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As pessoas me abraçavam. Diziam “pêsames, lamento”. Choravam em meu ombro. Falavam que eu devia seguir em frente, que tudo continuaria. Mas eu não queria, não queria que chorassem em meu ombro, não queria seguir em frente e nem que as coisas continuassem.

O que eu gostaria de dizer? Que o “sinto muito” ali apenas significou que ele sentia muita, muita felicidade por ter feito um milagre e salvado Jessica Grey e que depois disso eu e Jenn prosseguimos com nossa lua-de-mel e que vivemos juntos, felizes para sempre. Mas não foi o que aconteceu e eu não vou contar mentiras.

— ELA MORREU! ESTÁ MORTA! NÃO ME IMPORTO DE SABER QUE TENHO UMA VAGA NA LANGSTON!

NÃO ME IMPORTO, O.K? — soltei, fitando minha mãe na porta do quarto. Respirei fundo. — Apenas… apenas… me deixe só.

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