38

Passando a mão no espaço ao meu lado, eu sentia que estava frio e vazio, como se há vários minutos estivesse abandonado. Um barulho de água caindo se fazia ouvir não muito distante dali.

– Jenn? – chamei baixinho. Silêncio. A escuridão me parecia tenebrosa, solitária. Sentei-me na cama, estiquei o braço e acendi o abajur. A claridade fez meus olhos arderem. Pisquei rapidamente durante poucos segundos, os poucos segundos em que fiquei atordoado, até que joguei o cobertor para o lado, pulei da cama, em pânico, correndo para o banheiro.

Não... Não... agora não!

– JENN! JENN! JENN! ABRA A PORTA, POR FAVOR! ABRA! – berrei.

O meu coração estourava dentro de mim. Bati na porta sem parar, chutei, soquei e me joguei contra ela, mas o único som que saía era a água caindo, se chocando contra o chão.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo