Melinda SullyvanNeal me olha de olhos arregalados e sei que ele está apenas com medo que eu possa me machucar. Mas como um homem inteligente que é, se afasta para que eu passe com a galinha depenada, e fica na dele apenas de olho.— Me larga sua louca. — Grita ela quando empurro seu corpo passando pela recepção. Vários funcionários estão de pé nas portas dos seus escritórios olhando a cena a seguir, espantados talvez por ver uma mulher quase pelada dentro da empresa, ou, talvez assustados comigo.— Você não queria exibir seu corpinho? Pois bem, só estou ajudando.— Você está machucando meu braço. Neal tire essa louca de perto de mim.Até parece!— Você achava mesmo que ia se insinuar para o meu marido e eu não ia fazer nada? Você só pode ser muito burra mesmo.— Me solta!— Não se preocupe eu vou soltar. Mas quando chegar a hora. — Bennett e May já estão conosco enquanto vou indo para o elevador. May me acompanha e juntas descemos até o saguão. Conduzo a jumenta que vai se empancand
SophiaQuando eu estudava com Neal Sullyvan era louca por ele. Aliás, quem na escola não era!? Ele sempre foi o garoto mais bonito, inteligente, legal, o mais atencioso e respeitador de todos. Sempre estava pronto para ajudar e defender quem precisava. Mais fui boba em esperar que ele chegasse até mim, quando vi a Thaís já estava colada nele e desde então ninguém mais se aproximou.Eles começaram a namorar e eu sabia que ele não era pra Thaís, ela não merecia ele. Ela era uma garota metida, apesar de não ter mais do que nenhum de nós, mais vivia com o nariz empinado.Já depois de uns meses que eles estavam namorando conheci o primo do Neal, o Damon, esse era um mauricinho, um garoto mimado que achava que só porque tinha dinheiro podia tudo. Mais ele era bonito, então resolvi investir, sabia que não ia passar despercebida.Damon tinha um carro, frequentava as melhores festas, era gatinho, babaca, mas gatinho. Então comecei a sair com ele. Eu queria o Neal, mais já que ele só via a Thaí
Sophia— Isso é o que nós vamos ver. Não foi eu que transou com o primo dele em sua cama. Você acha mesmo que ele esqueceu isso? Sinto muito te informar Thaís, mais seu tempo passou. Agora se me dar licença, tenho coisas a fazer.Chamo o garçom e pago minha conta me levantando logo em seguida.— Adeus Thaís, espero não te ver nunca mais.— Você me verá como a Sra. Sullyvan.— Cuidado Thaís, você pode parar em um manicômio.Saio dali, e vou para meu trabalho que consegui em uma pequena empresa. Resolvi trabalhar um tempo aqui em Seattle para pagar minhas despesas e também ficar de olho no Neal.No dia da inauguração fiquei babando para entrar lá, mais só pessoas com o convite poderia entrar. Na mesma noite soube que levaram a senhorita Watson para o hospital. No outro dia fiquei sabendo que alguém tinha colocado uma bomba na empresa e a senhorita Watson viu por isso estava no hospital, devido ter sido agredida pela pessoa que ainda segundo a mídia não se sabe quem é. Fiquei desesperada
Neal SullyvanFico sem saber o que fazer ao ver Linda encarando Sophia. Ainda tentei defender minha mulher quando Sophia estava falando aquele monte de merda lá dentro do escritório, mas minha esposa não deixou e tomou as rédeas da situação. Fiquei excitado pra caramba ao ver minha esposa toda fodona, e também com um medo louco de que ela se machucar-se ou pior, que acabasse machucando nossos pontinhos. Mas mesmo temendo por isso, não fui capaz de me meter, mesmo sem ter nada a ver com aquela merda toda, algo me dizia que eu ainda ia ter que aguentar minha querida esposa bem irritada depois desses acontecimentos.Quando Linda desce com Sophia e a May em seu encalço, eu logo em seguida chamo Bennett e pego o elevador de serviço, também descendo, pois preciso saber o que está acontecendo. Chegando lá em baixo fico ainda mais assustado com o que vejo.Sophia está pelada, caída no chão, minha esposa está montada nela deferindo-lhe tapas, enquanto explica o motivo de cada um. Ela parece u
