Capítulo 06

Melinda Sullyvan

Continua a lua de mel...

— Linda! — ouso sua voz rouca e doce me chamando enquanto ainda estava longe, presa em sonhos e fantasias. — Baby, esposa. Acorde. Acorde meu anjo! — ele pede daquela sua maneira peculiar, me enchendo de beijos e carinho o que só me deixa com mais vontade de continuar deitada e de olhos fechados.

 Porém sua insistência me faz abrir meus olhos lutando contra a vontade de continuar dormindo e fecho-os rapidamente ao ver as cortinas abertas e o quarto totalmente iluminado pelo sol. Neal sorrir, despejando beijos em meu rosto, distribuindo-os em vários pontos, inclusive nos meus lábios.

São beijos leves que me fazem cócegas devido ao contato com a sua barba por fazer. Sorrindo, me permito despertar completamente. Voltando a abrir os olhos, contemplando o seu rosto lindo, logo acima do meu. Ele é lindo! Perfeito! Meu marido é o homem mais lindo do universo.

— Temos que nos levantar baby, ou vamos perder o passeio que está programado para hoje. — Ele me sonda com seus olhos azuis capazes de arrancar qualquer coisa de mim. Gemo me esticando debaixo do seu corpo forte.

— Bom dia, marido. O que temos para hoje?

— Que tal nos levantarmos, tomarmos um banho, depois um café reforçado e aí saímos para mais um passeio, isso se você estiver disposta.

— Depois do banho vou ficar disposta. — Murmuro me alongando, chutando os lençóis para o lado, para então me levantar.

Dito e feito. Depois do banho e de um café da manhã bem reforçado, estamos prontos para saímos.

— Pra onde vamos hoje, marido?

— Vamos nos aventurar em uma excursão de jet ski com um safári de barco com tubarões e arraias.

— Uau! Mais peixes! Amo

Amei o passeio de ontem, foi tudo lindo e estou muito feliz.

— Um dia inteiro conhecendo as atrações mais populares da ilha.

O lugar que visitamos, de fato era lindo, a vistas de perder o fôlego do paraíso da Polinésia, enquanto passeamos em jet ski com um guia experiente sempre nos orientando com o que podíamos ou não fazer. Em seguida, recarregamos as energias no icônico restaurante Bloody Mary's. Um lugar perfeito!

A comida maravilhosa, atendimento mais que perfeito.

— E aí? — pergunta ele mais uma vez ao voltarmos para o bangalô.

— Perfeito. — falo, porém me sinto cansada. Na verdade, exausta.

— Vamos para casa. Você precisa descansar.

— Ainda temos mais uma coisa para fazer antes de descansarmos. — Digo, não querendo perder nada do que foi programado.

— Isso pode esperar baby. Você precisa descansar, melhor deixarmos de ver alguma coisa do que abusarmos demais e depois ficarmos dias em casa com você doente.

E como meu marido decidiu, foi feito.

Chegamos em casa, tomamos um banho e nos deitamos. Com Neal fazendo carinho em minha barriga e em meus cabelos, fazendo assim com que eu logo adormecesse.

****

Acordo me sentindo renovada, e vejo meu lindo marido deitado, dormindo ao meu lado. Seu corpo escultural me deixa lambendo os lábios com vontade de lamber ele todinho, porém a fome me b**e e sou obrigada a deixar meus planos nada ortodoxos de lado e partir para a cozinha, preparar o nosso café da manhã.

Me levanto, vou para o banheiro, faço minha higiene, aproveito o clima gostoso, coloco uma roupa bem levinha e vou para a cozinha, agradecendo que a despensa e os armários estão cheios e tem diversas coisas que conheço o que dá para fazer um café bem reforçado.

Preparo algumas torradas, panquecas, ovos mexidos, faço suco de laranja, corto umas frutas bem fresquinhas que encontrei na bancada, frito umas fatias de bacon e quando estou colocando as capsulas de café na cafeteira, vejo Neal caminhando em minha direção.

Sorrio vendo ele todo lindinho, vestindo apenas a calça do pijama, pelo que vejo, está sem nenhuma cueca por baixo. O cabelo caindo por sobre os olhos, que no momento estão meio fechados devido ao excesso de claridade.

— Bom dia, marido! Estava aqui terminando de preparar o nosso café, já estava indo chamar você.

Sorrio quando ele chega me abraçando, enfiando o rosto em meu pescoço.

— Bom dia, esposa fujona.

— Eu não sou fujona. Estava com fome. Vim fazer nosso café.

— Porque não me acordou?

— Porque não precisava. Sente aí, estou só finalizando o seu café.

— Está tudo com o cheiro tão bom!

— Tinha muita coisa nos armários e na dispensa, consegui alguns ingredientes que conhecia e aqui está o nosso café da manhã

— Um delicioso café da manhã.

Depois da nossa primeira refeição da manhã, tomamos nosso banho, claro que aproveitando tudo que temos direito. Quando termino, vou me vestir, aproveitando para hidratar bem o meu corpo com bastante protetor solar, repetindo o mesmo gesto com ele, pois não o quero ficando queimado do sol.

Quando terminamos, saímos para dá início o nosso passeio do dia.

— E aí esposa, o que está achando? — A pergunta vem quando paramos em um ponto bem bonito onde dá para pegar bem a paisagem e aproveitamos para tirar algumas fotos.

— Lindo, perfeito, incrível! Mas sabe o que é mais incrível?

— Não. O que é mais incrível?

— É está aqui com você. É está vivendo esse momento com você, com o homem que eu amo, admiro e respeito. Esse lugar sem você, seria apenas mais um lugar. Lindo, claro. Mas apenas um lugar. É a sua presença que faz tudo ficar perfeito. É o nosso amor, que faz com que cada dia que passamos juntos seja um melhor que o outro. O hoje melhor que o ontem.

— Não sou perfeito, esposa.

— E quem é? Ninguém é. Mas quando amamos de verdade alguém, amamos também suas imperfeições, porque são essas imperfeições que fazem com que aquela pessoa se torne perfeita para nós. Sem nossos defeitos não seriamos únicos.

— Você é linda, sabia!?

— Acho que você me chama assim, sempre. — Sorrio.

— Sim. Mas estou me referindo a você, seu interior, você é linda por inteiro, por dentro, por fora e até no nome. Eu tenho muita sorte.

— Acho bom o senhor lembrar sempre disso.

— Pode deixar que vou lembrar sim.

Hoje resolvemos explorar Bora Bora, por terra. O local é cheio de oportunidades para fotos fantásticas! E, começamos com uma excursão em veículo 4X4 em uma caminhonete de safári, aberta, que circunda a ilha vulcânica, parando em vários pontos ao longo do caminho. Depois almoçamos no Bloody Mary's. Para poder então voltarmos para o bangalô.

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