Cléo Sullyvan
Três dias após o ocorrido graças a Deus Mel acordou, mas logo veio mais um choque, saber que quem a atacou pretendia matar todas as pessoas que estavam lá no evento, isso nos deixou extremamente assustados.
Agora estamos lidando com terroristas!
E o pior foi saber que essa era a segunda tentativa dele contra meu filho. Algo que eu não sabia. Mas sentia. Eu sentia a todo momento que meu menino tinha que voltar para casa, só não contava que tinha tanta gente com inveja do seu sucesso.
Graças a Deus, mesmo depois de outra tentativa fracassada lá no hospital, esses delinquentes foram pegos e com isso pudemos ficar mais tranquilos. Os dias se passaram Mel estava se recuperando lindamente, mas para abalar nossa tranquilidade recebi a notícia da morte de Robert marido de minha irmã Elizabeth. Uma morte muito estranha já que ele era um homem muito saudável. E já previ problemas. Mas Neal já deixou claro que não queria nenhum contato com eles, restava saber de minha irmã se ela ia se tocar e nos deixar em paz.
E como esperado eles chegaram. Muito cedo um dia a pois o enterro de Robert, estavam os três, Elizabeth, Damon e Samantha na minha porta. Ainda bem que Neal estava em casa e ele mesmo cuidou daquilo.
Não queria nem vê-los, principalmente depois das suspeitas que o Neal nos falou. Eu não conseguia acreditar que Elizabeth tinha sido capaz de tamanha barbaridade. Mas claro que ela deu um jeito de novamente colocar mamãe no meio e ir até minha casa chorar miséria para o Neal, porém ele estava mais irredutível do que nunca e mostrou para mamãe que Elizabeth não era quem dizia ser.
Não demorou muito para vim a bomba sobre Elizabeth. Estava em casa conversando com papai quando o telefone tocou, era Erick nos infirmando que a polícia estava toda na casa de papai para prender Elizabeth. Corri junto com papai para lá e quando chegamos Elizabeth estava sendo colocada na viatura.
— Onde foi que eu errei com sua irmã minha filha?
— O senhor não errou em nada papai. Criou nós duas igualmente, sem nenhuma distinção. Mas ela é quem não presta, eu também estou com vergonha, mas não devemos nos culpar.
Fiquei com eles até se acalmarem, tentei conversar com Samantha que se mostrou muito revoltada com as atitudes da mãe. Já o Damon, esse parecia que nada tinha acontecido. Estava chegando a noite então voltei para casa junto com Bia. Fiquei tentando digerir toda aquela história. Achando tudo muito macabro, até onde é capaz de ir o ser humano para se dá bem na vida? Minha irmã ser uma pessoa fútil é uma coisa, agora ser uma assassina, isso eu nunca poderia imaginar nem em um milhão de anos.
Os dias vão se passando, as coisas foram se encaminhando calmamente, já tinham se passado dois meses. Samantha foi embora, Elizabeth estava presa e Damon parecia que pela primeira vez na vida ia começar a trabalhar.
Estávamos sentados para tomarmos café quando Mel falou para Gilma o que queria comer.
Na hora pensei! Meu Deus, isso só pode ser uma coisa!
Vi a cara de espanto e alguns e até cara de nojo para a mistura que Mel pediu para comer. E como esperado, assim que ela terminou correu para o banheiro. Neal estava desesperado e precisou fazê-lo se acalmar. Pedi para Bia ir pegar a escova de Mel para ela se escovar, quando ela melhorou fui convencer ela fazer um teste. Deixei Neal cuidando dela e voltei para cozinha.
Eles voltaram e tomaram o café deles, mas Mel mais uma vez passou mal. E dessa vez Neal ficou desesperado. Convenci ele a levar Mel para o quarto, até Bia estava nervosa. Chamei Albert e falei para ele correr na farmácia.
— Eu tenho certeza do que é isso. Mas preciso que você vá na farmácia e compre um teste pra que eu possa tirar todas as dúvidas.
— Você acha que ela tá...?
— Tenho certeza que sim. Os remédios que ela tomou para sarar os ferimentos deve ter cortado os efeitos do anticoncepcional.
— Vou lá então. Eu nem acredito que vou ser vovô.
Albert saiu sorrindo feito bobo, e nem eu estava acreditando que seria vovó.
Fiquei no quarto com eles tentando acalmar Neal que estava muito nervoso. Mas logo Albert chegou e me entregou a sacola. Neal ao ver o que tinha nas sacolas ficou paralisado. Fiz ele voltar a si e ele levou uma Mel também assustada para o banheiro.
— Porque você trouxe tantos testes? — pergunto para Albert.
— Você não conhece seu filho? Se fosse só um era capaz dele duvidar. Com esses que trouxe ele não terá para onde correr quando vi o resultado.
Quando Neal me chamou e vi os resultados nos cinco testes que Mel fez, a felicidade tomou conta não só de mim, mas de todos a nossa volta.
Eles foram para o trabalho e deixaram uma Bia e uma tia brigando pelo posto de madrinha. Meu primeiro neto. Primeiro de muitos, pois se depender do amor daqueles dois eu vou ser abençoada com muitos netos.
