John já tinha visto desenhos do Templo do Oráculo em alguns livros e pinturas, mas pessoalmente era ainda mais impressionante.
Era exatamente como Jhanny descrevera de seu sonho. Uma enorme construção com colunas de mármore branco polidas, a imagem de uma garota sem expressão, segurando um livro aberto, entalhada na parede acima da entrada. Jhanny dissera que estava escuro, mas agora haviam dois braseiros enormes, um de cada lado da entrada, ardendo em chamas. Alguma coisa lá dentro chamava por John.
- Espera aqui, Jake. - John falou, quando o grifo pousou ao seu lado. - Descanse.
- O que eram aqueles... guerreiros? - Jhanny perguntou.
- Elfos. - John respondeu.
- Estão sentindo
Jhanny estava com tanta raiva quanto John pelo que Kallow falou da morte dos seus pais, mas ela sabia que ele estava jogando, então conseguiu se controlar. Ela o atacou pra valer quando os três partiram juntos para cima de Kallow. Ela e John com espadas e Lúcia atirando flechas. Kallow era muito bom e extremamente rápido, ele desviava das flechas de Lúcia e ainda conseguia se defender dos golpes dela e de John com bastante facilidade, porém, estava encurralado, se errasse poderia ser o seu fim. Jhanny usava sua habilidade de super velocidade para desferir seus golpes, ela e John atacavam sem parar, mas também tomavam muito cuidado para não serem atingidos pela espada flamejante do lord das trevas. Eles não sabiam o que aconteceria se fossem tocados por aquelas chamas. - Isso! - Kallow gritou. - Vocês são ótimos! - Ele gargalhou enquan
- Temos que mandar uma equipe de... - Thomas estava falando, mas parou ao vê-los invadir a sala de reunião. - Busca. - Ele finalizou.- Oh, aí estão eles. - Sther sorriu.- Equipe de busca para o quê? - John perguntou.- Nada, Canton. - Lincoln falou.- Era para vocês, mas já voltaram. - Thomas falou. - Já vou avisando que, independente do que vocês vão nos falar agora, vão ficar de castigo. Deviam ter avisado. - Lúcia riu, mas Thomas não.- Espera, isso é sério? Vamos ficar de castigo? - Ela parou de sorrir e ele assentiu. - Fala sério!
TON Ton estava tendo muitos sonhos estranhos ultimamente, mas esse era o mais real. Ele estava num lugar mal iluminado por uma fogueira de chamas verdes fantasmagóricas, parecia uma caverna. Ton ouviu uma risada fria e espera, ele olhou em volta e viu uma figura sentada numa espécie de trono no fundo da caverna, estava vestida em trapos, mas ele não via o rosto, exceto pelos olhos que brilhavam verdes como as chamas da fogueira. Ton decidiu se aproximar, não sabia se podia ser visto ou não, mas ainda assim se aproximou. A criatura não estava sozinha, em pé na sua frente havia um homem de aparência cruel e f
Jhanny Era a terceira vez seguida nesta semana. O mesmo sonho/pesadelo/visão/lembrança ou seja lá o que fosse aquilo. Sempre a mesma coisa. Uma mulher com longos cabelos lisos e loiros, olhos muito verdes e muito bonita. Usava um vestido medieval azul claro e uma capa de seda branca com capuz cobrindo parcialmente a cabeça. Ela estava correndo por uma floresta, desconhecida a Jhanny, parecia estar fugindo de algo ou alguém. Levava em seus braços, alguma "coisa", que parecia emitir sons, embrulhada em um manto de seda rosa que, por vezes, tambem se movia e colocava o que
Jhanny se sentou na cama e ficou pensando nos eventos de sua lembrança, ou seja lá o que fosse aquilo. Quem era aquela mulher? Seu rosto e sua voz pareciam pouco familiar a Jhanny. E o bebê? Sempre o mesmo sonho, ela achou que seria melhor dizer que aquilo era um sonho, e agora cada vez mais frequente e real. Jhanny respirou fundo se levantou da cama e caminhou para o seu banheiro. Jhanny Stone tinha 16 anos, morava com a sua tia em um apartamento alugado, de frente para o Central Park, em Nova York. Sua tia, Dhora Stone, era a sua única familia, era uma mulher muito bonita, pele clara, longos cabelos lisos e escuros, e olhos azuis claros, iguais aos da Jhanny. Desde que seu pai se fora, quando ela era apenas um bebê, sua tia Dhora cuidava dela como se fosse sua filha, e ela a amava muito por isso.
Lúcia estava na esquina do prédio onde morava com seus avós, encostada na parede esperando pela Jhanny. Ela estava usando uma calça jeans preta, um tênis branco e uma blusa vermelha. Seus longos cabelos castanhos ondulados estavam soltos.Lúcia morava com seus avós, num apartamento comprado pelos seus pais, que viviam viajando a trabalho. Viver com os avós não era ruim, eles eram ótimos com ela, viver longe dos pais e vê-los apenas uma ou, no máximo, 3 vezes ao mês é que não era legal. Ela sentia muita falta deles, por mais que eles não deixassem que nada faltasse para ela. Mas lá no fundo, ela sabia que trabalhavam tanto assim por ela, era o que sempre diziam, e ela acreditava nisso. Os avós da Lúcia eram aposentados, então não trabalhavam, eles eram William e Judy Carrow, os pais do pai da Lúcia. Ela olhou o relógio no seu pulso e olhou para a direção em que a Jhanny sempre vinha, avistando a garota se aproximar. Jhanny era a colega de toda
John torceu para que a garota, Lúcia, tivesse entendido e contasse ao seu tio, Thomas Johnson, o professor de matemática, o que tinha acontecido e que ele estaria com Jhanny.Eles não esperavam que isso fosse acontecer tão cedo, mas aconteceu. A garota viu uma das criaturas mágicas do mundo ao qual John, e ela também, pertenciam.Enquanto corria, ele pensou no que o seu tio disse quando eles chegaram em Nova York, para vigiar e proteger a garota de possíveis ameaças. Ele falou que por ser apenas uma descendente, de dois dos deuses mais poderosos de seu mundo, ela não despertaria tão cedo nenhum tipo de magia ou poderia ver algum ser mágico de seu mundo, a não ser que a levassem para lá, o mundo a que eles pertenciam. Mas parece que seu tio estava
Jhanny caminhou em silêncio, alguns passos atrás de John, ela estava confusa com tudo isso. Do que é que ele estava falando? Deuses da natureza? Filhos da natureza? E o que eram aqueles... gnomos? Gnomos que tinham roubado a sua mochila? Mas que coisa... estranha, ela pensou. Será que ainda estava dormindo? Sonhando? Não, isso era muito real. Ela não falou uma única palavra, continuou em silêncio. John também não dizia nada, mas, por vezes, lançava um olhar para ela que caminhava atrás dele. Ele falou que o Professor Johnson saberia explicar melhor tudo isso, ela esperava que sim. Ele era o melhor professor que ela e Lúcia já tiveram. John lhe lançou outro olhar. - Você está bem? - Ele perguntou. - Está muito quieta. - Eu estou confusa. - Ela respondeu. - Não sei se deveria estar ta