Quando se mora no Rio de Janeiro não importa se você é rico ou pobre, desde cedo se aprende o som de tiros, eram os mesmo sons que vinham em nossa direção agora, queria muito perguntar o que estava acontecendo, mas não conseguia falar, estva novamente em pânico, olhei para trás e vi que no minimo três carros nos seguiam, tão rápidos quanto nós, escuto a voz do Eros mas não consigo entender, a única coisa que tinha a certeza éque estavam tentando me matar. Após algumas curvas violentas estavamos em uma estrada de barro, os carros ainda nos seguiam mas estavam um pouco mais afastado, quando o Eros parou bruscamente, me chamando bruscamente, logo o som dos dos carros estavam próximos, e os tiros retornaram mas proximos, bem proximos, corriamos por entre arvores, não fazia ideia de onde estavamos, sentia que morreria a qualquer momento, uma mão forte me segurou me puxando com força, minhas pernas começavam a doer, mal conseguia respirar. _ estamos quase chegando, só mais um pouco -
Ao passarmos pela porta me vi em um quarto espaçoso, diferente de onde havia acordado, as paredes tinham tons verdes, um tapete felpudo cobria todo o chão, a cama de casal tinha um dorsal de madeira, e mas uma fez estava encantada, tudo parecia tão delicado, fui até a porta de vidro a abrindo, o calor envolveu minha pele, e mesmo sem gostar muito fechei os olhos e me permitir sentir os cheiros, fragrâncias que se misturavam, as vozes das passoas também estavam presentes, pareciam felizes, pelo pouco que vi sentia que de alguma forma as pessoas aqui eram mais felizes. _ venha Lívia- me voltei para ela, a mesma tinha algumas roupas nas mãos. _ obrigada - falei pegando as roupas. _ no seu quarto a roupa íntima, o Eros comprou para você - fiquei sam saber como reagir a isso. Agradeci novamente e segui para o quarto onde estava, ela havia me dado uma calça jeans clara, uma camiseta preta, e um casaco fino, procurei em uma das gavetas, peguei um conjunto vermelho, tomei o max
Mas é claro que seria em algo assim que estaria metida, quando o Afonso, afirmou que meu problema maior seria com a família do meu pai, acredito que havia sido sobre isso que estava falando, mesmo sem me lembrar de tudo, não sou tola, os homens naquela sala pareciam surpresos com minha presença, diria que pelos olhares desejavam minha morte, mas meus olhos pararam em um homem, alguém que já havia visto anos atrás, sangue do meu sangue... _ meu Dom, vejo que trouxe um novo bichinho, embora tenha que dizer que confraternizar com o inimigo não seja uma boa ideia - as palavras foram ditas por um homem próximo a nós. Ao seu lado duas mulheres semi-nuas, um copo de bebiba em sua mão, o olhei com nojo, acho que não consegui esconder minha repulsa pois o odio em seu rosto se fez ainda mais presente. Mas suas palavras me deram a certeza de que todos sabiam quem eu era, e minha presença parecia ser algo fora de contexto, mas se assim fosse por que aquele homem estaria aqui. _ penso
As coisas estavam agitadas a semana inteira, não que estivesse interessadaem qualquer acontecimento que envolvesse meu aniversário, odiava a data e issonunca mudaria, será que não cansavam de me torturar? Minha dor nunca seria obastante? Não era revoltada e olha que motivos nunca me faltaram, mas sempretentei controlar minha raiva, pensava dez vezes antes de dizer qualquer coisa, nãome dava bem com a Sheila, ainda assim nunca deixei de ser grata por ter ficadocomigo e com o Nando, mesmo agora ele tendo que passar mais tempo na empresa,do na casa dele não restava muito para mim, ainda assim, a ele também era grata, afinal eu era o único motivo que ainda o mantém ligado a está casa. Joguei mais um dardo na porta, mas esse passou direto e bateu no ombro do Rodrigo, marido da minha tia, por sorte tinha abandonado os dardos
O lugar estava cheio, isso por si só já foi o bastante para não gostar, tudocheirava a álcool, cigarro e provavelmente sexo, combinações que não medespertavam nenhum sentimento no momento, a minha querida prima tinha indojunto, para aumentar meu animo, de acordo com o idiota do meu irmão, embora astentativas de animação dela fosse se esfregar no Fernando, realmente não sabia o quetinha vindo fazer aqui. O idiota a quem chamava de irmão segurava meu braço, oque me deixou ainda mas irritada, me sentia como algo que ele arrastava para onde queria, e pronto, queria apenas ir embora de uma vez, puxei meu braço com força e acabei tropeçando e caindo em alguém, era só o que faltava. Ao olhar para cima vi o homem em quem bati, é claro que seria a única a ir ao chão, e po
Quando chegamos a minha nova moradia já eram quase cinco da manhã, oNando não ia trabalhar no dia seguinte, ele passou a noite agarrado com a Luaname deixado de lado, o que me magoou, poxa era meu aniversário, mas não iriacobrar isso dele agora. Fui para meu quarto, só tinha uma cama, teria que voltar nacasa da Sheila para buscar minhas coisas, por agora só desejava dormi. Acordei com batidas na porta, gritei um entra ainda roco, era uma mulher alta,cabelos lisos, a encarei e me perguntei quem poderia ser, até que a própria seidentificou como sendo a secretaria pessoal do Nando e que o mesmo estava mechamando para comer. Aquele cretino já estava acordado? Busquei o despertador,mas não tinha nem criado-mudo ainda, quem dirá um despertador. joguei-me parafora da cama e fui no banheiro, lavei o rosto, e fui en
Sem nenhuma coragem levantei e fui em busca de comida, a casa estavacompletamente escura, tomei o máximo de cuidado para não bater em nada. Acheia geladeira, me servi de suco, fiz dois sanduiches e fiz meu caminho de volta aoquarto, estava quase chegando a minha porta quando um gemido alto chamouminha atenção, senti meu rosto queimar e praticamente me joguei pra dentro do quarto, soltei um sorriso nervoso e tentei esquecer, a cada momento pareciaerrado estar aqui. Abri o notebook e dei uma olha nas pastas que tinha separado para quandocomeçasse a faculdade, seriam de grande ajuda. Não estava com sono, na verdadeestava pensando no Sebastian, ele era lindo não tinha como negar isso, mas umcara que vai a uma festa daquela, devia estar querendo a mesma coisa que o Nandocom a Luana. Olhei o relógio, já se passavam da 00:
1 mês depois Estava tentando explicar pela última vez ao Fernando que estava indo para oaniversário da avó dele, e que não era um fim de semana romântico para eu perdera droga da minha virgindade, mas não adiantava? Parecia que ele me ouvia emcoreano, bufei e fui pro meu quarto. Sentei em frente computador e resolvoterminar o trabalho que o professor de cálculo tinha passado, por sorte estava indobem, sabia que devia as cursos preparatórios que fiz, mas ainda assim me dedicavade corpo e alma, a faculdade tomava a maior parte do meu tempo, o que restavaera direcionado ao meu namoro com o Sebastian, como ele tinha o hospital eestava se preparando para o mestrado acabávamos não nos cobrando tantoatenção, tentávamos conciliar nossos encontros com as folgas dele, e por