Cléo Sullyvan
Quando a notícia chegou até nós de que atiraram em meu filho na saída da festa onde ele Mel e os amigos estavam, o desespero tomou conta de mim. Minha vontade de correr para casa e encontrar meus filhos, e quando me falam que o Neal foi baleado eu me desesperei. Me vieram com uma história que o tiro foi de raspão. Que de raspão!
Tiro é tiro. O meu filho foi alvejado com o disparo de arma de fogo sabe-se lá Deus quem foi a criatura que fez isso, eu estava presa lá na chácara sem poder ir vê-lo. Como podia me acalmar!?
E já estávamos na véspera de seu casamento, meu Deus como iriamos fazer aquele casamento em meio a um atentado daquele!? Quando enfim nos liberaram para ir pra casa é que falaram que nós também estávamos correndo risco de vida, pois talvez tivesse alguém para nos emboscar.
Cheguei em casa junto com Ava e já encontramos Erick, Karol e Bia na sala. Falamos com eles e vi que estavam bem então perguntei por meu menino.
— Seu irmão? — pergunto pra Erick.
— Está dormindo.
— Preciso ver meu filho. Preciso saber que Mel e meus netos estão bem.
Subi junto com Ava e entramos no quarto deles. Meu pobre coração de mãe falhou algumas batidas quando vi meu menino machucado.
— Graças a Deus eles estão bem. — Diz Ava ao meu lado.
Não me contive e fui até a cama deles. Meu bebê, minha criança linda, meu Deus não permita que a maldade e a inveja dos homens o tire de mim.
Ficamos ali eu e Ava velando o sono deles, mas logo eles despertaram. Neal me olhou e minhas lágrimas caíram, estava com muito medo pelo que eles passaram, e também estava agradecida a Deus por os ter protegido.
— Mãe!
—Oh, filho, eu fiquei com tanto medo.
Como sempre mesmo ferido meu filho já se levantou e assumiu o comando de tudo. Por sorte ele contratou bons seguranças que logo resolveram tudo aquilo. Mas novamente outro inconveniente aconteceu. Como se não bastasse as ameaças, perseguições e tiroteio, começamos a receber presentes macabros e horripilantes. Mas meu filho é o homem mais decidido que conheço, e se todas as pedras que colocaram em seu caminho foi para que ele desistisse dos seus sonhos, essas pessoas erraram feio.
O casamento aconteceu como planejado, a cerimônia foi emocionante, e a recepção também. Agora meu bebê foi passar trinta dias longe dessa confusão, e coube a nós tentar resolver essa bagunça para quando ele voltar as coisas estarem mais calmas.
Mel precisa de paz e tranquilidade para quando chegar a hora, meus netos possam nascer em segurança. E o que depender de mim isso vai acontecer. Meu filho vai sim construir e viver seus sonhos, custe o que custar, ele será feliz com sua família.
Melinda Sullyvan
Nossa lua de mel começou com tudo.
Depois de conhecer o lugar onde iremos passar nossa lua de mel, jantarmos em um aconchegante restaurante, onde aproveitamos bastante, tanto o lugar como também a nós dois, agora mal consigo manter meus olhos abertos, sentindo meu corpo lânguido depois de todas as peripécias que fizemos.
Deito-me para dormir, relaxada e feliz, sendo amparada, protegida e muito amada, tendo os braços do meu marido me segurando firme e aproveito o maravilhoso ombro do meu marido, que agora virou meu travesseiro preferido. Bocejo e enfim, adormeço nos braços do meu amor.
***
Acordo com beijos em meu pescoço e já sinto que nosso dia será bem animado.
— Hummm... Bom dia, marido. Você parece feliz em me ver!
— Bom dia, esposa. Sempre estou feliz em ver você. Como estão nossos pontinhos?
— Estão bem. Apenas com fome depois de todos os exercícios extenuantes que o papai exigiu da mamãe deles.
— Então vamos nos levantar, tomarmos um banho e depois um café reforçado. Não é amorzinhos do papai! — Diz ele alisando minha barriga. — Desculpa o papai, acontece que a sua mamãe é muito linda e o papai as vezes se empolga muito. — Fala ele, alisando minha barriga e enchendo-a de beijos.
— Você acha é? — Faço cara de manhosa.
— Não acho não, tenho certeza. Como diz no seu nome, você é linda meu amor. Até quando acorda, toda descabelada.
— Não estou descabelada! — Faço bico e ele me beija.
Depois de nos levantarmos tomarmos um banho cheio de carícias, com Neal me deixar quente como o inferno, e quando terminamos, seguimos para cozinha para preparar nosso café.
