beijos leves que me fazem cócegas devido ao contato com a sua barba por fazer. Sorrindo, me permito despertar completamente. Voltando a abrir os olhos, contemplando o seu rosto lindo, logo acima do meu. Ele é lindo! Perfeito! Meu marido é o homem mais lindo do universo.— Temos que nos levantar baby, ou vamos perder o passeio que está programado para hoje. — El
KarolineFazem só quinze dias que Mel e Neal viajaram, mas já estou com muita saudade da minha prima/amiga/irmã. Desde quando vim morar aqui em Seattle, que Mel passou a ser mais do que minha prima. Ela é minha irmã, minha melhor amiga, minha confidente. Apesar de as vezes ficarmos um ou dois dias sem nos vermos, devido meus plantões malucos, mesmo assim, sempre damos um jeito de nos falarmos e colocar as fofocas em dia.Eu vivia uma vida solitária desde quando perdi meus pais. Nunca saía de Denver, sempre vivi para meus estudos e para cuidar dos meus avós. Pouco saía, mal tinha amigos e quando meus avós se foram, decidi que estava na hora de mudar de lugar. E essa foi a decisão mais acertada que tomei em toda a minha vida. Em Seattle encontrei minha prima, meu tio, e assim já não me sentia mais tão só no mundo. Tio Sam me recebeu de braços abertos e me acolheu como uma filha. Também foi nessa cidade que encontrei o amor da minha vida.O Erick é tudo pra mim, combinamos em tudo e tem
Erick SullyvanMe lembro perfeitamente do dia em que conheci minha galega e a sua prima, Mel. Eu nem estava a fim de ir ao pub naquela noite, porém toda a galera estava indo então resolvi acompanhar. Quando a vi, sabia que estava perdido, ela era a garota certa pra mim eu sabia que tinha ali encontrado o amor, o meu amor.Começamos uma amizade incrível, que logo virou namoro e com o passar dos anos eu a pedi em noivado. Queria garantir para todos e para ela também, que minhas intenções eram sérias, que por mais que nenhum de nós dois quiséssemos um compromisso como casamento naquele momento de nossas vidas, não significava que não estávamos comprometidos um com o outro.A Mel, prima da minha galega, logo se tornou minha amiga e também amiga da minha irmã, ela é uma pessoa muito querida por todos nós e até por meus pais. Devido ela ser arquiteta, fazia todos os serviços que o Neal, meu irmão, me passava. Tanto na compra e reforma da casa dos meus pais, quanto na compra, reforma e tudo
BiancaAs coisas aqui em casa andam calmas, já fazem vinte dias que Neal e Mel partiram em lua de mel, e tudo anda muito calmo e espero que continue assim.Estou vivendo dias maravilhosos, não que tenha vivido dias ruins, só que é muito bom está apaixonada e ser correspondida, e melhor ainda é viver, dormir e acordar sem uma notícia ruim, sem uma informação de que alguém próximo a você foi vítima de alguma coisa.Eu tive sorte por não ter passado pelo que meu irmão passou, e já conversei muito com o Scott sobre isso. Se tenho medo de sofrer por amor? Claro que tenho. Qual é o idiota que não tem! Meu irmão nem amava a vaca da Thaís e na época sofreu feito um condenado pela traição. Imagina eu que sou louca por esse gatinho dos olhos verdes, cabelos claros e carinha de cachorro pidão!— O que minha menina espoleta tanto pensa? — Pergunta Scott olhando para mim enquanto tomo meu sorvete, sentada em um banquinho na praça de alimentação do shopping. Eu nem tinha percebido que tinha ficado