Dezessete

5 meses depois.

RAEL

Depois da morte lenta e dolorosa do Teixeira, agora eu poderia dizer que tínhamos a paz que tanto almejavamos.

Não fomos cobrados, nem nada. Talvez ele fizesse mais mal a sociedade do que a ajudasse, e tivemos essa comprovação quando o pai dele apareceu aqui apenas para pedir o corpo do filho.

— Ele não era digno da sua profissão. Abusava muito do poder, e se quer fazia o seu devido papel como policial. Era odiado por muitos, e por causa disso, ele teve a morte como consequência — essas foram suas palavras enquanto olhava para o corpo do filho estirado no chão do valão.

O Talibã liberou para tirarem o corpo dalí, mas mandou o rabecão subir. Nenhum soldado iria ajudar em nada, e foi assim. A justiça do cara lá de cima tardou pro Teixeira, mas a do chefe veio só nos adiantamentos.

— Tô falando contigo, cara! — o Rico me deu um tapão na cabeça me fazendo acordar dos meus pensamentos.

Tava na casa dele desde cedo. Hoje era o aniversário da minha princesa e a Aninha t
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