Treze

RICO

Acordei desnorteado, com uma zonzeira na cabeça. O sono ainda não tinha me deixado, meu celular não parava de tocar e eu quase deixei o moleque cair no chão.

O segurei pela camisa com uma mão e ajeitei ele em cima de mim, peguei o celular no bolso da bermuda. Ele ainda dormia, então atendi o celular.

— Porra, cadê você? Estamos te esperando atrás do hospital, parceiro — Sorriso falou um pouco alto e todo afobado.

— Calma aí, irmãozinho — me ajeitei na cadeira — Pra quê essa afobação, a Aninha tá bem? — Perguntei com receio e levantei da cadeira ajeitando o moleque no braço.

— A Aninha tá bem, caralho! Tô preocupadão com tu, pô — Falou suspirando — o Teixeira tá aí procurando a ninfeta dele. A garota teve um filho dele, mas abandonou o cria e saiu vazada — disse e eu logo liguei os pontos. O garoto ter a mesmo sobrenome nome que aquele verme não era nem de longe coincidência — pensei, ao lembrar da ficha.

— Então ele não tá atrás de mim?! — dei risada.

— Pelo menos hoje não. Mas s
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