Setenta e cinco

NEGUINHO

- Calma aí, deixa pelo menos eu respirar - Falei parando no portão, passando a mão no peito.

- Dário, pelo amor de Deus não vai desmaiar outra vez - A Martinha falou colocando as mãos na cintura, parando a minha frente - Vou te deixar cair no chão, garoto - Disse e eu olhei pra ela indignado.

- Que isso, cara - Desencostei do portão - Não vou não, amor - Passei por ela - Mas quem vai abrir a porta dessa vez é tu - Falei e ela revirou os olhos, indo na minha frente.

Ela passou na frente e eu fui atrás tentando conter meu nervosismo, o que era foda. Papo até de tremer eu tava. E pior que na primeira vez, menor, esse papo era bagulho sério e eu não queria nem imaginar como o Talibã reagiria agora.

- Tem certeza que hoje é um bom dia pra contar? - Perguntei assim que entrei, com ela na minha frente - Porra, Marta! Eu tô tremendo, cara - Falei parando perto do sofá.

- Vamos logo, para de graça - Ela falou me puxando, indo até a cozinha - Boa tarde família linda!!! - Me puxou, faze
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