sem revisão Existe um limite que Dimitri não podia ultrapassar. Ver Amélia tomando banho com a porta do banheiro entreaberta era um desses limites. Primeiro que não deveria ter entrado sem permissão, se não houve resposta da quando a chamou, deveria ter ido embora ao invés de abrir a porta do quarto com a chave mestra, usando a desculpa esfarrapada de estar preocupado com uma recaída em Seu resfriado. Ele sabia que era papo furado, mas foi a desculpa que achou para vê-la Depois de dois dias quando o único sinal de sua presença era as bandejas vazias da comida que ele deixava na porta do seu quarto. Seu coração começou a bombear sangue com força para partes indesejáveis do seu corpo quando as Mãos de Amélia começaram a deslizar por seu corpo, tirando o excesso de sabão. Klines entremeou as mãos no cabelo e os puxou com força quando ela pousou a mão acima da tatuagem que aquela distância não conseguiu identificar o desenho. Era uma maldita surpresa descobrir que a caçula Granger guar
Amélia Granger estava imersa em uma leitura apaixonante quando Amanda, sua irmã mais velha, subiu pela janela do seu quarto. Amy não deixou de sorrir ao ver a menina cheia de pudores e o maior orgulho de seus pais quebrar as regras, lá estava Amanda, a filha perfeita de Olavo e Anastácia Granger, um nome de peso para a alta sociedade de Belém fazendo tudo o que era abominável aos olhos de seus pais por causa de um homem que mal conhecia, mas por quem já estava perdidamente apaixonada. Mandy, como Amélia chamava a irmã desde que começou a falar, sorriu ao perceber o sorriso da garota a sua frente e o brilho de seus olhos cheios de expectativas.— Como foi? — Amy perguntou a Amanda depois de fechar o livro sem pestanejar. Estava lendo "Como eu era antes de você" mas a leitura poderia esperar. A história de amor real da sua irmã parecia muito mais empolgante naquele momento. A irmã mais velha corou diante da expectativa da irmã caçula. Contudo, isso não a impediu de falar, pois precisav
Heloísa encerrou o dia na Glover Time e foi direto para a boate Star Wars, ela sempre gostou de trabalhar em locais onde não chamava a atenção. Se sentia mais segura assim, certeza de que não encontraria ninguém indesejado no seu caminho. Ela tinha dois empregos, uma longe da loja de restauração e conserto de relógios antigos e a boate Star Wars, o lugar onde só pessoas do mundo Geek frequentavam. Glover time é um desses lugares onde é certeza que não vai encontrar pessoas indesejadas, quem em sã consciência perderia tempo no conserto de relógios antigos? Ninguém! Por isso a garota tem que completar sua renda trabalhando a noite em uma boate como bartender, Heloísa é uma mulher de peso, literalmente. Bom, ela às vezes exagerava e era muito dura consigo mesma em relação ao seu peso e sua aparência, ela estava mais para midsize.— Boa noite,Mackenna? — A mulher de 25 anos desejou ao entrar na boate e se deparar com a colega de trabalho. — Ainda não está pronta para o show de hoje? — Pe
Heloísa estava tendo um típico dia de tédio na Glover Time quando o sino da porta bateu anunciando a chegada de alguém.Geralmente são pessoas curiosas que primeiro dão uma olhada e depois saem, então ela ignorou por completo o visitante e continuou a ver a programação do cinema para o domingo, Pietro deu uma ótima ideia para ela sobre o que fazer com sua manhã de folga. Ela só não queria fazer com ele. — Bom dia. A mulher sentiu um arrepio na espinha ao ouvir a voz forte e imponente.— Bom dia. — Heloísa disse em resposta ao cumprimento, levantando a cabeça para ver o dono da bela voz, seu coração quase parou ao ver que era o homem da área vip. O cara que estava na Star Wars e quase a fez perder a voz com o mesmo meio sorriso que está em seu rosto naquele momento, pelos céus, se fosse apenas o sorriso, o homem à sua frente é muito lindo. Um verdadeiro deus grego, não, não, ele estava mais para um deus nórdico.Eles ficaram um tempo se encarando até que ela percebeu o relógio que e
