Mas é claro que seria em algo assim que estaria metida, quando o Afonso, afirmou que meu problema maior seria com a família do meu pai, acredito que havia sido sobre isso que estava falando, mesmo sem me lembrar de tudo, não sou tola, os homens naquela sala pareciam surpresos com minha presença, diria que pelos olhares desejavam minha morte, mas meus olhos pararam em um homem, alguém que já havia visto anos atrás, sangue do meu sangue... _ meu Dom, vejo que trouxe um novo bichinho, embora tenha que dizer que confraternizar com o inimigo não seja uma boa ideia - as palavras foram ditas por um homem próximo a nós. Ao seu lado duas mulheres semi-nuas, um copo de bebiba em sua mão, o olhei com nojo, acho que não consegui esconder minha repulsa pois o odio em seu rosto se fez ainda mais presente. Mas suas palavras me deram a certeza de que todos sabiam quem eu era, e minha presença parecia ser algo fora de contexto, mas se assim fosse por que aquele homem estaria aqui. _ penso
As coisas estavam agitadas a semana inteira, não que estivesse interessadaem qualquer acontecimento que envolvesse meu aniversário, odiava a data e issonunca mudaria, será que não cansavam de me torturar? Minha dor nunca seria obastante? Não era revoltada e olha que motivos nunca me faltaram, mas sempretentei controlar minha raiva, pensava dez vezes antes de dizer qualquer coisa, nãome dava bem com a Sheila, ainda assim nunca deixei de ser grata por ter ficadocomigo e com o Nando, mesmo agora ele tendo que passar mais tempo na empresa,do na casa dele não restava muito para mim, ainda assim, a ele também era grata, afinal eu era o único motivo que ainda o mantém ligado a está casa. Joguei mais um dardo na porta, mas esse passou direto e bateu no ombro do Rodrigo, marido da minha tia, por sorte tinha abandonado os dardos
O lugar estava cheio, isso por si só já foi o bastante para não gostar, tudocheirava a álcool, cigarro e provavelmente sexo, combinações que não medespertavam nenhum sentimento no momento, a minha querida prima tinha indojunto, para aumentar meu animo, de acordo com o idiota do meu irmão, embora astentativas de animação dela fosse se esfregar no Fernando, realmente não sabia o quetinha vindo fazer aqui. O idiota a quem chamava de irmão segurava meu braço, oque me deixou ainda mas irritada, me sentia como algo que ele arrastava para onde queria, e pronto, queria apenas ir embora de uma vez, puxei meu braço com força e acabei tropeçando e caindo em alguém, era só o que faltava. Ao olhar para cima vi o homem em quem bati, é claro que seria a única a ir ao chão, e po
Quando chegamos a minha nova moradia já eram quase cinco da manhã, oNando não ia trabalhar no dia seguinte, ele passou a noite agarrado com a Luaname deixado de lado, o que me magoou, poxa era meu aniversário, mas não iriacobrar isso dele agora. Fui para meu quarto, só tinha uma cama, teria que voltar nacasa da Sheila para buscar minhas coisas, por agora só desejava dormi. Acordei com batidas na porta, gritei um entra ainda roco, era uma mulher alta,cabelos lisos, a encarei e me perguntei quem poderia ser, até que a própria seidentificou como sendo a secretaria pessoal do Nando e que o mesmo estava mechamando para comer. Aquele cretino já estava acordado? Busquei o despertador,mas não tinha nem criado-mudo ainda, quem dirá um despertador. joguei-me parafora da cama e fui no banheiro, lavei o rosto, e fui en
Sem nenhuma coragem levantei e fui em busca de comida, a casa estavacompletamente escura, tomei o máximo de cuidado para não bater em nada. Acheia geladeira, me servi de suco, fiz dois sanduiches e fiz meu caminho de volta aoquarto, estava quase chegando a minha porta quando um gemido alto chamouminha atenção, senti meu rosto queimar e praticamente me joguei pra dentro do quarto, soltei um sorriso nervoso e tentei esquecer, a cada momento pareciaerrado estar aqui. Abri o notebook e dei uma olha nas pastas que tinha separado para quandocomeçasse a faculdade, seriam de grande ajuda. Não estava com sono, na verdadeestava pensando no Sebastian, ele era lindo não tinha como negar isso, mas umcara que vai a uma festa daquela, devia estar querendo a mesma coisa que o Nandocom a Luana. Olhei o relógio, já se passavam da 00:
1 mês depois Estava tentando explicar pela última vez ao Fernando que estava indo para oaniversário da avó dele, e que não era um fim de semana romântico para eu perdera droga da minha virgindade, mas não adiantava? Parecia que ele me ouvia emcoreano, bufei e fui pro meu quarto. Sentei em frente computador e resolvoterminar o trabalho que o professor de cálculo tinha passado, por sorte estava indobem, sabia que devia as cursos preparatórios que fiz, mas ainda assim me dedicavade corpo e alma, a faculdade tomava a maior parte do meu tempo, o que restavaera direcionado ao meu namoro com o Sebastian, como ele tinha o hospital eestava se preparando para o mestrado acabávamos não nos cobrando tantoatenção, tentávamos conciliar nossos encontros com as folgas dele, e por
Adorava as histórias da dona Filomena, era incrível como ela respondia minhasperguntas sem eu ter que fazê-las, as vezes ainda me sentia sozinha, mas namaioria das vezes me sentia feliz. Nossa tarde estava tranquila, mas podia ver acara de tédio do Sebastian, não podia dizer que não o entendia, afinal ‘queríamos’,passar algum tempo juntos, fazendo coisas de namorados. Só que a noite anteriorestava me deixando desconfortavél, e estava com medo dele tentar algo, sabia que não erajusto, mas ainda não estava pronta para dar o que ele queria. Já era fim de tarde quando os pais do Sebastian chegaram, adorava os pais deles,sempre me trataram muito bem, e sempre estavam com um sorriso no rosto, com aquele olhar amavel, de quem está sempre disposto a ouvir seus problemas, a ajudar a resolve-los.
Abri meus olhos de maneira preguiçosa, após piscar algumas vezes lembreido que havia acontecido com o Sebastian, foi quando entrei em pânico, levantei assustada, olhando em volta, não consegui reconhecer onde estava, o que me deixou ainda mais aflita,dei um salto da cama vi que ainda estava vestida, não que a essa altura issodissesse algo, mas me deixou um pouco aliviada, olhei em volta, parecia um quarto normal, uma cama de casal, um guarda-roupa, as cortinasestavam fechadas, mas alguns feixes de luz ainda conseguiam passar para dentrodo quarto, vi uma cômoda ao lado da cama, nele vi uma foto da dona Filomena,tentei acalmar meu coração, fui até a porta e verifiquei se ela estava aberta, estava,encostei a cabeça na porta tentando pensar no que fazer, no que tinha acontecido,no que poderia ter acontecido enquanto eu estava inconsciente, meu co