Dezesseis

RAEL

Alguns tiros foram disparados ao longe e antes de sairmos, o Talibã entregou o moleque pro Rico dando a ordem pra ele não sair de casa.

O meu irmão ficou bolado por não poder ir junto, mas foi pra dentro de casa sem querer fazer alarde.

O Sorriso e o Neguinho desceram pra buscar o maluco, e eu peguei a moto levando o Talibã na garupa até a linha que dividia o morro, do matagal.

Estacionei alí, e ele desceu. Coloquei o descanso e desci, ajeitando meu fuzil. Coloquei o mesmo atravessado nas costas e cruzei os braços esperando, junto do Talibã os crias chegarem com o verme.

Não demorou muito e eles chegaram arrastando o Teixeira até onde estávamos e o jogaram no chão, empurrando à pontapés.

— Cadê o meu filho? — gritou exageradamente, assim que caiu aos pés do Talibã.

— Agora vai dizer que amava a putinha também? — Talibã perguntou e riu debochado encarando o policial, e erguendo o mesmo pela camisa o jogou em direção dos crias, fazendo eles segurarem o mesmo.

Fiquei observando tudo
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