— O que minha amada esposa quer fazer hoje?
— Nem sei. O que meu lindo e amado marido tem em mente?
— Oh baby, eu tenho tantas coisas em mente! — Responde fazendo cara de safado.
— Acho que uma delas deve me agradar! — Murmuro fingindo tirar um fiapo da minha roupa.
— Certo, então deixa comigo. Está disposta para mergulhar? Não vai prejudicar os bebês né?
— Estou ótima e nadar não prejudica. Eu não vou pular de penhascos e nem saltar ondas, — respondo sorrindo para seu jeito fofo, todo relaxado na cozinha.
— Ótimo. Vou avisar ao Bennett para providenciar tudo.
Tomamos nosso delicioso café, nos arrumamos, passo bastante protetor tanto nele, quanto em mim e nos organizamos para sair.
Começamos nosso dia com um maravilhoso passeio em grupo, com mergulho com snorkel na lagoa, aproximando-nos de tubarões de galha-preta, arraias e peixes tropicais, embaixo d'água, o que foi maravilhoso, nunca antes tinha visto peixes assim, tão de perto, principalmente desses tipos.
Em seguida, logo após encerrarmos o mergulho, seguimos todos para um maravilhoso restaurante, onde nos deliciamos com um churrasco estilo polinésio enquanto desfrutávamos da hospitalidade local e relaxamos na praia de areia branca. O passeio foi limitado a 12 passageiros para uma experiência mais personalizada com o guia profissional, e foi maravilhoso.
Me senti feito uma criança e até me pergunto o porquê de nunca ter feito por onde vir conhecer um lugar desse. Tirando algumas coisas diferentes, devido os costumes deles, coisas com as quais tivemos que tomar cuidado para não errar em nada, o que graças a Deus o Neal já sabia o que ficou mais fácil não cometer nenhuma gafe.
— E aí o que achou do passeio, baby? — Pergunta ele assim que voltamos para o bangalô.
— Foi lindo. Esse lugar é lindo, e eu amei o passeio.
— Está muito cansada? — Pergunta ele, me abraçando por trás, e eu já sei o que ele quer.
— Depende, do que meu lindo marido esteja pensando. — digo inclinando meu pescoço para o lado para que ele possa me beijar.
— Advinha! — Fala ele em meu ouvido, causando arrepios no meu corpo todo.
— Acho que ainda tenho energia pra isso. — Respondo manhosa.
— Fico feliz em ouvir isso. — diz ele me pegando no colo e me levando para nossa cama.
— Eu amo você, esposa! — sussurra, com os lábios quase nos meus.
— Também te amo, marido.
Seu toque em minha pele me deixa flutuando em seus braços, as pontas dos seus dedos são como fogo em minha pele, cada toque, acende uma nova terminação nervosa, me deixando flutuando enquanto me sinto ser venerada pelo homem que eu amo.
Eu o amo loucamente e este amor transpira em mim por todos os meus poros, me dominando completamente.
Seus macios, firmes e quentes lábios beijam meu pescoço se prolongando na minha clavícula, onde ele deposita um beijo, ainda leve, então continua até o limite do meu ombro. Refaz o caminho com a ponta do nariz, aspirando meu cheiro e liberando seu hálito quente que aquece meu corpo. Seus dedos sobem pelos meus braços seguindo o mesmo caminho até que suas mãos estão em meus ombros.
— Se estiver cansada é só falar, não quero te esgotar. Basta me pedir para parar — sua voz soa rouca e baixa, representando o desejo carnal que está sentindo, é ao mesmo tempo séria e decidida.
Nossos lábios se encontraram. Primeiro ele recua um pouco, olhando-me nos olhos, pedindo-me permissão, como se em algum momento eu fosse negar-lhe alguma coisa. Neal cola sua boca na minha, em um beijo calmo, doce, leve e tão sensual que me deixa toda entregue.
Uma das suas mãos sobe até minha nuca, seus dedos me acariciando, massageando meu couro cabeludo, de forma delicada e sutil. Sem me pressionar ou forçar. Devagar e com carinho.
Seus dedos voltam a me acariciar apenas com as pontas em um
carinho muito leve e delicado, voltando ao padrão, subindo e descendo nas laterais dos meus braços, ateando fogo por onde passa.Os dedos subindo pelos meus ombros e se prolongando até minha nuca. Tudo ainda muito leve, quase um sopro, uma brisa.—Deixe-me ter você — seu sussurro me atingi com força. Meu ventre se contrai me deixando úmida. Fecho os olhos e gemo, deliciada demais com seu desejo em sua voz. — Deixe-me amá-la.
— Sim. Oh, sim.
