Cléo Sullyvan
Não sei como Elizabeth ficou sabendo, apesar que não teve como esconder um prédio enorme como a SCE. Mais ela logo pela manhã me ligou falando que estava sabendo da volta de Neal, e querendo saber se ele iria colocar os primos para trabalhar com ele. Achei absurdo da parte dela.
— Elizabeth, eu não sei se você se lembra mais o meu filho pegou o seu na cama dele com aquela desclassificada.
— Cléo irmã, mais isso já faz tanto tempo, eles eram garotos e nós já esquecemos isso.
— Não Elizabeth. Nem eu e nem ele esqueceu. Eu apenas te dei uma nova chance para se redimir do que você fez com meu filho, mais isso não incluiu o Damon. E quanto ao Neal, ele não quer ver nenhum de vocês. Então não percam o tempo de vocês, pois tenho certeza que ele não vai querer contratar nenhum de vocês. E se seus filhos quisesse trabalhar estariam com o Robert.
— As coisas não são assim Cléo, o Neal é jovem, é moderno, diferente do Robert, vai dá certo para o Damon e Samantha. Por favor irmã, fale com Neal.
— Vou dá o seu recado, nada mais do que isso.
Quando Neal chegou para o almoço que contei sobre o pedido da tia, não me surpreendeu a sua reação. Eu sabia que ele nunca iria aceitar.
Ele voltou para empresa junto com Mel, e fiquei pensando no jeito que ela ficou depois da nossa conversa na mesa. Ela já tinha passado pela humilhação de encontrar o ex na empresa e depois de ouvir sobre Elizabeth, acho que ela não gostou muito. Também quem gostaria!
Passou-se a tarde e continuei pensando no que deve ter acontecido para ter deixado Mel tão cabisbaixa, mas nem tive tempo de me aprofundar no assunto, pois um dos seguranças contratados pelo senhor Bennett me avisou que minha mãe estava no portão. Achei estranho, mas falei para deixarem ela entrar. Contudo para minha surpresa não era só a minha mãe. Claro que Elizabeth ia correr para ela para tentar convencer o Neal a contratar os primos.
— Elizabeth, o que faz aqui?
— Bom, achei melhor vim pessoalmente conversar com meu sobrinho, tenho certeza que ele vai me entender.
— Você está totalmente enganada. Acho melhor vocês irem embora antes que ele chegue.
— Porque tia? Quer dizer que ele vai nos expulsar?
— E porque não? Acho que ele tem todos os motivos para isso.
— Calma minha filha, deixe seu filho resolver. Ele não é obrigado a contratar ninguém, se ele não quiser os primos trabalhando com ele, você tem que aceitar Elizabeth. Como Cléo disse ele tem os motivos dele. Mas vamos deixar que ele decida. — fala mamãe como se o Neal fosse mudar de opinião.
— Já depois do jantar Elizabeth pergunta pelo Neal.
— E ele demora assim para chegar do trabalho?
— Ele não está no trabalho. Tenho certeza que ele está na casa da namorada?
— Namorada!? Ele voltou pra Thaís?
— Não Damon. Ele encontrou uma mulher de verdade, uma que realmente merece meu filho, e que tem o mesmo caráter que ele.
Não digo quem é, e eles também não me perguntam.
Estávamos sentados no sofá esperando Neal chegar, e eu nunca pedi tanto para que ele chegasse logo como naquele dia. Logo a porta se abriu e ele entrou. Eu nem tive tempo de falar nada, Elizabeth já se levantou indo em direção ao Neal como se ela fosse sua tia preferida e não ao contrário. Eu fiquei pasma com a sua encenação, mas o meu filho estava bem decidido e nem se quer aceitou o abraço fingido que ela tentou lhe dar.
O meu filho deu uma lição de moral neles que deixou até a avó de boca aberta. Começou um b**e-boca e já partiram para agredir Mel verbalmente. E isso deixou o Neal ainda mais irritado.
— Chega Elizabeth! Já cansei! Meu filho chegando agora para descansar e não é obrigado a passar por todo esse estresse.
— Você agora vai me expulsar irmã?
Foi melhor cortar logo o papo e mostrar quem realmente mandava.
— A casa é de Neal, ele quem decide. Mesmo sabendo que ele vai sempre dizer que a casa é minha, quero deixar claro que toda e qualquer decisão que ele tomar irá ter sempre o meu apoio.
Depois de mais algumas baixarias Neal subiu para seu quarto, mas dando o ultimato de que pela manhã queria a tia e os primos longe da casa dele. Logo todo mundo foi para os quartos dormir e pedi a Deus para na amanhã seguinte todos estarem fora da minha casa para poder voltarmos a respirar em paz.
Acordei cedo e vi Samantha já saindo para o jardim, achei que já iam embora cedo. Porém vi Mel chegando, estranhei ela está aqui tão cedo, mas quem entende esses jovens. Ainda ao celular, ela me dá bom dia, sorridente e simpática como sempre.
— Bom dia minha filha.
— Vou subir Cléo.
— Fique à vontade, você sabe o caminho.
Mal ela subiu, a turma apareceu já prontos para irem embora, mas antes de saírem escutei uma gritaria vindo do andar de cima. Quando fui ver, vinha Mel descendo as escadas arrastando pelos cabelos uma Samantha pelada.
Minha nossa senhora!
Elizabeth tentou criar caso e fiquei abismada. E quando Mel falou que pegou Samantha pelada no quarto do Neal fingindo que tinha passado a noite com ele, eu fiquei para não acreditar.
Que mundo é esse? Que pessoas malucas são essas?
A sem noção da minha irmã ainda tentou colocar mais lenha na fogueira, mas Mel dá um show de cala boca nelas. E mesmo elas insistindo na mentira de que Samantha passou a noite no quarto de Neal, eu vi muito bem ela bem cedo saindo para o jardim. Só não sabia como ela tinha feito para subir tão rápido para o quarto e aprontar essa. Mel disse umas verdades para Samantha e quando Elizabeth retrucou Neal chegou esbravejando. Ele falou tão alto e tão sério que até me assustou. Eu não sei como, mas na hora vi os seguranças entrando e levando a cambada embora.
Fiquei morrendo de vergonha, e me perguntando quem são essas pessoas, apesar que meus filhos tem razão, a Elizabeth sempre foi interesseira. É triste saber que sua única irmã é uma pessoa tão baixa, tão mesquinha.
Depois desse ocorrido fiquei com medo de Mel realmente acreditar na Samantha, mas ela é muito inteligente para cair nesse golpe barato.
Passamos o final de semana na chácara onde Neal oficializou seu pedido de namoro e eu não podia está mais feliz. Mas como pelo que vejo esse casal vai passar por muitas aprovações, apareceu lá sem ser convidada a Thaís. Meu sangue ferveu quando a vi, eu não acreditei que aquela ordinária teve a ousadia de aparecer justo na chácara. Mas assim como lá em casa, Mel mostrou como vadias como a Thaís não se cria, e deu a Thaís o tratamento merecido. Eu não estava errada quando disse que Mel era a mulher certa para meu filho. Ela foi feita sob medida para ele.
Passamos o final de semana na chácara, mas Neal e Mel voltaram para cidade.
Tudo ficou calmo, e as coisas estavam indo muito bem até a inauguração da construtora. Eu nunca tive tanto medo e nunca tinha visto tamanho desespero como vi no meu filho. São tão poucos dias que os dois estão juntos, mas já é nítido o tamanho do amor deles. Mel ficou em coma e ainda correndo risco, pois o agressor poderia ainda atentar contra ela e isso nos assustou muito. Cheguei até a pensar que seria melhor não termos dinheiro, meu filho lutou tanto para conseguir ser o que é, e não entendo porque essas pessoas sejam elas quem forem, querem tanto o destruir!?