Todavia como as coisas não são fácies para meu filho, além da Mel desenvolver uma certa tolerância aos alimentos e cheiros, o Neal também embarcou nessa. Eu sabia que era raro o homem passar pelas mesmas coisas que a parceira durante uma gravides, mas logo o Neal tinha que passar por aquilo. No começo foi bem complicado pois homem quando sente qualquer desconforto já pensa que vai morrer. Mas graças a Deus ele foi melhorando, e com os remédios e os cuidados na alimentação, tanto ele quanto Mel logo estavam conseguindo passar aquela fase.
Os dias foram se passando e lá veio mais um susto, só que dessa vez nos deixando mais apreensivos, pois como Mel estava grávida, sustos não são nada bons pra ela. Agora o que não esperávamos era a notícia maravilhosa que recebemos depois da tempestade. Saber que eu não ia ganhar só um neto e sim três me deixou nas nuvens de tanta felicidade, e claro que os cuidados com Mel iriam ser redobrados.
Chegou o dia da tal despedida de solteiro de Neal e Mel, resolvemos não ir. Ia ser um encontro entre amigos, então eu e Albert fomos para a chácara ficar com Sam e Ava.
Estávamos sentados em uma conversa boa lá na chácara quando uma agonia se formou em meu peito, vi que Ava também não estava bem.
— O que vocês duas tem? — pergunta Albert.
— Estou com um pressentimento ruim.
— Eu também. — diz Ava.
— Vou falar com os seguranças ver se eles estão sabendo de alguma coisa.
Cléo SullyvanQuando a notícia chegou até nós de que atiraram em meu filho na saída da festa onde ele Mel e os amigos estavam, o desespero tomou conta de mim. Minha vontade de correr para casa e encontrar meus filhos, e quando me falam que o Neal foi baleado eu me desesperei. Me vieram com uma história que o tiro foi de raspão. Que de raspão!Tiro é tiro. O meu filho foi alvejado com o disparo de arma de fogo sabe-se lá Deus quem foi a criatura que fez isso, eu estava presa lá na chácara sem poder ir vê-lo. Como podia me acalmar!?E já estávamos na véspera de seu casamento, meu Deus como iriamos fazer aquele casamento em meio a um atentado daquele!? Quando enfim nos liberaram para ir pra casa é que falaram que nós também estávamos correndo risco de vida, pois talvez tivesse alguém para nos emboscar.Cheguei em casa junto com Ava e já encontramos Erick, Karol e Bia na sala. Falamos com eles e vi que estavam bem então perguntei por meu menino.— Seu irmão? — pergunto pra Erick.— Está d
Melinda SullyvanContinua a lua de mel...— Linda! — ouso sua voz rouca e doce me chamando enquanto ainda estava longe, presa em sonhos e fantasias. — Baby, esposa. Acorde. Acorde meu anjo! — ele pede daquela sua maneira peculiar, me enchendo de beijos e carinho o que só me deixa com mais vontade de continuar deitada e de olhos fechados. Porém sua insistência me faz abrir meus olhos lutando contra a vontade de continuar dormindo e fecho-os rapidamente ao ver as cortinas abertas e o quarto totalmente iluminado pelo sol. Neal sorrir, despejando beijos em meu rosto, distribuindo-os em vários pontos, inclusive nos meus lábios.São beijos leves que me fazem cócegas devido ao contato com a sua barba por fazer. Sorrindo, me permito despertar completamente. Voltando a abrir os olhos, contemplando o seu rosto lindo, logo acima do meu. Ele é lindo! Perfeito! Meu marido é o homem mais lindo do universo.— Temos que nos levantar baby, ou vamos perder o passeio que está programado para hoje. — El
KarolineFazem só quinze dias que Mel e Neal viajaram, mas já estou com muita saudade da minha prima/amiga/irmã. Desde quando vim morar aqui em Seattle, que Mel passou a ser mais do que minha prima. Ela é minha irmã, minha melhor amiga, minha confidente. Apesar de as vezes ficarmos um ou dois dias sem nos vermos, devido meus plantões malucos, mesmo assim, sempre damos um jeito de nos falarmos e colocar as fofocas em dia.Eu vivia uma vida solitária desde quando perdi meus pais. Nunca saía de Denver, sempre vivi para meus estudos e para cuidar dos meus avós. Pouco saía, mal tinha amigos e quando meus avós se foram, decidi que estava na hora de mudar de lugar. E essa foi a decisão mais acertada que tomei em toda a minha vida. Em Seattle encontrei minha prima, meu tio, e assim já não me sentia mais tão só no mundo. Tio Sam me recebeu de braços abertos e me acolheu como uma filha. Também foi nessa cidade que encontrei o amor da minha vida.O Erick é tudo pra mim, combinamos em tudo e tem