*******
Tudo ao meu redor desapareceu, me deixando suspensa no ar, sendo consumida pelas chamas do prazer e queimada pelo orgasmo avassalador. Depois disso... mais nada.
Apaguei nos braços do homem que eu amo, o meu amigo, meu amante, meu marido, minha vida, o pai dos meus pontinhos, meu tudo. O sono chega me puxando para um lugar de paz e eu me deixo levar, ciente de que estou com quem amo e que me faz feliz. As últimas palavras que ouço são:
— Descanse baby, eu te amo.
Não sei se minha voz sai, mas por baixo da nevoa e de todo esgotamento, bem no meu subconsciente eu respondo que também o amo.
Melinda SullyvanContinua a lua de mel...— Linda! — ouso sua voz rouca e doce me chamando enquanto ainda estava longe, presa em sonhos e fantasias. — Baby, esposa. Acorde. Acorde meu anjo! — ele pede daquela sua maneira peculiar, me enchendo de beijos e carinho o que só me deixa com mais vontade de continuar deitada e de olhos fechados. Porém sua insistência me faz abrir meus olhos lutando contra a vontade de continuar dormindo e fecho-os rapidamente ao ver as cortinas abertas e o quarto totalmente iluminado pelo sol. Neal sorrir, despejando beijos em meu rosto, distribuindo-os em vários pontos, inclusive nos meus lábios.São beijos leves que me fazem cócegas devido ao contato com a sua barba por fazer. Sorrindo, me permito despertar completamente. Voltando a abrir os olhos, contemplando o seu rosto lindo, logo acima do meu. Ele é lindo! Perfeito! Meu marido é o homem mais lindo do universo.— Temos que nos levantar baby, ou vamos perder o passeio que está programado para hoje. — El
KarolineFazem só quinze dias que Mel e Neal viajaram, mas já estou com muita saudade da minha prima/amiga/irmã. Desde quando vim morar aqui em Seattle, que Mel passou a ser mais do que minha prima. Ela é minha irmã, minha melhor amiga, minha confidente. Apesar de as vezes ficarmos um ou dois dias sem nos vermos, devido meus plantões malucos, mesmo assim, sempre damos um jeito de nos falarmos e colocar as fofocas em dia.Eu vivia uma vida solitária desde quando perdi meus pais. Nunca saía de Denver, sempre vivi para meus estudos e para cuidar dos meus avós. Pouco saía, mal tinha amigos e quando meus avós se foram, decidi que estava na hora de mudar de lugar. E essa foi a decisão mais acertada que tomei em toda a minha vida. Em Seattle encontrei minha prima, meu tio, e assim já não me sentia mais tão só no mundo. Tio Sam me recebeu de braços abertos e me acolheu como uma filha. Também foi nessa cidade que encontrei o amor da minha vida.O Erick é tudo pra mim, combinamos em tudo e tem
Erick SullyvanMe lembro perfeitamente do dia em que conheci minha galega e a sua prima, Mel. Eu nem estava a fim de ir ao pub naquela noite, porém toda a galera estava indo então resolvi acompanhar. Quando a vi, sabia que estava perdido, ela era a garota certa pra mim eu sabia que tinha ali encontrado o amor, o meu amor.Começamos uma amizade incrível, que logo virou namoro e com o passar dos anos eu a pedi em noivado. Queria garantir para todos e para ela também, que minhas intenções eram sérias, que por mais que nenhum de nós dois quiséssemos um compromisso como casamento naquele momento de nossas vidas, não significava que não estávamos comprometidos um com o outro.A Mel, prima da minha galega, logo se tornou minha amiga e também amiga da minha irmã, ela é uma pessoa muito querida por todos nós e até por meus pais. Devido ela ser arquiteta, fazia todos os serviços que o Neal, meu irmão, me passava. Tanto na compra e reforma da casa dos meus pais, quanto na compra, reforma e tudo
BiancaAs coisas aqui em casa andam calmas, já fazem vinte dias que Neal e Mel partiram em lua de mel, e tudo anda muito calmo e espero que continue assim.Estou vivendo dias maravilhosos, não que tenha vivido dias ruins, só que é muito bom está apaixonada e ser correspondida, e melhor ainda é viver, dormir e acordar sem uma notícia ruim, sem uma informação de que alguém próximo a você foi vítima de alguma coisa.Eu tive sorte por não ter passado pelo que meu irmão passou, e já conversei muito com o Scott sobre isso. Se tenho medo de sofrer por amor? Claro que tenho. Qual é o idiota que não tem! Meu irmão nem amava a vaca da Thaís e na época sofreu feito um condenado pela traição. Imagina eu que sou louca por esse gatinho dos olhos verdes, cabelos claros e carinha de cachorro pidão!— O que minha menina espoleta tanto pensa? — Pergunta Scott olhando para mim enquanto tomo meu sorvete, sentada em um banquinho na praça de alimentação do shopping. Eu nem tinha percebido que tinha ficado