Neal SullyvanChegamos em casa e como eu previa, minha mãe já veio correndo ao nosso encontro e claro, que quem levou a culpa por tudo, foi eu.— Mãe, eu sou inocente nessa história, e quanto a Linda, a senhora acha mesmo que eu ia me envolver? Do jeito que ela estava, se eu me enfiasse no meio quem ia apanhar era eu.Cumprimento Sam e Ava que logo vão falar com a filha, também todos preocupados depois do seu espetáculo.— E quem é essa mulher, o que ela fazia na empresa e porquê disso tudo? — Pergunta mamãe, mas antes que eu abra a boca Linda já faz um resumo para todos.— Ela foi uma colega de escola de Neal, Cléo. Pelo visto era apaixonada por ele, mas a Thaís chegou primeiro. Bom, eu já tinha tido o desprazer de conhece-la logo assim que Neal chegou de Dubai. Mas nunca mais a tinha visto, até hoje quando chegamos na empresa e ela estava esperando o chefe, apenas vestida de calcinha e sutiã para lhes dá as boas-vindas. O que ela não contava era com a minha presença. — Diz Linda em
Neal SullyvanA doutora Íris pergunta se queremos saber o sexo do nosso bebê e olho para Linda e ela também me olha, e claro que queremos saber.— Sim. — Falamos juntos. Não importa se vamos saber apenas de um. Quem sabe na próxima consulta não vamos descobrir dos outros.— Bom, nesse caso, acho que tem alguém querendo agradar o papai, pois aqui tem um lindo garotão.Olho para Linda e acho que minha cara vai rachar ao meio de tanto que estou sorrindo com essa notícia, meu garotão, eu sabia que ele estava aí!Beijo Linda que também está sorrindo e chorando, percebo que estou do mesmo jeito, e não ligo, é meu filho, o meu garotão, ele se apresentou pra mim como eu pedi.— E os outros, doutora? — pergunta Linda.— Os outros estão perfeitinhos, mas com as perninhas fechadas, não estão a fim de se mostrarem, já estou acabando aqui. — Diz a médica limpando o gel da barriga de Linda. — Vá se trocar e vamos conversar e esclarecer algumas dúvidas que vocês tenham, principalmente sobre os outro
Neal SullyvanSeguindo o corredor e abrindo outras portas duplas chegamos a uma academia. Vejo que o espaço é amplo, do jeito que preciso. Descendo alguns degraus avistamos as piscinas, uma sauna, e o que me parece ser um bar.Voltamos e começamos a subir as escadas.— E ai baby?— Você pretende mudar muita coisa aqui? — pergunta Linda.— Essa parte é com você, baby.— Por mim, nesse andar de baixo mudaria pouca coisa.— Como o que?— Usaria um dos quartos, aquele pegado ao escritório, estou pensando em adaptar para o meu escritório. Podemos deixar uma porta lingando os dois.— Então é isso que vamos fazer.— Aqui em cima tem quantos quartos, Neal?— Oito.— Nossa!— Vai que da próxima vez que você engravide seja mais três, temos que ter quartos extras.— Neal Sullyvan!Recebo um tapa forte em meu ombro e sorrio puxando-a para mais perto.Levo ela em cada quarto, e por último para suíte.— Esse será o nosso.Uma linda vista está a nossa frente quando olhamos pela ampla janela, e já me
Neal SullyvanJá faz uma semana que Linda e eu fomos conhecer nosso novo lar. Ela já desenhou todo o projeto com todas as mudanças que gostaria que fossem feitas. Algumas mudanças dei minha opinião, outras ficou do jeito que ela pensou. Mas resumindo, nossa casa vai ficar do nosso jeito e o que é melhor, vamos poder colocar tudo pelo qual sonhamos e lutamos, a casa vai ficar ecologicamente correta e muito aconchegante.Hoje estamos indo fazer uma visita ao nosso projeto, nosso primeiro bairro construído 100% sem agredir o meio ambiente, um bairro inteiro feito em harmonia com a natureza. Usando seus recursos de forma correta. A Cidade dos sonhos, é um sonho de consumo, um lugar onde todos vão ter o direito ao seu lar. Seja classe média ou classe baixa. A Sullyvan Construction ajuda aqueles mais humildes a conseguirem o seu financiamento de uma forma que caiba no bolso de cada um.Chegamos ao lugar e vejo que algumas casas já estão prontas e outras estão em andamento.Antes das casas c