Dimitri chegou cedo na boate de quinta categoria, a única vantagem é o fato de ser um lugar discreto, Demétrio o encontraria lá, ficou satisfeito quando avistou a beldade de curvas perfeitas fazendo a passagem do som com uma mulher de tão belas curvas quanto ela.Não era Heloísa para estar fazendo isso? Perguntou a si mesmo em pensamento.A mulher gorda, baixa e cabelo que caia em pequenas ondas? Ele sentiu certa admiração por ela, uma mulher competente, cantora incrível e uma bartender excepcional, é uma pena que tenha um corpo tão desproporcional para tantas qualidades. — senhor Klines, chegou cedo — o dono da boate cumprimentou surpreso pelo homem realmente ter voltado ao seu estabelecimento. — posso levá-lo à área vip? — Osório estava animado com a ideia do homem à sua frente trazer clientes importantes ao seu estabelecimento. Então notou que o homem de prestígio não tirava os olhos da sua cantora mais bonita e mais desejada. Não era novidade que homens c
sem revisãoA última vez que Heloísa se sentiu tão ansiosa foi na sua fuga do internado, que tinha tudo para dar errado e no fim, deu certo. Mas ainda assim sua mente dizia que naquela noite, não teria a mesma sorte e não ajudava o fato da única pessoa que pode ser o seu apoio está perdidamente apaixonado pelo carro de Dimitri Klines. Céus! Tinha esperanças que o homem tivesse apenas sentido pena deles que estava sem transporte e lhe deu uma carona. Queria muito se apegar a isso, mas não conseguia, pensar sempre no pior era a sua natureza. Porque tudo sempre dava muito errado quando se tratava dela. — Sério, esse possante é muito maneiro… véi, valeu pela carona! Não estava conseguindo um táxi pra gente. — Pietro não parava de falar e por mais que Heloísa conseguisse ao menos manter uma postura tranquila e séria, o comportamento do colega não estava colaborando para que saísse ilesa daquela carona e o pior de tudo é que a casa de Pietro ficava mais próxima do que a dela, o homem que m
sem revisãoDimitri estava no seu escritório, na mansão Klines, aproveitando o breve sossego que a manhã de um domingo poderia lhe dar antes que os sogros aparecessem para o aborrecer com discursos moralistas e ofensas nada discretas, claro que a tradicional família Granger não abaixava a cabeça diante das ações do genro, mesmo ele sendo dono de quase tudo que um dia já pertenceu à eles, incluindo a mansão Granger, hoje em dia Klines. Batidas na porta interrompem seu breve momento de paz.— Seu café senhor — a governanta entra sem esperar a permissão para isso.— Toma um gole primeiro — ordena seriamente, ele faz isso desde a morte de sua esposa, quando Polly, a governanta o acusou aos berros que havia matado Amanda, a menina dos olhos de toda a família Granger, não poderia correr o risco de morrer envenenado pela governanta em busca de justiça. A mulher lança um olhar altivo para ele e o obedece.— Espero que goste de beber café com saliva da criadage
sem revisão— Obrigada por vim — Heloísa estava aliviada ao ver a mulher passar pela porta do seu pequeno kit-net. — Eu iria até ao inferno por você minha, Amy. — A mulher de cabelos brancos disse carinhosamente, mas logo levou as mãos a boca, horrorizada ao perceber o estado da mulher. — O que aconteceu com você, minha menina?— Ele me achou e tentou me levar para a mansão contra a minha vontade, não tive outra escolha, senão pular do carro. — A mulher explica sem jeito. — Eu meio que estou toda arrebentada. — Esboça um sorriso envergonhada.— Ele quem? — A senhora não estava entendendo nada. — Dimitri — Helô respondeu.— Como ele a achou? — A mulher estava aflita, anos ajudando sua pequena a se esconder para tudo ser em vão por causa daquele homem. — É uma longa história — Heloísa estava cansada. — Você me conta quando eu voltar da farmácia, vou comprar alguns remédios para cuidar desses machucados. Meu