17. Você Não Pode Contra Mim
Ao ver seu sorriso, uma onda de irritação me atinge, mas decido ignorá-la, pelo menos por um momento. Ela sempre soube mais do que devia, e suas provocações se tornaram cada vez mais frequentes.

— Já vi que o chefinho não dormirá em casa — provoca, deixando a revista de lado, com um tom de desafio claro na voz.

Sem responder, me aproximo rapidamente e, sem aviso, seguro seu pescoço, pressionando-a contra o encosto do sofá. Seus olhos se arregalam, mas ela não se afasta, nem tenta reagir. Apenas me encara, com aquele sorriso irritante ainda nos lábios.

— Eu te contratei para administrar a medicação da Evie, para garantir que nada dê errado — murmuro entre dentes, apertando seu pescoço um pouco mais. — Não para deixar que ela ligue para quem quiser. Isso poderia ter colocado tudo a perder.

— Proibir ligações não estava no combinado, Sebastian — responde, com um tom carregado de sarcasmo. — E se isso for parte do acordo agora, acho que meu salário deveria aumentar, não acha?

— Não brinque
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