Cléo SullyvanTrês dias após o ocorrido graças a Deus Mel acordou, mas logo veio mais um choque, saber que quem a atacou pretendia matar todas as pessoas que estavam lá no evento, isso nos deixou extremamente assustados. Agora estamos lidando com terroristas! E o pior foi saber que essa era a segunda tentativa dele contra meu filho. Algo que eu não sabia. Mas sentia. Eu sentia a todo momento que meu menino tinha que voltar para casa, só não contava que tinha tanta gente com inveja do seu sucesso.Graças a Deus, mesmo depois de outra tentativa fracassada lá no hospital, esses delinquentes foram pegos e com isso pudemos ficar mais tranquilos. Os dias se passaram Mel estava se recuperando lindamente, mas para abalar nossa tranquilidade recebi a notícia da morte de Robert marido de minha irmã Elizabeth. Uma morte muito estranha já que ele era um homem muito saudável. E já previ problemas. Mas Neal já deixou claro que não queria nenhum contato com eles, restava saber de minha irmã se ela
Cléo SullyvanQuando a notícia chegou até nós de que atiraram em meu filho na saída da festa onde ele Mel e os amigos estavam, o desespero tomou conta de mim. Minha vontade de correr para casa e encontrar meus filhos, e quando me falam que o Neal foi baleado eu me desesperei. Me vieram com uma história que o tiro foi de raspão. Que de raspão!Tiro é tiro. O meu filho foi alvejado com o disparo de arma de fogo sabe-se lá Deus quem foi a criatura que fez isso, eu estava presa lá na chácara sem poder ir vê-lo. Como podia me acalmar!?E já estávamos na véspera de seu casamento, meu Deus como iriamos fazer aquele casamento em meio a um atentado daquele!? Quando enfim nos liberaram para ir pra casa é que falaram que nós também estávamos correndo risco de vida, pois talvez tivesse alguém para nos emboscar.Cheguei em casa junto com Ava e já encontramos Erick, Karol e Bia na sala. Falamos com eles e vi que estavam bem então perguntei por meu menino.— Seu irmão? — pergunto pra Erick.— Está d
Melinda SullyvanContinua a lua de mel...— Linda! — ouso sua voz rouca e doce me chamando enquanto ainda estava longe, presa em sonhos e fantasias. — Baby, esposa. Acorde. Acorde meu anjo! — ele pede daquela sua maneira peculiar, me enchendo de beijos e carinho o que só me deixa com mais vontade de continuar deitada e de olhos fechados. Porém sua insistência me faz abrir meus olhos lutando contra a vontade de continuar dormindo e fecho-os rapidamente ao ver as cortinas abertas e o quarto totalmente iluminado pelo sol. Neal sorrir, despejando beijos em meu rosto, distribuindo-os em vários pontos, inclusive nos meus lábios.São beijos leves que me fazem cócegas devido ao contato com a sua barba por fazer. Sorrindo, me permito despertar completamente. Voltando a abrir os olhos, contemplando o seu rosto lindo, logo acima do meu. Ele é lindo! Perfeito! Meu marido é o homem mais lindo do universo.— Temos que nos levantar baby, ou vamos perder o passeio que está programado para hoje. — El
KarolineFazem só quinze dias que Mel e Neal viajaram, mas já estou com muita saudade da minha prima/amiga/irmã. Desde quando vim morar aqui em Seattle, que Mel passou a ser mais do que minha prima. Ela é minha irmã, minha melhor amiga, minha confidente. Apesar de as vezes ficarmos um ou dois dias sem nos vermos, devido meus plantões malucos, mesmo assim, sempre damos um jeito de nos falarmos e colocar as fofocas em dia.Eu vivia uma vida solitária desde quando perdi meus pais. Nunca saía de Denver, sempre vivi para meus estudos e para cuidar dos meus avós. Pouco saía, mal tinha amigos e quando meus avós se foram, decidi que estava na hora de mudar de lugar. E essa foi a decisão mais acertada que tomei em toda a minha vida. Em Seattle encontrei minha prima, meu tio, e assim já não me sentia mais tão só no mundo. Tio Sam me recebeu de braços abertos e me acolheu como uma filha. Também foi nessa cidade que encontrei o amor da minha vida.O Erick é tudo pra mim, combinamos em tudo e tem
