Neal SullyvanTempo depois...Hoje nossos pequenos fazem 5 anos.Felicidade é o que nos definem. Temos a família que lutamos para muito para construir. Filhos maravilhosos. Sobrinhos lindos. Uma grande família unida e feliz.A Bia teve seus pequenos que é a alegria na casa dos meus pais. Não que os outros netos não sejam. Mas é diferente quando se trata dos netos que convivem diariamente com eles. Ela teve dois meninos. O Rafael e o Gabriel. Eles são gêmeos idênticos e são a mistura perfeita de Bia e do Scott.***— Papai, quando acabar o aniversário podemos ir para a casa da vovó?— Mais porquê? Vocês não estão vendo a vovó aqui!— Deixa papai. A Aninha vai também vai ser divertido. — Fala Alice e Aurora, as duas ficam pulando na minha frente como se estivesse em cima de tachinhas.— Vai deixar o papai e a mamãe sozinhos. — Faço cara de triste para elas e as duas me abraçam.— É só hoje papaizinho, fica triste não. — As duas me abraçam e me enchem de beijos. — Ou meus amores, o papai
Neal Sullyvan— Eu vou pedir mamãe. E vou pedir ao meu anjinho também.— Eu também vou. — Fala Alice.— Eu também. — Grita Aurora. E cada um que quer alisar a barriga da mãe.— Mamãe demora muito? — Pergunta Aurora.— Quando estiver próximo do aniversário de vocês.— Nossa mamãe, como demora! — Alice cruza os braços e faz bico.— Para o irmãozinho nascer forte, é preciso aguardar o tempo certo.— Tá bom. A gente espera. Vamos brincar Lola.As duas saem correndo, porém Pietro fica ainda com a mãozinha na barriga da mãe.— Está tudo bem meu amor, pode ir brincar, seu irmãozinho está bem. Nada vai acontecer com ele. — Diz Linda, como sempre entendendo nossos filhos, sem precisar que eles falem.Ainda relutante ele acompanha as outras crianças para os brinquedos. Mas quando pensávamos que não, ele estava ao nosso lado e sua mãozinha ia direto para a barriga da mãe.— Estou ferrada. Mas um Neal no meu pé 24 horas por dia. — Comenta Linda e sorrimos, pois é verdade, Pietro vai ser bem pior
Melinda SullyvanDesde quando disse que estava grávida que todos passaram a me tratar como se eu fosse me quebrar a qualquer momento. E além do Neal e dos nossos funcionários, ainda tenho meus pequenos que são super protetores comigo.— Mamãe é hoje que a senhora e o papai vão ver o meu irmãozinho que está na sua barriga? — Pergunta Pietro.— Sim meu amor. Mas ele ainda é muito pequenininho, parece uma ervilha. Quando ele estiver maiorzinho mamãe leva vocês para ver ele também.— Ebaaa... eu quero, e quando vai ser mamãe? — Pergunta Alice minha pequena espoleta sem paciência. Ou, minha, “terremoto” como diz Neal.— Demora um pouquinho. Mas a mamãe promete que quando der para ver, a mamãe leva vocês. Agora vem cá dá um beijo, que a mamãe precisa ir, e se comportem. Não vão dá trabalho para a dinda.— Lola promete. — Não sei se fico aliviada ou preocupada com essa promessa.***— Estou tão ansioso que nem parece que já temos três filhos, acho que sempre vai ser assim, como se fosse o pr
Melinda SullyvanTempos depois...Consegui levar minha gravidez até os nove meses e vou ter um parto normal. Diferente dos três primeiros, esses dois são mais calmos e tudo está sendo mais tranquilo. Também não é para menos. A diferença do que vivemos na gestação dos trigêmeos para o que estamos vivendo hoje, é enorme.Estou sentada no jardim lendo um livro enquanto vejo meus anjinhos brincarem enquanto Neal está no escritório vendo alguns projetos.Desde ontem que sinto umas dorzinhas na barriga, mas não falei nada para o Neal, se não era capaz dele querer me levar para o hospital antes da hora, só que as dores estão se intensificando e acho que a hora se aproxima.— Pietro meu amor, vai lá no escritório e chama o papai.— Tá dodói, mamãe?— Um pouquinho meu amor. Chama o papai para a mamãe.Ele corre e fico ali, resolvo me levantar para ver se aquela dor alivia. Minhas pequenas vêm logo para meu lado, me olhando como se buscassem entender o que estou sentindo.— Mamãe a senhora fez