Erick SullyvanMe lembro perfeitamente do dia em que conheci minha galega e a sua prima, Mel. Eu nem estava a fim de ir ao pub naquela noite, porém toda a galera estava indo então resolvi acompanhar. Quando a vi, sabia que estava perdido, ela era a garota certa pra mim eu sabia que tinha ali encontrado o amor, o meu amor.Começamos uma amizade incrível, que logo virou namoro e com o passar dos anos eu a pedi em noivado. Queria garantir para todos e para ela também, que minhas intenções eram sérias, que por mais que nenhum de nós dois quiséssemos um compromisso como casamento naquele momento de nossas vidas, não significava que não estávamos comprometidos um com o outro.A Mel, prima da minha galega, logo se tornou minha amiga e também amiga da minha irmã, ela é uma pessoa muito querida por todos nós e até por meus pais. Devido ela ser arquiteta, fazia todos os serviços que o Neal, meu irmão, me passava. Tanto na compra e reforma da casa dos meus pais, quanto na compra, reforma e tudo
BiancaAs coisas aqui em casa andam calmas, já fazem vinte dias que Neal e Mel partiram em lua de mel, e tudo anda muito calmo e espero que continue assim.Estou vivendo dias maravilhosos, não que tenha vivido dias ruins, só que é muito bom está apaixonada e ser correspondida, e melhor ainda é viver, dormir e acordar sem uma notícia ruim, sem uma informação de que alguém próximo a você foi vítima de alguma coisa.Eu tive sorte por não ter passado pelo que meu irmão passou, e já conversei muito com o Scott sobre isso. Se tenho medo de sofrer por amor? Claro que tenho. Qual é o idiota que não tem! Meu irmão nem amava a vaca da Thaís e na época sofreu feito um condenado pela traição. Imagina eu que sou louca por esse gatinho dos olhos verdes, cabelos claros e carinha de cachorro pidão!— O que minha menina espoleta tanto pensa? — Pergunta Scott olhando para mim enquanto tomo meu sorvete, sentada em um banquinho na praça de alimentação do shopping. Eu nem tinha percebido que tinha ficado
Bianca SullyvanPara disfarçar, ataco meu namorado de forma impetuosa, girando seu corpo para ficar de costas pra ela. Scott é alto forte e todo musculoso, seu corpo pode me cobrir totalmente e como sou mais baixa, fico bem escondida. Só espero que eu tenha sido rápida o suficiente para ela não me ver ou pelo menos não me reconhecer.Quando me desgrudo do meu gatinho, olho para os lados e não vejo mais nem sinal dela.— Está vendo ela? — Pergunta Scott.— Não. Acho que ela foi embora. — Respondo olhando para os lados, mas nem sinal da peça.— Então pode voltar a me atacar, eu deixo. — Mas ver se pode!— Agora não. — Digo, passando as mãos na camisa dele, dando um jeito já que me segurei nela e deixei toda amarrotada.— E se ela não tiver ido? E se ela estiver nos esperando lá fora? E se ela te reconheceu? — Scott agora parece alerta e em pânico.— Calma Scott. Vamos pra casa. Acho que ela não nos viu. — Eu espero que não.— Péssimo dia pra saímos sem a sua segurança. Confesso que esta
NealEstou em um sono tranquilo, a cada respiração eu sinto o cheiro inconfundível da minha amada esposa, e é esse cheiro que me faz flutuar na terra dos sonhos. Uma sensação maravilhosa me faz gemer, e sinto meu corpo despertando saindo do mundo dos sonhos para a mais doce realidade, a realidade que minha incansável esposa está me fazendo um boquete, daqueles. A sensação de sua boca molhada e quente chupando o meu pau, me desperta e me inclino de olhos abertos, observando minha amada esposa de deliciando ao me chupar. Vejo o brilho em seus olhos, o seu desejo que está evidente em todas as partes do seu corpo.Me perco naquela doce sensação, aproveitando e curtindo todo o prazer que só minha Linda pode me proporcionar.Depois de ser completamente chupado, domado e seco por ela, a pego pelos braços puxando-a pra mim, prendendo-a em meus braços, beijando sua boca, sentindo meu gosto misturado ao seu, minha língua invadindo-a, reivindicando-a, minhas mãos percorrendo todo seu corpo faze
Melinda— Ainda vamos seguir com a programação de explorar Bora Bora? — Pergunto, pois estou ansiosa para conhecer mais lugares.— Como você se sente?— Muito bem.— Então vamos fazer um passeio por terra. Apenas algumas fotos e conhecer o lugar. O local é cheio de oportunidades para fotos fantásticas!— Isso parece bom.Começamos uma excursão em veículo 4X4, uma caminhonete de safári aberta que circunda a ilha vulcânica, parando em vários pontos turísticos ao longo do caminho. Depois almoçamos no Bloody Mary's. Para poder então voltarmos para o bangalô.*****Mais um dia amanheceu, só que dessa vez, amanheci correndo para o banheiro o que deixou meu despreocupado e insaciável marido, em pânico.— Baby, o que houve? Você precisa de um médico?Levanto a mão para que ele se acalme e me deixe vomitar em paz. Quando termino de colocar tudo para fora, estou sem forças para me levantar do chão.— Vou te levar ao hospital mais próximo. — Diz ele baixinho me levando para a nossa cama.— Não p