Erick SullyvanMe lembro perfeitamente do dia em que conheci minha galega e a sua prima, Mel. Eu nem estava a fim de ir ao pub naquela noite, porém toda a galera estava indo então resolvi acompanhar. Quando a vi, sabia que estava perdido, ela era a garota certa pra mim eu sabia que tinha ali encontrado o amor, o meu amor.Começamos uma amizade incrível, que logo virou namoro e com o passar dos anos eu a pedi em noivado. Queria garantir para todos e para ela também, que minhas intenções eram sérias, que por mais que nenhum de nós dois quiséssemos um compromisso como casamento naquele momento de nossas vidas, não significava que não estávamos comprometidos um com o outro.A Mel, prima da minha galega, logo se tornou minha amiga e também amiga da minha irmã, ela é uma pessoa muito querida por todos nós e até por meus pais. Devido ela ser arquiteta, fazia todos os serviços que o Neal, meu irmão, me passava. Tanto na compra e reforma da casa dos meus pais, quanto na compra, reforma e tudo
BiancaAs coisas aqui em casa andam calmas, já fazem vinte dias que Neal e Mel partiram em lua de mel, e tudo anda muito calmo e espero que continue assim.Estou vivendo dias maravilhosos, não que tenha vivido dias ruins, só que é muito bom está apaixonada e ser correspondida, e melhor ainda é viver, dormir e acordar sem uma notícia ruim, sem uma informação de que alguém próximo a você foi vítima de alguma coisa.Eu tive sorte por não ter passado pelo que meu irmão passou, e já conversei muito com o Scott sobre isso. Se tenho medo de sofrer por amor? Claro que tenho. Qual é o idiota que não tem! Meu irmão nem amava a vaca da Thaís e na época sofreu feito um condenado pela traição. Imagina eu que sou louca por esse gatinho dos olhos verdes, cabelos claros e carinha de cachorro pidão!— O que minha menina espoleta tanto pensa? — Pergunta Scott olhando para mim enquanto tomo meu sorvete, sentada em um banquinho na praça de alimentação do shopping. Eu nem tinha percebido que tinha ficado
Bianca SullyvanPara disfarçar, ataco meu namorado de forma impetuosa, girando seu corpo para ficar de costas pra ela. Scott é alto forte e todo musculoso, seu corpo pode me cobrir totalmente e como sou mais baixa, fico bem escondida. Só espero que eu tenha sido rápida o suficiente para ela não me ver ou pelo menos não me reconhecer.Quando me desgrudo do meu gatinho, olho para os lados e não vejo mais nem sinal dela.— Está vendo ela? — Pergunta Scott.— Não. Acho que ela foi embora. — Respondo olhando para os lados, mas nem sinal da peça.— Então pode voltar a me atacar, eu deixo. — Mas ver se pode!— Agora não. — Digo, passando as mãos na camisa dele, dando um jeito já que me segurei nela e deixei toda amarrotada.— E se ela não tiver ido? E se ela estiver nos esperando lá fora? E se ela te reconheceu? — Scott agora parece alerta e em pânico.— Calma Scott. Vamos pra casa. Acho que ela não nos viu. — Eu espero que não.— Péssimo dia pra saímos sem a sua segurança. Confesso que esta
NealEstou em um sono tranquilo, a cada respiração eu sinto o cheiro inconfundível da minha amada esposa, e é esse cheiro que me faz flutuar na terra dos sonhos. Uma sensação maravilhosa me faz gemer, e sinto meu corpo despertando saindo do mundo dos sonhos para a mais doce realidade, a realidade que minha incansável esposa está me fazendo um boquete, daqueles. A sensação de sua boca molhada e quente chupando o meu pau, me desperta e me inclino de olhos abertos, observando minha amada esposa de deliciando ao me chupar. Vejo o brilho em seus olhos, o seu desejo que está evidente em todas as partes do seu corpo.Me perco naquela doce sensação, aproveitando e curtindo todo o prazer que só minha Linda pode me proporcionar.Depois de ser completamente chupado, domado e seco por ela, a pego pelos braços puxando-a pra mim, prendendo-a em meus braços, beijando sua boca, sentindo meu gosto misturado ao seu, minha língua invadindo-a, reivindicando-a, minhas mãos percorrendo todo seu corpo faze