Neal SullyvanRenovação de votos.Preparei uma surpresa para minha esposa. Todos sabem menos ela. Marquei com todos uma viagem para a Califórnia, onde comprei uma casa para curtir as férias com a família.Victoria Beach, é uma pequena praia da cidade californiana em Laguna Beach. Cercada por paredões rochosos, a praia tem areia branca e água verde esmeralda, com ondas, formando um cenário exótico de tirar o fôlego.Contratei uma equipe que está organizando tudo. Linda acha que vamos ser apenas nós, em umas férias de família logo após os nossos mais novos integrantes da família nascerem. Nossos pequenos Miguel e Arthur estão com quatro meses. Esperei um pouco eles ficarem durinhos para poder organizar essa surpresa para ela.Uma surpresa que na verdade vai ser uma cerimônia onde vamos renovar nossos votos.Gilma, Bennett, Fitz, Peterson, May e Hunter nos acompanham. Deixei Renan para cuidar do forte.Ficamos em um hotel onde mandei com antecedência reservar alguns quartos para nossa eq
BônusAnos depoisCléo SullyvanOs anos se passam, mas é como se tudo tivesse acontecido ontem. Ver meus filhos hoje todos com suas famílias, vivendo felizes, realizados. Ver meus netos seguindo os caminhos dos pais, trilhando seus caminhos, seguindo o caminho da luz, mesmo quando os obstáculos são postos em sua frente para tentar fazer com que eles desviem.Meu querido Neal continua o mesmo de sempre, responsável, apaixonado, decidido. O homem integro que com muita luta junto com meu querido Albert, eu criei e eduquei.— O que tanto minha mãezinha pensa? — Sorrio quando sou abraçada por ele, o meu menino, meu maior orgulho, não que eu não tenha orgulho dos meus três filhos, mas para quem acompanhou a história do Neal, sabe o quanto tudo foi mais difícil para ele.— Só estou aqui, observando. Relembrando. — Olho para Pietro que se mantém perto da namoradinha dele.— Não acho que a história do Pietro com a Patrícia seja parecida com a minha. A Linda não estava em perigo quando a conhec
EpílogoNeal SullyvanAnos depois...Fecho meus olhos, e afasto tudo de minha mente sentindo o bater do vendo em meu corpo, assim como as ondas que jogam água gelada em meus pés, que aos poucos vão se enfiando na areia.Fazem dois dias que viemos para nossa casa de praia e quatro dias que ela se foi.Minha doce, gentil e amada mãe.A um ano perdemos Ava, com dois meses Sam também se foi e agora minha mãe.Tem sido dias difíceis, mal nos recuperamos de um baque, já vem um outro.Meu pai está desolado e tenho medo que assim como aconteceu com Sam, possa também acontecer com ele, apesar que entendo, quando a pessoa que a gente ama não está mais ao nosso lado, a vontade é também partir é ir ao seu encontro.Eu não me vejo em um mundo onde minha Linda não esteja, mas não quero perder meu pai tão cedo, apesar de entender que esse é o ciclo da vida. Que estamos aqui apenas de passagem e que nosso tempo, pode ou não durar. Nunca sabemos quando será o último dia.A escolha de vir para a praia f
Cléo SullyvanSer mãe é uma dádiva. E ser mãe de três filhos maravilhosos é um privilégio. Dizer que foi fácil chegar até aqui é uma mentira. Só eu sei o que passei. Foi difícil, foi suado, foi com muito sacrifício. Contudo, apesar das dificuldades, conseguimos fazer com que nosso menino estudasse e se formasse. Foi duro saber o que ele passou quando estava na casa da tia. Nunca imaginei que minha irmã fosse essa pessoa tão mesquinha, entretanto, como minha filha diz; ela nunca prestou, eu é que não queria ver quem ela realmente era. Para completar toda a desgraça, veio a traição da Thaís, apesar que para mim, aquilo foi um livramento pro meu filho. Contudo eu sei que não foi fácil para ele passar por tudo aquilo, e pior ainda, foi vê-lo partir logo em seguida toda aquela tragédia, de coração partido, onde eu via nitidamente meu amado filho, fechando-se para o mundo.Eu sabia que meu filho estava realizando seu sonho, que estava correndo atrás daquilo que ele sempre quis, e que essa