Bianca SullyvanPara disfarçar, ataco meu namorado de forma impetuosa, girando seu corpo para ficar de costas pra ela. Scott é alto forte e todo musculoso, seu corpo pode me cobrir totalmente e como sou mais baixa, fico bem escondida. Só espero que eu tenha sido rápida o suficiente para ela não me ver ou pelo menos não me reconhecer.Quando me desgrudo do meu gatinho, olho para os lados e não vejo mais nem sinal dela.— Está vendo ela? — Pergunta Scott.— Não. Acho que ela foi embora. — Respondo olhando para os lados, mas nem sinal da peça.— Então pode voltar a me atacar, eu deixo. — Mas ver se pode!— Agora não. — Digo, passando as mãos na camisa dele, dando um jeito já que me segurei nela e deixei toda amarrotada.— E se ela não tiver ido? E se ela estiver nos esperando lá fora? E se ela te reconheceu? — Scott agora parece alerta e em pânico.— Calma Scott. Vamos pra casa. Acho que ela não nos viu. — Eu espero que não.— Péssimo dia pra saímos sem a sua segurança. Confesso que esta
NealEstou em um sono tranquilo, a cada respiração eu sinto o cheiro inconfundível da minha amada esposa, e é esse cheiro que me faz flutuar na terra dos sonhos. Uma sensação maravilhosa me faz gemer, e sinto meu corpo despertando saindo do mundo dos sonhos para a mais doce realidade, a realidade que minha incansável esposa está me fazendo um boquete, daqueles. A sensação de sua boca molhada e quente chupando o meu pau, me desperta e me inclino de olhos abertos, observando minha amada esposa de deliciando ao me chupar. Vejo o brilho em seus olhos, o seu desejo que está evidente em todas as partes do seu corpo.Me perco naquela doce sensação, aproveitando e curtindo todo o prazer que só minha Linda pode me proporcionar.Depois de ser completamente chupado, domado e seco por ela, a pego pelos braços puxando-a pra mim, prendendo-a em meus braços, beijando sua boca, sentindo meu gosto misturado ao seu, minha língua invadindo-a, reivindicando-a, minhas mãos percorrendo todo seu corpo faze
Melinda— Ainda vamos seguir com a programação de explorar Bora Bora? — Pergunto, pois estou ansiosa para conhecer mais lugares.— Como você se sente?— Muito bem.— Então vamos fazer um passeio por terra. Apenas algumas fotos e conhecer o lugar. O local é cheio de oportunidades para fotos fantásticas!— Isso parece bom.Começamos uma excursão em veículo 4X4, uma caminhonete de safári aberta que circunda a ilha vulcânica, parando em vários pontos turísticos ao longo do caminho. Depois almoçamos no Bloody Mary's. Para poder então voltarmos para o bangalô.*****Mais um dia amanheceu, só que dessa vez, amanheci correndo para o banheiro o que deixou meu despreocupado e insaciável marido, em pânico.— Baby, o que houve? Você precisa de um médico?Levanto a mão para que ele se acalme e me deixe vomitar em paz. Quando termino de colocar tudo para fora, estou sem forças para me levantar do chão.— Vou te levar ao hospital mais próximo. — Diz ele baixinho me levando para a nossa cama.— Não p
Neal SullyvanO voo para casa foi tranquilo, e mesmo cansados da viagem, e sabendo do perigo que nos rodeiam, é gratificante poder voltar pra casa. Porque não há lugar melhor do que está em nosso lar.— Como se sente baby? — Pergunto quando estamos aterrissando.— Um pouco cansada, mas doida para chegar em casa e relaxar na nossa cama.— Já vamos poder fazer isso. — Digo e me ajeito no acento, esperando todos desembarcarem para que então possamos sair.Somos os últimos a descer, junto com Bennett e May que ficaram para descer conosco. Logo avistamos o Fitz e o Renan nos aguardando.Eles tomam de conta da nossa bagagem enquanto seguimos com Bennett e May para um dos carros, e Fitz e Renan vão no outro com nossa bagagem.— Tem uma equipe de Weller nos dando apoio para que o trajeto seja seguro.— Ok, Bennett. Só nos leve pra casa. — E que nada aconteça. Penso.Como a nossa chegada coincidiu de ser a noite e ninguém além dos seguranças foi avisado, pegamos a todos de surpresa e quando ab